28 fevereiro 2013

Constatação rápida...

'Mha rica filha demonstra ter o instinto maternal que sua Mãe, eu, possuía até ao dia em que lhe puseram a sua cria nos braços: próximo do nulo. Está, claramente, presente na maneira como "carinhosamente" segura a sua Fanny pela perna e a arrasta casa fora... Riqueza boa de sua Mãe!

Desde cedo...

... Francisca aprende o significado de carregar os Amigos às costas! Ou ao colo. 
Como deve(ria) de ser! 

27 fevereiro 2013

Óscares em versão retardada...

Não vi a coisa, estava ocupada noutros filmes. Vi os vestidos "blogo" fora e em sites da especialidade (leia-se: sites de cusquice). Como sempre, houve bonito, feio, sinistro, I die for e semelhantes. O que eu retive dos Óscares: Skyfall & Adele. Enquanto artista nunca foi das que andavam a passear-se nas minhas Playlists a toda a hora. Tem uma voz bonita, mas o último álbum chega a dar-me vergonha alheia por quem lhe partiu o coração (entretanto recomposto). Adiante. Acho-a uma mulher bonita, verdadeiramente bonita. Tem uma cara que considero lindíssima e adoro o facto de viver bem com o seu corpo, sem ceder a pressões de ditaduras de magrezas e estereótipos anorécticos (chega disso, digo eu...). Vale o que vale pelo que faz, não por ficar bem em leather pants. Desde que me lembro de ser gente, tenho um fascínio absurdo por tudo o que envolve o Universo Bond. Os carros, as engenhocas, as Bond Girls, o sarcasmo do James, o seu ar de Bad Boy e claro, as músicas. Conheço-as a todas, gosto de todas, umas mais, outras menos, naturalmente. A Skyfall, entrou para o #2 desta "playlist" automaticamente mal a ouvi a primeira vez (Nobody does it better mantém o #1). É perfeita, a Skyfall: tem o agridoce do mundo Bond, tem o score disfarçadamente lá pelo meio, tem mistério, tem envolvência e tem uma capacidade brutal de me mexer cá dentro e de me por a cantar (mal). E tem a voz da Adele, que apesar de achar que "nos 19" estava melhor que nos "21", em termos de letras e de enxovalhamento público, considero muito, muito, muito, bonita. Portanto, retive que a Skyfall ganhou um Óscar. O resto? Óh gente, o resto são trapos... Let the Skyfall !
P.S- o corrector automático diz-me que em vez "Óscares" deveria estar escritos Iscares... Está certo!

Nos entretantos...

Andei de DVD em DVD à caça da minha Marie AntoinetteNão a achei, diz que não mora cá em casa. Pena porque gosto imenso deste filme. Da cor, da vida, da estória, da História, do guarda-roupa e assim por diante. E sapatos, pois que sim, tinha sapatos para todos os gostos. O facto de ter acabado guilhotinada são pormenores aqui no meu caso. Maneiras que, não havendo DVD, arranjou-se a OST que muito me encanta também. Esta, por exemplo, anda por lá. E eu adoro-a... 
(...) 
Many miles from where I'm sleeping 
You share laughter in the evening 
As do I, in the great divine 
(...)
(e nisto, a minha criança dorme, drogadíssima do Aerius, pobre nem os olhos abre quase, eu tusso de gatas que de outra forma já não dá, enquanto estou na indecisão se sai pleura, se sai rim... A ver vamos...) 

Take me out!

Tenho ali bastantes maçãs que devia usar. Vão-se estragar e é uma pena deixar estragar o que quer que seja, quanto mais comida. Estou a pensar em Apple Crumble... Isto, de certo, é a febre que me impede de "sinapsar" correctamente ou efeito secundário de algum drunfe. Eu não faço Apple Crumble porque sim (mas como porque sim). Eu não penso na receita x e ai que vai ficar bom. Eu tenho de ficar boa... e sair de casa!!! E bem depressinha! 

26 fevereiro 2013

It's all about confort food...

Vamos ambas ficar boas, é apenas uma questão de tempo, nada de grave que medicação, sopas e descanso (o possível) resolvam. Obrigada a quem se preocupou e acarinhou "desse lado". Um grande beijinho!!! E no meio disto tudo, descobri (-mos) que tenho (temos) uma nova rede, tão válida como a anterior. Ninguém cai com rede, muito menos eu. E enquanto recupero, abuso da confort food. Porque me sabe muito bem!

25 fevereiro 2013

E assim, sem airbags, um choque com a realidade...

A Francisca adoeceu Sexta. Picos de febre elevada, tosse, vómitos. Sábado, urgência. Amigdalite vírica e adenóides novamente muito congestionadas. Sábado à noite, a dor de cabeça começou. Não liguei, não tenho tempo para frescuras de dores de cabeça. Domingo, a febre e a certeza que sim, que no meu tempo, teria de arranjar tempo para adoecer. Mas uma Mãe não se pode dar a esses luxos, especialmente se tiver a cria doente e se encontrar desterrada (e temporariamente sozinha). É aí, sem aviso, que se bate de frente com a realidade. É aí que percebo, finalmente e sem margem a dúvidas, que toda a minha rede, tão bem cimentada ao longo dos anos, não existe mais para me amparar. Não há Pais perto. Não há os Amigos de sempre, aqueles que sabiam o que trazer e o que fazer, perto. Não há D. Fátima. Não há os Tios queridos, sempre disponíveis. Não há o ficar na cama, dormir, curar, comer e beber, descansar. Agora, eu sou a Mãe. Eu tenho de cuidar, mimar, ajudar em primeiro lugar. Agora, há o juntar as peças todas, uma cabeça em dor agoniante, o corpo quente, o ouvido que incomoda, as costelas que doem da tosse, um rim que me relembra que sim, que é só uma questão de tempo, e cerrar os dentes. Sair da cama. Mudar fraldas. Alimentar. Tentar entreter. E esquecer a dor física. Não vou morrer por isto... Nem pelo que quer que seja que acredito ter sido a piquena a (carinhosamente) me dar, nem por um rim que me relembra heranças de família. Antes pelo contrário. Renasço. Renasço, ao saber que agora, aqui, alguém me recebeu de braços abertos, com um carinho indescritível. Sem perguntas, sem reclamações, sem exigências. Que, automaticamente, ao saber o que se passava, tratou de criar uma rede para me amparar, agora, em que preciso. Em que o corpo me falha. E renasço, ao saber a sorte que tenho de pessoas assim se cruzarem na minha vida. Em que acolherão a minha filha. Para poder cuidar de mim. E depois, cuidar dela. 

24 fevereiro 2013

Macaca?

Francisca , como faz o macaquinho? 
-(muito séria) Mamã! Uuuhhh-uuhhh-aaaah. 
Questão: o Mamã na resposta deve-se, apenas, a querer situar para quem responderia... Certo?

23 fevereiro 2013

Lei de Murphy pela boca da minha Avó...

... Se mal de burro, pior de arado ... 

Para se um dia me esquecer...

Gosto de ter tempo para mim. De me arranjar. De experimentar sapatos. De arranjar as mãos. De cores profundas nas unhas. De ver o cabelo solto e rebelde. De calçar saltos altos com jeans gastas. De usar óculos de sol mesmo em dias de céu nublado, porque a luz faz-me chorar os olhos. Gosto de ser assim. Se calhar, sou diferente de ninguém. Não me importa. Fica aqui, para se um dia me esquecer. Gosto de ser assim. E ainda mais de ser Mulher...

22 fevereiro 2013

Vale a pena pensar nisto...


Roubadíssimo, descaradamente, à minha querida M.P, daqui!

FALTA ESPAÇO PARA O SONHO



"As crianças portuguesas não são diferentes das crianças do resto do Mundo. Se excluirmos situações específicas e graves que têm a ver com a fome, a doença, a guerra, os maus tratos em geral, um dos grandes problemas da criança dos países mais avançados é a solidão.
Solidão é aqui tomada como um estado de “abandono” relativo. Levantar às seis da manhã. Lavar. Vestir. Alimentar. Transportar para o infantário. Deitar. Levantar. Comer. Deitar. Comer. Transportar para casa. Comer. Deitar. E tudo isto em situação de stress e de enorme fadiga dos pais e das crianças. Solidão como inexistência de tempo e de disponibilidade para o diálogo, a ternura e o jogo. A criança está tanto mais só quanto os seres humanos vão estando. Solidão e falta de espaço para o sonho.
Hoje, as crianças são “obrigadas” a crescer depressa. Falta-lhes tempo para “inventar”, para aprender fazendo “tolices “. Muito cedo a criança precisa de ter “sucesso” de ser a melhor. Não a melhor a brincar e a criar, mas a melhor na creche, no infantário, na escola. A mais bem-comportada. A que tem melhores notas! Classifica-se a criança pela sua capacidade de ser “igual” aos adultos e não pela sua capacidade de ser só (!) criança.
Muito cedo o adulto força a naturalidade da criança transformando-a num ser automatizado, intolerante, egoísta. Felizmente que nem sempre consegue.
É talvez nas classes média e média alta que a exigência dos Pais se poderá quase tornar numa forma de violência. As razões parecem simples. Nos extremos e por razões inversas, as crianças ou sobrevivem à custa da sua própria imaginação ou vivem com meios que talvez lhes garantam alguma liberdade. Na classe média o objectivo a atingir é sair dela. Aqui a criança corre ainda mais o risco de ser “robotizada”. Tem de ser “alguém” na vida. Desde muito cedo é “educada” para ser igual e se possível melhor que as classes altas. E sobretudo a este nível social que se tornou frequente ouvir “pelos nossos filhos fazemos todos os sacrifícios”. E fazem mesmo. Sacrificando-se e por vezes sacrificando as crianças. Não lhes deixando espaço para se exprimirem naturalmente e condicionando-as em função de um ou dois objectivos. A competição a qualquer preço e o sucesso social sem olhar a meios.
Claro que é bom ter sucesso. O processo para o atingir é que não se obtém num livro de receitas. Vai-se lá chegando com ternura e bom senso e sem nunca esquecer que as crianças, cada uma à sua maneira, necessitam de espaços de liberdade.
Pais. Tudo isto parece ser um pouco pessimista. Mas não desanimem. Nada na vida é uma fatalidade. Muitas vezes pequenas mudanças na rotina do dia-a-dia fazem a diferença. Vocês vão ser capazes! São capazes! Seguramente que vão poder encontrar um bocadinho do vosso tempo para dar mimo. Um carinho! Vai ser bom. Vá lá! Basta uma festinha e um colinho. Basta um gesto pequenino para nunca ninguém se sentir sozinho."

Professor Dr. Octávio Cunha

Mais uma voltinha...

... mais o Ben & Bruff e uns quantos relembranços das Queimas em versão lacticínios e não há carga etílica a anestesiar o efeito da coisa em mim. Qualquer dia, arranjo um avental de plástico e sopeiro-me de vez, com vontadinha (not in a million years). Ah, o maravilhoso mundo das Maleitas Infantis... 

Ah, Sexta-feira...

Existem auto-estradas. Existem estradas nacionais. Existem caminhos de terra batida. Todos eles vão dar a algum lado, todos eles levam ou trazem de e para. Todos eles, possivelmente, se interceptam em algum ponto no caminho que todos os caminhos fazem no seu caminho. Nem sempre calha percorrer uma auto-estrada. Às vezes, se se sair do directo e rápido, vê-se muito mais do que o que a alta velocidade permite: a visão em túnel, os separadores que passam a uma velocidade estonteante. Traço contínuo, traço descontínuo, liga o pisca, o olhar passa em fracções de segundos pelos retrovisores para confirmar que, apesar de a alta velocidade, é seguro. Sim, às vezes é preciso usar os outros caminhos, os cheios de curvas, por onde se vai lentamente. E apreciar. Saborear. Sem esquecer que eventualmente, se cruzam. Com calma, saborear cada bocadinho do bom que se tem, que se vê. E guardar, algures. Para que quando se retomar à auto-estrada, se lembrar que há outros caminhos possíveis. Todos eles válidos. Bom fim-de-semana! 

21 fevereiro 2013

Bom dia... Bom dia!

Amanheci num céu cinza. Não triste, eu gosto muito destes dias pardacentos, desta luz filtrada. De saber que há Sol na mesma, mesmo que não o veja, mesmo que o sinta de maneira diferente... Here comes the sun... Porque cada um vê e encontra luz onde quer, como quer... And it's alright... 

20 fevereiro 2013

Coisas que gosto e não me levam à falência...

De conduzir. Do barulho de um motor. Se for de um bom motor, melhor. Mas a gasolina. De pensar na explosão do combustível. De arrancar. De sentir a embraiagem. De ouvir a embraiagem de um carro desconhecido até descobrir o ponto. E de o sentir no pé. De saber a potência de um carro. Não os cavalos. O binário. Saber a quantas rotações por minuto é capaz de dar o máximo. Gosto de usar a caixa. E de reduzir sem ser sequencialmente. De quinta para terceira. E sentir o carro responder-me. E o som que faz. E o barulho que um motor faz quando corta. Aqueles segundos de máximo. Não gosto de usar cruise control. Aborrece-me. Gosto de sentir o carro. E que ele me sinta a mim.

P.S.-pensando melhor, poderá levar. Whatever ... Gosto!

Bom dia! Bem-vindos à... (qualquer coisa...)

De manhã, assassino o despertador do telefone. Triplo homicídio, preciso de três para ganhar coragem e deixar a cama. Se acordo por mim, estamos bem. Meeeeeesmo muito bem. Acordo devagarinho, fico ali, naquele limbo doce, envolta na minha cabeça e abraçada aos meus pensamentos, em estado puro. Acordo bem. Sem caras amarradas e incoerências atiradas ao ar. Adiante, não interessa ao caso. Já tentei acordar com tudo, desde passarinhos ao Mr. Kanye a gritar-me "Betteeeer, faster, stroooooonger". Mandei os passarinhos e o West aos cães. Bem, mas lá me levanto, verdade. Meia cega, verdade. A sonhar entre outros com um café, por favor, café, mais 5 minutos não posso, mas café, café, caféeeeee (pareço um bocadinho agarrada, não?). Hoje, fiz o mesmo de sempre. Mas não vi o Lego. E o Lego não me viu. E nenhum se desviou. Pus-lhe o pé em cima. "Tomei no cú" por manhã, como diz o outro. Sim, tomar no cú é muito chiquitérrimo, a plebe leva, os que podem tomam. Não interessa muito ao caso. O que interessa, é que me dói o rabo. Maneiras que... Bom dia gente!!! Bem-vindos ao (meu) mundo (des)encantado dos brinquedos... (mas tomei o café na mesma... há prioridades). 

19 fevereiro 2013

Coisas que gosto e não me levam à falência...

Gosto de entrar num qualquer sítio público, seja café, seja supermercado, seja loja e dizer bom dia. Ou boa tarde. Ou boa noite. De dizer obrigada. De pedir por favor. Não gosto de tratar quem está do outro lado como meu empregado. Gosto de dizer boa semana. Ou bom fim-de-semana. São pessoas do outro lado. Com estórias. Com alegrias. Com tristezas. Com vidas. Não são meus servos. E uma palavra simpática, não custa nada. Mesmo. 

Está tudo controlado!

Mamã, eu berro em decibéis impróprios à sanidade mental de um santo. Mas não te preocupes que estou jâ aqui a ler o papel do rastreio auditivo! Está tudo controlado!

18 fevereiro 2013

Pseudo-repa: o último grito em fashion babies!

Francisca tinha repa farta. Francisca não via nada à frente. Francisca come os ganchos e totós. Mãe achou que era tempo. Mãe esqueceu-se que é pouco dada a artes manuais e pegou na tesoura. Mãe cortou. Francisca ostenta uma pseudo-repa sinistra. Mãe acha que é só cabelo e volta a crescer, não deve ser levado muito a sério... Francisca continua feliz. É o que se quer!

Quais testes genéticos, qual é cara de uma...

Até pode não ser fisicamente parecida comigo... Pode-se olhar para ela e traços da Mãe, "biste-las". Mas o melhor teste para ver de quem é a raça da piquena é o do acordar. Sem dúvida nenhuma, 'mha rica filha é mesmo de sua Mãe . "Francisca, acorda, bom dia querida, bom dia, vamos dizer bom dia ao Senhor Sol"... "Não, não, nãaaaaao!" E atira-se de rabo para o ar de volta à cama, que horror, quero lá acordar, apanha a mantinha e enrosca-se de novo, enquanto resmunga qualquer coisa. Há lá prova melhor? Orgulho de sua Mãe, coisa fofa! (Claro que saiu da cama em protestos... Ainda não aprendeu os "mais 5 minutos, mais 5 minutos, por favor... " mas lá chegará!)

17 fevereiro 2013

Ena! Mais 20!!!

A Ana Maldivas que adoro e fiquei felicíssima quando voltou (obrigada Ana, por voltares, fazias falta!), passou-me um desafio semelhante ao 10+10. Mas desta vez, versão Maternidade...  Sendo assim, 10 coisas de que gosto muito e 10 coisas de que não gosto  nada Maternidade style...
10 coisas de que gosto muito : 
- De me dar a ela, sem reservas, sem medos, sem esperar nada em troca. De saber que parte de mim viverá nela, sempre, no matter what... ;
- De dar turrinhas "Tuc";
- De ver a Francisca feliz. A dar beijinhos na Mofli. A sorrir. A gargalhar. A interagir com uma facilidade boa com estranhos. Da simpatia com que diz (quase) sempre um olá e manda um beijinho a alguém. De ver que a minha filha é uma criança feliz;
- Da maneira melada e chantagista como diz "Mamã, Mamã, mha Mamã...";
- De ver como cresceu. De como de uma bebé enfezada se fez uma Toddler desenrascada, palradora, sorridente. E de saber que contribuí largamente para isso. De imaginar como crescerá, como será. Sem grandes exigências, apenas que seja e, dessa não abdico, uma pessoa boa;
- De saber que mesmo que tudo mude, haverá sempre alguém capaz de me amar incondicionalmente;
- Do poder curativo e milagroso dos meus beijinhos; 
- De escolher roupinhas, sapatinhos, pipizadas que tais. É brincar às bonecas, versão veste-lá-a-criança-escorregadia. Mas gosto! (aproveitar enquanto deixa...);
- Do calor no meu coração quando a vou buscar ao fim do dia. A maior parte das vezes, vê-me, sorri-me e continua na vida dela na Escola. Sim, a Francisca não é da equipa "A minha Mãaaaaeeeee, salva-me, leva-me, tira-me daqui". Muitas vezes, continua nas suas ocupações, feliz e contente e "Óh Mãe, espera aí, faxfavôre". E eu não me importo, verdadeiramente nada. Tranquiliza-me vê-la assim, sinto que fiz uma boa escolha. Dá-me paz; 
- De dançarmos em pijama na sala. De a levar em valsas rodopiantes ou coreografias disparatadas e de ver como isso a faz sorrir. 
10 coisas de que não gosto nada : 
- De maleitas infantis. P'lo amor da santa, nunca levei com tanto vómito de jacto em cima como nestes quase 18 meses. E fui a muitas Queimas das Fitas! Da última vez que uma atacou cá em casa... Mal ouvia o som, corria para o outro lado da sala. E pensei em usar uma viseira. Da próxima, talvez use mesmo; 
- De ter de ser mais organizada. Verdade que não gosto de grandes planeamentos. Mas se quero manter-me para além do "eu" Mãe, exige algum (muito) jogo de cintura para ter tempo para mim;
- Dos que querem que uma Mãe seja "só" Mãe. Eu cá quero é que vão morrer longe. Uma Mãe é Mulher antes de mais, antes de tudo. Não morri para a vida por ter sido Mãe, lamento informar;
- Da maravilhosa estupidez com que uma Mãe é posta em causa. Que não se faz assim. Que não sabes educar uma criança. Que está tudo mal. Caríssimos, eu sou boa a pedir ajuda quando preciso dela. E se quero opinião, também peço e, mesmo que não peça, se for válida, aceito, ouço e penso sobre. Não sou a Mãe perfeita, não caminho para lá e não estou interessada nisso. Mas gosto muito que me ensinem, gosto muito de aprender. Leio e pergunto muita coisa. Mas não gosto que me apontem o dedo porque hoje chove, ok? ;
- De mudar fraldas. Um charme, mudar fraldas. E fico-me por aqui em relação a fraldas business... ;
- De a Francisca ainda não falar claramente para me conseguir explicar se lhe dói alguma coisa, onde dói, se teve um sonho mau... É aflitivo quando ela berra e se tenta perceber o porquê;
- De a ver doente. Felizmente, nunca teve nada para além do normal nas crianças. Mas não gosto de a ver doente, mesmo que saiba que assim, também cria resistências;
- De me levantar a meio da noite. Primeiro, porque eu gosto de dormir. Segundo, porque me espeto sempre em qualquer coisa. O que vale, é que é raro...;
-De quando lhe dá a pseudo-TPM. Grita, berra, esperneia, drama queen style. Arqueia as costas, rebola, grita mais alto. Um drama, um horror e a minha Mamã é máaaa, máaa, não me deixa espetar a tesoura na caaaaaara, má... Enfim; 
- Quando a hora da refeição se transforma numa pocilgada da pior espécie. Comida all over. Não tenho paxorra. 
 E agora, gostava muito que a Magui, a M.P e Raquel dissessem de sua justiça sobre as suas 20 pérolas da Maternidade!

Eu quero é uma vaca!

'Mha rica filha é criatura para virar meio litro de leite (sim, 1/2 litro, 500 ml) de manhã. Sem esforço. Mais que viesse. Calculo que ter uma vaca no meio da sala me seja mais económico. E dá um ar rural à coisa. Saudável até.  

16 fevereiro 2013

Coisas que gosto e não me levam à falência...

Chá. Gosto de chá. Mas não de Chás das Cinco, dispenso, obrigada. Gosto de chá ao fim da noite ou de madrugada, whatever, noite dentro, tarde, silêncio. Não bebo em chávena. Gosto de canecas. Com chá fumegante. Verde. Preto. De Jasmim. De Hipericão. De Cidreira. De Lúcia-Lima. De Carqueja. De Hortelã-Pimenta. Sem açúcar, sempre. Não gosto de chás muito doces. Ou de frutos vermelhos. Ou de maçã e canela. Gosto da simplicidade e do conforto que uma caneca de chá quente nas mãos me dá. E do quente que me deixa no peito. 

E por falar em estrelas...

... lembrei-me desta!  
(...) 
There is nothing special about me 
I am just a lil star 
If you try to reach out and touch me , you'll see that I'm not really that far 
I may not be the brightest nor am I the last one you'll see 
But as long as you notice, that's just fine with me 
Everything's just fine with me 
Everything's just fine with me 
Just keep trying and trying 
It's just a matter of timing 
Though the grinding is tiring 
Don't let 'em stop you from smiling 
Just keep trying and trying 
Sooner or later you'll find it 
It's surprising how inspiring 
It is to see you shining 
'Cause in the dark of the night you're all I can see 
and you sure look like a star to me... 
(...)

Se podia ter sido pacífico? Podia, mas não era a mesma coisa...

Fui a Casa e levei uma saca de viagem. Voltei a casa e trazia a mala (gigante) do carro cheia. Desconfio que a coisa terá sempre tendência a piorar mas não choro o que trouxe: o  melhor húngaro do Porto, pão Transmontano, alheiras e outros mimos que tal, compras de supermercado para uma família de 6 (Mãe, o Burgo é o fim do mundo mas ainda tem supermercados... mas de borla... adiante!). Agora vamos fazer este exercício mental, que consiste em colocar tudo isto: uma mala (bagageira também é muito bom) cheia, juntamente com uma Toddler, uma micro cadela e uma Mãe meia destrambelhada, neste cenário: isto são quê, uma da manhã para aí, está frio e ah esperem, pois... ahahah tão bom, sozinha! Mas, mesmo assim, a coisa poderia ter corrido bem, que já aconteceu muitas e diversas vezes. Mas ontem, tinha de ser diferente, porque sim, é para dar emoção. Francisca acordou e berrou como se não houvesse amanhã. Mofli decidiu fugir. Eu fiquei encostada ao carro, meia parva, a olhar para uma que berrava como se estivesse a ver o fim dos dias em fogo e uma coisa peluda a ficar ainda mais pequenina rua acima. Por momentos, deu-me uma vontade enorme de rir. Depois ri-me mesmo, fazer o quê? Deixei uma na cadeirinha com a pépé, aconchegada e em segurança e fui a correr, do alto do salto, rua acima. Sim, a Mofli é um poço de obediência. Voltei. Peguei na cria e deitei-a. Achou giríssimo berrar assim uns 45 (talvez 75, eu sei lá) minutos seguidos. Mas berrar com vontade, nada de mariquices de chorinhos. Be-rrar. Já não me apetecia tanto rir, estava mais menina de me atirar aos vícios com vontadinha. E nem bebo whisky, senão creio que teria ido junto com o cigarrinho. Lá se calou, eventualmente. E depois, que é só para ninguém achar que a coisa era para meninos, exercício físico. Verdade!!! Ou subir 2 andares 6 vezes seguidas com sacas, saquinhas e afins não conta? (ai de quem diga que não conta!!). Esperem, 7, porque entretanto os bilontras fugiram e eu andei a correr escadas acima, escadas abaixo atrás deles. 7 1/2 vá. 
Portanto, é isto a minha vida! E sabem que mais... Bom dia! Bom dia! 

15 fevereiro 2013

As Estrelas, não posso...

Gostava muito... mas não posso, Francisca. Darei a minha Vida por ti com um sorriso se o for necessário. Secarei todas as tuas lágrimas. Cantarei e dançarei para te ver sorrir. Iluminarei os teus dias como sei, aquecerei o teu corpo com o calor do meu, terás o meu regaço para descansar a cabeça dos golpes que sei, indubitavelmente, que a Vida se encarregará de te dar. Ajudar-te-ei a crescer com eles e a ver o que de bom se tira quando nos tiram o chão de debaixo dos pés. Darei todo o conforto que as minhas mãos frias conseguem. Mas enquanto adormeces e me pedes as estrelas que projecto no tecto para ti, não posso. Nem as que existem no céu. Nunca tas poderei dar filha. Mas prometo que te levo a ver o céu estrelado. Elas estão lá, também para ti, minha Lil' Star! 

Ah, Sexta-feira...

Existe qualquer coisa que nos prende: às pessoas, aos sítios, aos cheiros e sabores. Qualquer coisa que não se define, mas é essa qualquer coisa que se entranha na pele, que fica em nós. No fundo, é a prisão mais livre possível... Fisicamente, podemos estar longe, até mesmo do outro lado do mundo, que não importa. Vai em nós essa qualquer coisa, corre célere nas veias, vive no olhar, é capaz de nos deixar em êxtase, mesmo que fisicamente distantes. São as qualquer coisas que nos dão vida e nos definem. Parte das minhas, deixarei aqui, fisicamente, hoje. Mas sei que estão gravadas na minha pele, sempre. E mesmo recebendo o fim-de-semana longe do "meu", nunca ninguém, por mais que queira, o tirará de mim... Bom fim-de-semana!

14 fevereiro 2013

Say yes...

... to the shoes!!!

Friends on "balentinos"...

... dá algo como o macaco gosta da banana...

Princesa sem Reino, contai se "isso" corre bem...

Então não? M a r a v i l h a !!!

10+10!

Ana , que tem este Ginkgo delicioso, passou-me o desafio de em 20 linhas falar de mim: 10 coisas de que gosto muito e 10 coisas de que não gosto nada.
10 coisas de que gosto muito:   
- Da maneira como a Francisca estende os braços para mim de manhã e diz "Mamã..."; 
- De rímel; 
- De ver a Francisca e a Mofli brincarem juntas; 
- Do cheiro a terra molhada; 
- De saltos altos; 
- Do cheiro do verniz acabado de pintar; 
- De dar uma boa gargalhada; 
- Da minha Cidade; 
- De conduzir; 
- De água quente a bater-me nas costas. 
10 coisas de que não gosto nada: 
- De acordar com berros. No geral, não gosto nada de acordar, mas então se for com berros, estamos muito mal...; 
- De ficar com os saltos presos na calçada; 
- De me sentir usada, descartável, acessória; 
- De passarinhos em gaiolas; 
- De cheiros muito fortes e doces; 
- De bacalhau de outra forma que não em bolinhos ou pataniscas; 
- De quando as chaves caem para debaixo do banco do carro e tenho de fazer contorcionismo para as resgatar; 
- De estereótipos; 
- Do sentimento de impotência; 
- De estilhaçarem a confiança que deposito.   
Magui... é a tua vez!!! 

Óbvio...

... que sou uma pessoa que acorda facilmente... 

13 fevereiro 2013

E ao fim do dia...

... do dia com luz, sinto-me. Sei-me. Cada bocadinho de mim que existe atrás de muros, portas, fachadas. Respiro mais fundo. Sorrio um bocadinho mais. Porque sei-me nestas fachadas velhas, gastas pelo tempo, pelo que lhes foi marcado mas ainda assim, imponentes. Sinto-me neste Mar. E respiro fundo mais uma vez enquanto sorrio ainda um bocadinho mais. Porque simplesmente, é (-o) assim! Numa altivez de milhafre ferido na asa. No meu pequeno mundo neste Mundo.

Bom dia! Bom diaaaaaa!

Tic tac. Stop! 3 dias de trabalho. 3 dias aqui. 3 dias no que "é meu".

12 fevereiro 2013

Bom dia... Bom dia...

 
Acordei por mim. Do nada. Sem despertadores. Sem crias pedindo o conforto da Mãe. Sem gatos enlouquecidos. Sem micro cães a pinchar-me em cima da cabeça. Do nada, acordei. Não vi as horas imediatamente, como habitual. Não saí da cama, o quente envolvia-me num abraço comprometedor bom. Hoje, não houve pressa pela manhã. Nem chaves que insistem em desaparecer, nem casacos para colocar, nem computadores para guardar. Hoje, saí lentamente, sem pressas, da cama e procurei um agasalho. Hoje, houve o abrir as cortinas, devagarinho e deixar que a luz me cegasse momentaneamente. Hoje, houve o não fazer barulho e deixar a Francisca dormir mais um pouco, ao ritmo dela, no tempo dela. Hoje, houve o sem pressas deixar-me, permitir-me, ouvir este (doce) silêncio, no começo de mais um dia... E então, que seja um Bom dia! 

11 fevereiro 2013

It's (I'm) all about jeans!

(Zara) 
Avó, eu prometo que ainda posso comprar calças normais e que não preciso que me remendes os jeans. Mas gosto mais assim, fazer o quê? Vou tirar ao calhas, a ver qual sai para a saca. Ora, vamos lá a ver... (não hoje, mas vamos!)

Dear Monday...

... quando crescer, vou dormir a manhã inteira, quente, em preguiças que me lembro e que me apetecem. Quando crescer, vou ser sócia de uma empresa qualquer de café, terei quotas generosas e o café sair-me-é muito mais em conta e vou tomar todinhos que quiser, to-di-nhos. Quando crescer, para além de saber tirar fotos bonitinhas, vou saber fazer aqueles efeitos na espuma do leite, todos póneis. Com o sono com que estou, parece-me um bom fio condutor para projectos e ambições: efeitos na espuma do leite... Bom dia! 

10 fevereiro 2013

E se...

... no mesmo dia, a horas distintas, de sítios distantes entre eles, 4 Amigos diferentes ligassem ou mandassem mensagem, só a dizer que queriam saber se eu estava bem? Que queriam saber de mim, porque tinham saudades? Que me sentem a falta mas que não se esquecem de mim. Porque a vida pode mudar toda, mas não nos muda.   É bom, é muito bom. Aqueceram o meu coração! Obrigada... 

Bom dia.... Bom dia!

Gosto de torradas. De pão de forma. Ou de fogaça. Ou pão, pão normalzinho, que segundo me ensinam, se diz papo seco onde vim aterrar. Pão é pão, whatever.  Com pouca manteiga. Ou com doce de laranja amarga. De pão de forma, tem de ser cortada em três fatias. A do meio é a melhor, guardo-a sempre para o fim. Gosto delas tostadas, quase a chegar ao queimado. Gosto do cheiro de torradas acabadas de fazer. E acho piada a limpar as migalhas que ficam nos cantinhos da boca, teimosas, enquanto devagarinho, acordo... Sem pressa... 

09 fevereiro 2013

Eu, a chiquitérrima ...

Hoje, decidi ser pónei de chiquitérrima. Apeteceu-me (sort of...). Maneiras que achei que devia fazer 80 km para fora do Burgo para vir tomar café. Isso, tomar café dá bom ar e não preciso de dizer ao que vim. Trouxe, obviamente, a cria. Como chiquitérrima devia dizer que ouço passarinhos. Mas a verdade é que Francisca comeu os dois sapatos pelo caminho, manchados de baba estão agora, passou 567 vezes os braços para fora dos cintos, fazendo 567 a Mãe encosto à berma e fez o favor de fazer cocó. Agora. Ideia de merda querer ser chiquitérrima !

Bom dia, bom dia!!!

Mamãaaa, Mamãaaaa, Mamãaaa (credo, como é dez reis de gente berram tão alto? Parece que me estão a dar com testos na cabeça, menos, menos!!!). Mnham mnham. Festinhas brutas que doem, parecem-me mais agressão, mas sei a intenção da piquena. Vá, havemos de chegar ao delicodoce, por agora é tudo cheio de força. Mas ainda levei um abracinho nas pernas do nada e não digo que vou daqui. Ti'-tá Mamã, Ti-tá, enquanto me pede as mãos para dançar. Olá fim-de-semana. E de repente, sinto-me bem, muito bem e baixinho, baixinho, sai qualquer coisa, assim :  
(...)
Yes I am 
Yes she is 
Even when I'm a mess 
I still put on a vest 
With an S on my chest 
Oh yes 
I'm a Superwoman
Bom fim-de-semana! 

08 fevereiro 2013

Descompensei!

YMCA no VH1. E eu, descompensei. Eu explico: o mais óbvio seria pensar, "ai que giro, olha das festas de garagem!". Mas não. Faz-se a coreografia para a cria. E cria imita. E Mãe ri-se como uma perdida. E a sorte, é que só a Mofli aprecia a (decadente) cena! (gaiteira in the making, yay!)

Ah, Sexta-feira...

Ah, hoje é de Carnaval. Portantos, a ver, o que acha a minha pessoa do Carnaval? Qualquer coisa entre o horrendo, o sinistro, a náusea e o drama. Não, a Francisca não se vai mascarar. Não, eu não me vou mascarar. Ou melhor, ela pode ir de Terror d'Aldeia, o habitual e costumé. Não gosto de Carnavais. Não gosto de pré-adolescentes e adolescentes mascaradas de tramp. Não gosto de mulheres de carnes fartas a abanar-se no meio da rua com um frio do camandro. Não gosto de ver os meninos a passear pela rua. Está bem, está bem, eles gostam, diz que a minha um dia também há-de lá chegar. Nesse dia, mascaro-a de Leia. Assim, sem discussões. Pode ser Princesa (é a Rainha do meu coração) mas ao menos uma que não viva num castelo e mundos encantados, não dou para o peditório da treta dos fairy tales. A vidinha não é rosa, é bem melhor que isso, mesmo com cinzentos e negros. Portanto, o que tenho a dizer do Carnaval? Nada. E de Sexta-feira? Ah, coisa boa!!! Docinha, docinha, docinha... Com sol, muito sol... 

07 fevereiro 2013

Ah, Fevereiro é muito lindo...

Se recebo mais um e-mail que seja hoje a relembrar-me ( eu não quero saber!) que dia 14 é Dia dos Namorados e se já tenho a "pelúcia" perfeita para ofertar, sou menina de me fustigar na esquina da secretária com fé! É que faço reacção anafilática a essas coisas. Credo!

Deixa-me lá tapar os ouvidos que hoje é dia de Oksana...

Oksana dá-me emoção pela manhã. Nasceu-lhe o Neto ontem, lá longe. Oksana espera até me apanhar desperta e decide contar-me os pormenores do milagre do nascimento da criancinha. Vou ter pesadelos...

06 fevereiro 2013

Finais de tarde, assim...

Tenho papel e papéis e "papeles" para ler e rabiscar até sei lá onde e words e pdfs e páginas online abertas e mais umas quantas coisas ao ponto do computador me querer bater. Tenho migalhas de bolachas de aveia all over the place. Tenho o sol a bater-me na cara. Tenho os meus phones. E tenho esta comigo, neste final de dia... E está-se muito, muito bem! Sempre me dei muito a "keep my hands of the wheel"... 

Já passou?

Não vejo notícias há uns dias e ando muito bem, obrigadinha. Leio o que me interessa e para não viver numa gruta. Mas pergunto-me... já acabou a novela do Franquelin? É que só me apraz dizer que, com um nome assim, os Pais não deviam estar muito felizes. Que cruz...

Bom dia, bom dia...

Hoje, em versão "zeiteira". Tudo atrasado, nada de novo. Francisca acorda a custo e bebe, pastelona, o leite. Toda prontinha, cheirosinha e fófinha. Mãe vai buscar qualquer coisa, sei lá, assim, tirar mais um café. Mãe vira costas. Mãe não presta atenção ao silêncio de mini. Mãe vira-se para encontrar Francisca a descobrir os poderes hidratantes da manteiga. Na roupa, no chão, na cara, na Mofli que teve a infelicidade de ali passar por perto. Maneiras que olha, azeiteirice (eu sei que não é azeite, mas gosto assim) foi coisa que nos assistiu esta manhã... Bom dia!!!

05 fevereiro 2013

Coisas para lá de muito boas...

E-mails. Em catadupa. Uma diz, as outras gozam, outra acrescenta o esfola e todas deitam lenha na fogueira. E-mails com vários endereços. Todas diferentes entre elas.  Sushi vai na vassoura, queremos todas contentinhas. A lembrança do Indiano e dessa noite do Demo, é que foi a comida que caiu mal a uma, as outras ampararam a gastro alcoólica. E ainda dá estória na história da gente. E-mails. Muitos. E pão com chouriço na barraca? Pergunta à Mãe de família que ela deve saber tirar nódoas de caril. Estás doida, isso estraga as unhas! Google it. E-mails que me fazem rir no meio da rua ou onde os leio, onde posso. E-mails. E de repente, tenho outra vez vinte e muito poucos e o que eu quero é Saturday Night Fever. 

Eu, a duas...

Fui programada para ver tudo preto no branco. 1+1 são dois. Fui programada para não ver os resultados à luz das emoções mas da frieza do 1+1 serem dois. Fui programada para que apenas as diferenças estatiscamente significativas sejam tomadas em conta. Mas fui também programada para dançar e viver com cor de acordes. Por isso, coisas estranhas sucedem-se. Como entre um ficheiro e outro, sério, sisudo, branco e preto, sentir que o meu corpo me desobedece e vai, sem eu lhe dar ordem para, mesmo sentada. E fico na dúvida se eu sou duas, se há duas em mim ou se afinal toda eu sou assim, um conjunto díspar alternando entre os erros de programação humana... 

Bom dia, bom dia...

Cheira a café. E a pão fresco, acabadinho de cozer. Cheira muito a café e eu, deixo-me levar no cheiro que lentamente, docemente, me arranca dos sonhos. Cheira a bebé, cheira a creme de bebé e a birrinha de bebé. Cheira a sorrisos envergonhados, sorrisos rasgados e a gargalhadas e a turrinhas Tuc. Cheira a mimo. Cheira a Light Blue acabado de por. Cheira ao meu creme, fresco, suave, quase imperceptível.. Cheira a mais um dia em que estou por cá. E é bom, é muito bom... Bom dia! 

04 fevereiro 2013

Tudo se arranja...

 
... até maneira de eu deixar de reclamar contra as rádios que me entram bólide adentro. 
(e sim, o meu micro é um poço de migalhas e migalhinhas e brinquedos e o que mais vier...Voluntários para aspirar? Bem me parecia... ) 

Dear Monday...

... soma de Domingo e subtracção de Terça. Três vezes nove vinte e sete, noves fora nada e e eu tenho é um sono que benzá Dios menina. Alguém me faça o milagre da multiplicação do café, p'lo amor da Santa!!! 

03 fevereiro 2013

E é isto, a minha vida...

(Depois, a Mãe que lave e arrume e se faça útil à sociedade...)

Noites longas on Sunday mornings...

Durmo, cada vez mais, menos. Nunca fui de me deitar cedo, sempre fui uma noctívaga por excelência. Desde que me lembro (e me deixavam, claro) que a cama me sentia madrugada dentro já. Hoje em dia, o mesmo acontece. Mas cada vez, durmo menos. Agora, a manhã começa cedo, com um "Mamãaaaa" do outro lado do corredor e uns braços esticados, pedindo o conforto do meu colo e do meu abraço. Poderia dizer que fico a vaguear na net, que vejo filmes, séries, que vegeto no sofá. Mas a verdade, é que depois de a Francisca deslizar para o mundo dos sonhos, o computador é o meu companheiro de longas horas. Trabalho com dedicação. Trabalho porque tenho responsabilidades e nunca, até hoje, falhei nelas. Trabalho porque, apesar de isto não ser um mar de rosas e muitas vezes, me sugar as energias, gosto muito do que escolhi fazer, enfrentando os narizes torcidos e reprovadores da família. Trabalho porque não quero desiludir quem me estende a mão e confia nas minhas capacidades. Nunca nada me caiu no colo. Tudo o que consegui, foi fruto de esforço, de luta, de dedicação. De procurar, de tentar, de falhar cada vez melhor. Nunca usei o trunfo do factor C. Não critico ou aponto dedos a quem o faça, são opções tão válidas como as minhas. Mas nunca, apesar de o ter à distância de um pedido, o usei. Sabe-me bem conquistar as coisas a pulso. Sentir que são o resultado do meu esforço, que me saem da pele. Dias há em que as olheiras ocupam quase todo o meu rosto. Mas não me importo. Um dia, espero, a Francisca olhará para a Mãe e para além de tudo o mais, conseguirá sentir orgulho na Mulher que a Mãe é. 

02 fevereiro 2013

Definição de novas tecnologias...

... as in Aipadis & Aiphonis à lá "campo": Vidros. "Vocêmeces andam sempre aí c'ós vidros..." 
É isso aí, sem tirar nem por. 

Ração, Mofli e olhares que matavam se pudessem...

 
A Mofli está, desde há uma semana, mais coisa menos coisa, na sua crash diet "ou-comes- ração-ou-ração-comes", depois do episódio de doença e de me terem sido puxadas as orelhas (bem puxadas, mea culpa) devido ao cardápio animal. Maneiras que até à data, a coisa correu da seguinte forma: a princípios, o prato cheio de comida, a promessa que a bicha não me morria esfaimada e a bicha sentada ao lado do manjar a pensar que eu tinha enlouquecido, com uns olhos tristes como a noite. Troca de ração a ver se lhe abria os apetites, uma mais enfarta burros que a bicha é escanzelada. O prato cheio de comida, a promessa que a bicha não me morria esfaimada e a bicha sentada ao lado do manjar a pensar que eu tinha enlouquecido, mas agora com um olhar que, traduzido em linguagem de gente, se assemelhava a um "és uma cabra insensível, óh pra mim aqui cheia de fome". Tive dias em que temia chegar a casa e descobrir que Mofli, com a sua mandíbula poderosa, tivesse devorado a Chica, gata farta de refêgos. Mas não. Aos poucos, lá começou a comer o que lhe calhava no prato. Não muito convencida, mas come. E eu admito que é um alívio não ter de chegar a casa todo o santo dia, e para além da sopeirice habitual, ainda ter de confeccionar manjares caninos. Win win! 

01 fevereiro 2013

Sweet tooth...

E duas das coisas de que gosto muito...

Coisas que gosto e não me levam à falência...

Gosto de camisas. De riscas ou lisas. Não gosto de camisas com flores em mim. Mas podem ter riscas de várias cores, não me importo. Gosto de camisas cintadas mas gosto mais, muito mais das "boyfriend ones", aquelas que parece que foram roubadas das costas de uma cadeira, entre "correrias e pressas". 

Ah, Sexta-feira...

... de uma semana dividida entre cá e lá e no fundo, lado nenhum. Entre o que me é familiar e o que (ainda???) não me diz nada. Entre ruas que conheço de olhos fechados e ruas de uma cidade que não me quer. Coisa estranha de se dizer, que uma cidade não quer alguém... Até pode ser, who cares anyway? Faço coisas parvas, como ir por um caminho diferente de manhã, depois de deixar a Francisca na Escola. Talvez porque ache que eu também tenho de fazer a minha parte, também tenho de dar algo de mim ao sítio onde estou, também tenho de dar o benefício da dúvida e do desconhecido e por isso, querer saber, conhecer, perceber. Mas a sensação é sempre a mesma. Perco-me em ruas de sentidos únicos, ruas estreitas de calçada e demoro-me nestas andanças, enquanto a melodia vai saltando de rádio em rádio. E mesmo assim, mesmo fora de rota muitas vezes e sentindo que não, que esta cidade não me quer no seu ADN, fico. É que dê por onde der, o rio corre sempre para o mar. Sempre. Seja aqui, seja onde for. Por isso, venham daí mais dias em que me perco, dias em que já não sei muito bem onde o Norte fica, dias em que todas as rádios que sintonizo me fazem carregar no botão de forward. Dias em que me perco na minha cabeça em pensamentos soltos. Porque sei, indubitavelmente, que me encontrarei de novo. Uma e outra vez. 
Bom fim-de-semana!