31 dezembro 2012

Princesa sem Reino, que fazeis nas últimas horas de 2012?



Dou banho ao cão (cadela). Literalmente!

2013...

 
Podia pedir o Euromilhões. Podia pedir o Mundo. Podia pedir saúde para mim e para os meus. Podia pedir que a vida fosse mais assim, ou mais assada, mais cor de rosa ou cor de burro quando foge.  Podia pedir mais uns trapos, mais dias de sol na eira e chuva no nabal, mais vento e menos nortadas. Podia pedir paz e amor para o Mundo. Podia dizer que 2012 foi um ano de merda, que 2012 foi best of the best, que 2013 é que vai for.  Podia pedir para realizar toda a minha Bucket list mas seria um pouco tétrico... Sobretudo, em 2013, quero pegar nela ao colo e ver que a cada dia que passa o ventre que a gerou já não lhe é o suficiente. E é bom, muito bom, ver que o Mundo é um brinquedo nas mãos de uma criança. Quero mais ronha no sofá, mais mimo, mais beijos, mais nós, mais a minha mão na tua e as duas são apenas uma, unidas pelo invisível que se torna palpável neste uníssono.  Quero acarinhar os meus 4 patas x3. Quero mais café e mais chá e mais gomas e mais massas e mais cheesecake e mais disparates e mais rir até às lágrimas. De 2013, quero o que cada dia me trouxer e saber tirar do inesperado o melhor que me pode dar. É tudo o que quero de 2013: um dia depois do outro. 

29 dezembro 2012

Filmes que tocam...


Não é um feel good movie. Não é um filme de coração apertado. Não é um filme pipoca. É sim, um bom filme, um filme pica miolos. Gostei imenso.   
" Our lives are not our own. We are bound to others. Past and present. And by each crime; and every kindness we birth our future. "

Podia ser pior, não é?

Primeiro foram a porcaria das galinhas. Doidas, tresloucadas, capazes de me fazer encarnar uma personagem Kill Bill versão cabidela. Depois passou. Agora é o Manah Manah tú-tú-túruru. Manaaaaaah Manaaaaaaaah grita ela quando vê um phonis ou um computador. Manaaaahhh MANAAAAAHHH. E vê over and over again. Até à naúsea de quem se encontra por perto. 25 vezes seguidas. 25 vezes senhores. The question is: what is a Manah Manah? Não sei, mas parece-me bicho a precisar de ir à depilação. Ela gosta, dança, bate palminhas, abana o rabinho. Caladinha e feliz que é o que se quer. Por isso, the question is: who cares? 

28 dezembro 2012

...


Nós...

Feliz. Contigo. Nos nossos recantos da nossa Cidade.

Ah, Sexta-feira...

A última Sexta feira deste ano. A próxima será já num outro ano, num caderno limpo onde os decalques de 2012 estarão marcados mas invisíveis. Não importa, será sempre Sexta-feira desde que me traga um sorriso mais aberto, será sempre, sempre, sempre bem vinda. Acarinho quem e o que me rouba sorrisos sem pedir nada em troca. Acredito que o que nos faz sorrir faz-nos bem. E que no novo ano que espreita ao virar da esquina, que Sexta-feira não deixe de me sorrir todas as semanas. E eu? Eu prometo que lhe devolvo o sorriso... 
Bom fim-de-semana!!!

Let me drive you home... (Bom dia!)

I never said I was perfect  
But I can drive you home  
I got down on myself  
Working too hard  
Driving myself to death  
Trying to beat out the faults in my head  
What a mess I've made  
Sure we all make mistakes  
But they see me so large that they think I'm immune to the pain 

27 dezembro 2012

... (ou não)

E jantar com as "resistentes" que voltam a juntar-se à custa dos Natales (já passou... lai lai lai... ). E há a sangria do Demo daquele sítio. E há... porra, espera, há um carro para conduzir de volta a casa... Lá será café o entretenimento... (agarrada)... Update da coisa: mas vai que ó depois Mêhóme decide ser Ambrósio da malta! Mêhóme, o knight in shinning armor da Sangria! É isso aí, é! 

Ou comem todos...


 
O carro vai à inspecção. Francisca vai à revisão na Dra. Maria João (tinha de dizer o nome da Pediatra para rimar e ficar o folclore montado). Eu vou à reparação que desbaratei o meu glamour como uma louca no chão da Tribo e agora ando com os maxilares a chiar como carro com problema de cintas. 
Vai masé tudo à chaparia e recauchutagem e coisas ão- aõ- aõ que é para ninguém se rir de ninguém. Uma democracia, senhores! 

Foi uma coisa que me deu...

... e foi vermelho neles. E gostei, gostei mesmo... 

26 dezembro 2012

Lábios meus, lábios meus...

 
Eu gosto de o ver nas outras. Eu acho-o o cúmulo do sexy nas outras. Eu acho-o o máximo do glamour nos lábios das outras. Maneiras que estou aqui vai que não (num) vai para presentear os meus com um vermelho vivo, vermelho sangue, vermelho fogo, vermelho paixão. Sim? Não? Talvez? Esquece lá isso? 
Óh drama mais denso que me apoquenta o dia de hoje, o horror de me decidir se invisto num bom bâton-rouge-kiss-me-now ou não.. Cada um, é para o que nasce... e eu sou ex-ce-len-te nos dramas quotidianos do eu-deveria-ter-sido-Marquesa...

24 dezembro 2012

É só para dizer...

... que nós também desejamos um Natal muito feliz a todos que por cá passam e que lêem, esporádica ou frequentemente, este estaminé. 
Com um grande beijinho,     
Princesa sem Reino 

23 dezembro 2012

Life is so much better...

... assim! 

A vida na Tribo...

Seis da madrugada. Cria reclama. Avó extremosa levanta--se, toda contentinha, coméquépossível, são seeeeeis, seis da manhã. Levanto-me e grunho qualquer coisa como "Mas que estás a fazer com ela ao colo a meio da noite? É bebé ó-ó, toma o Pippo que  ele toma conta de ti e ó-ó". Avó extremosa diz: "Ohhhhh, mas ela estava sentadinha na cama. Tu não percebes nada". E nisto, lá vai com a criança ainda meia atordoada à cinta escadas abaixo cantarolando qualquer coisa que me soa a  "vamos beber o leitinho, vamos lá". Olha, está bem. Mha rica Mãezinha, tu é que sabes da tua vidinha. Eu vou masé para a cama que seis da manhã não é hora de gente normal. Credo! 

22 dezembro 2012

Ainda não ganhei coragem...

... para me enfiar naquele antro do consumo. Ando às voltas... Bem melhor aqui!

Princesa sem Reino, já comprasteis as prendas de Natales?

Ainda não (tirando a maravilhosa para a minha cria mai' linda, a mais importante ómessa, que já aqui contei!)!!! Estava a ver se o mundo acabava e levava os trocos para a tumba, mas a coisa não se deu, chatice, pá, cha-ti-ce pegada. 
Maneiras que a combinar com a época festiva na Tribo dos Meninos Perdidos, vou (vamos,  que Mêhóme não se escapa. Sofremos juntos que isto é uma bela democracia onde comem todos)  hoje enfiar-me num shopping. Em minha defesa posso alegar que também não havia dessas modernices no Burgo onde me desterrei, só loja chênes ou loja "isto não é para tesos menina". Meter-me num centro comercial a estes dias da Coisa N, é a minha fustigação pessoal. E claro, a desculpa perfeita para de seguida ir encher a barriga de Sushi com Mêhóme, ai que estou traumatizada, acorre-me à sanidade, salva-a com sushi e sangria, afastem-me da luz. Pronto é isto. Episódios do meu Natal rocambolesco. A tradição é para se respeitar, certo?

E o Mundo não se acabou...


Obaaaa!!! (nem faltou a luz Oksana Maria, nem faltou a luz...) 

21 dezembro 2012

Parabéns, Pai!

 
O dia do meu Pai só começa verdadeiramente depois de ter o cabelo lavado e a barba feita., sempre à gilete, detesta máquinas. Todos os dias, bebe um iogurte líquido de manhã, de pé, encostado à banca da cozinha. O meu Pai não é pessoa de abraços, de beijinhos, de carinhos, de palavras delicodoces. É até seco, mas sente tudo e de uma maneira muito especial, que é a dele. É extremamente inteligente e curioso. Perspicaz, engenhoso. O meu Pai tem o cabelo todo grisalho e duas grandes rugas na testa, bem vincadas. O meu Pai chama-me Leãozinho.  
Supostamente o mundo acabaria hoje, aos 21 de Dezembro. Mas o meu Mundo, começou nele e com ele e sempre pela mão dele. E ainda hoje, o vejo pelos olhos de um Leãozinho, como ele me ensinou. Parabéns Pai!

Fim do mundo, espera aí só um bocadinho...

... que tenho marcação às 10h para as minhas poneisices. Não me parecia bem acabar o mundo e eu de cabelo em desalinho e manicure por fazer. Prioridades gente, prioridades! 

Bom dia, bom dia!

(...) 
Stay with me 
Let's just breathe 
Practiced are my sins 
Never gonna let me win, aw huh... 
Under everything, just another human being, aw huh...Yea, 
I don't wanna hurt, there's so much in this world 
To make me bleed 
Stay with me 
You're all I see 
Did I say that I need you? 
Did I say that I want you? 
Oh, if I didn't I'm a fool you see 
No one knows this more than me 
As I come clean 
(...)

20 dezembro 2012

...


Ladies and Gentlemans, this could be your Captain speaking...

Mas é "apenas" o vosso motorista por hoje. Um carro. Dois adultos. Uma criança. Uma micro cadela. Dois gatos obesos drunfados para irem calmos. Os meus sapatos. Estamos prontos.  Rumo a Norte em mais uma viagem surreal para os anais dos (nossos) tesourinhos deprimentes. 'Simbora... 

Estou que nem posso...

... Francisca decidiu que hoje era um excelente dia para ser madrugadora. Acordou eram sete menos um quarto, o que para mim, é a Treva. Creio que chorei ao ver as horas e o breu na rua e grunhi qualquer coisa como "dorme mais um bocadinho, a Mãe ainda não está preparada para acordar". Pois, está certo, ela muito interessada nisso... . Estava tão bem 8h30-9h. Deve ter sido um episódio isolado. Só pode. Estou em estado de choque... Quero dormir. 

19 dezembro 2012

É isso, é...


Prank calls? Não me parece...

  
Devo ter umas voz tão irritante e inconfundível, que quem comigo fala uma primeira vez me reconhece logo numa segunda chamada. Acho que tenho de encostar as botas das chamadas a dar música... 

(...) que vivia num lindo Carrossel...

Estava em busca da prenda perfeita. Sem ideias. Tanto boneco, tanto macaco, tanta coisa, tanto barulho, tanta coisa a magoar-me os olhos. Até que fui ao estaminé da Maria de Lurdes para ler as suas Maravilhas de que tanto gosto e... encontrei. Ali estava ele. O presente perfeito para a minha menina. Tão simples, tão harmonioso, tão como queria para a infância dela. A cor foi mesmo o maior problema. O Pai queria Algodão Doce, a Mãe queria Menta e a frescura que lhe veio à memória com a evocação do nome. A Mãe ganhou. 
E agora, no sapatinho da minha piquena cavaleira, estará um cavalinho doce, vindo deste Carrosselo qual desejo que seja um enorme sucesso. A galope... sem parar! 

18 dezembro 2012

...


Do meu baú...

(...) 
You're bound to lose the game  
There's no one else to blame  
You play so safe  
And you're not risking enough  
You are doomed to be undone  
I swear I'll be the one  
To bring you down 
 It's all your fault  
Cause you got caught  
Untouchable  
You think you're untouchable  
You know  
No one's untouchable 
 (...) 
Dos tempos das minis saias... 
A long, long time ago, in a different and far far away planet... 

Pensamentos bonitos que me ocorrem...

... a x-y dias do Natal, o qual descobrirei quando calha quando a Tribo quiser ir às comrpras, porque não há Bacalhau/Polvo e óhhhh Linhooooo traz polvo e bacalhau e pão para um Regimento da Infataria meets Pelotão de Fuzilamento. Mas o Linho não pode ir porque não sabe da chave do carro, óooooh GuimGuim, onde meteste a chave do Linho, GuuiiiiiimGuuuuuuuuuiiiiiiiim, já.  Depois o carro não terá gasolina o que se traduz que nas minhas mãos dava para ir e vir aí umas 4 vezes até a coisa se arrastar a vapores, vidas e coise. Depois chegam os meus sogros hohoho super gaiteiros com o Natal e a minha sogra canta e eu percebo porque me casei com um subdotado musical, caso de estudo, verdade.  E no meio disto, já não sei da minha filha na Tribo, agora é minha, deslarga, anda cá, dá miminho, vem passear com a Avó, não com o Vovô, não é a minha vez e eu já me agarrei à bebida, mas coisa de classe, nada de coisas canastronas. Isto. É isto o que me ocorre. Podem até pegar fogo na barraca, que eu estou nem aí. Verdadinha, ora mordam aqui a ver se eu deixo. Uns vão ao Circo, o Circo vem a mim. Uma questão de nível. Pelo menos este ano, estou adiantada em relação ao Natal. Já me comecei a queixar antes de dia 20! 

Francisca, minha linda, que trazes na mão para a Mãe...

Francisca aprendeu a meter o dedo no nariz. Não é a linha (que agora as há em todo o lado) que separa os bebés das criancinhas? Não é? Passa a ser òmessa.  'Mha rica filha que aprendeu a tirar catotas. Q u e  motivo de orgulho. Destreza motora, nota 20. Tirar macacos assim, não é para todos, que ela faz a coisa cá com umas classes... Maneiras que até à data de hoje sempre ansiei por este momento, em que 'mha rica filha me estendia a mão e me passava um macaco do nariz, do seu nariz. T u d o com que sempre sonhei versão gosmenta ou gosmosa ou em boa verdade, ranhosa... 
 Valei-me! 

17 dezembro 2012

E se mais, for muito?

Mais, mais, mais. Melhor. Mais perfeita. Sempre mais, mais, mais, mais. Não falhes, não te podes dar ao luxo de falhar. Agora não. Ainda não. Ainda nunca. Go the extra mile, push and scream. Um dia, valerá a pena. Um dia, fará sentido, fará a diferença para alguém. Hoje ainda não é o dia. Mas, e se mais, for demasiado? 

Não queres passar vergonhas?


Então, não uses calças de elástico na cinta que facilmente vão até aos joelhos. Cenário: Domingo da preguiça, calças de andar por casa, estou confortável, não quero nem saber de ser feshione. Francisca vem até às minhas pernas. Francisca quer colo. Francisca puxa as calças para pedir atenção desta Mãe distraída na conversa. Resultado: calças nos joelhos. Roupa interior aos olhos de quem a quiser ver. Retroescavadora para mim, faxfavôre...

Dear Monday...

Trazes contigo o tic tac doc para voltar (voltarmos) à minha (nossa) adorada Cidade. Aos meus cheiros, às minhas vielas, às minhas manhãs de nevoeiro e aonde a minha pronúncia se mistura nas conversas sem ser automaticamente "apanhada". O tic tac doc para voltar ao colo da minha Mãe, que as meninas grandes também gostam e precisam sempre dele. Ao sorriso e aos rezinganços do meu Pai. À minha Avó. À minha família, que embora louca e avariada que só ela, é a minha. Aos meus Amigos. E permite leva-la de volta ao colo e mimo dos Avós, que renascem a cada gracinha da "Menina Jesus" daqueles 4 corações derretidos. 
Nunca pensei que me fosse tão difícil este corte de cordão umbilical com as (minhas) origens. Não o foi em outras paragens porque havia um prazo para voltar. Aqui, neste Burgo, não há prazos. Serão anos, mas não sei (sabemos) quantos. 3, 5, 8? Nenhum de nós sabe. Apenas sabemos que eventualmente a mudança terá de acontecer, mas nunca mais de volta ao Douro, à Ribeira, às Francesinhas, ao São João. Deve ser por isso que tanto me tem custado. Mas o tempo tem amenizado esta sensação de perda que não sei explicar. O tempo e as pessoas que vou conhecendo e às quais, devagarinho, me vou apegando com carinho genuíno. Sei que vale a pena, faria tudo igual uma e outra vez. E volto (voltamos) sempre que podemos às nossas origens que são as origens também dela. Ao cheiro a maresia e ao mar revolto. Por isso, Segunda-feira do demo, hoje trazes-me o tic tac doc que sobre a capa da época festiva (urticária...coça, coça, espirra, ai deslarga-me Rudolfo, sai bicho...), me vai permitir matar saudades por mais que 48 horas. E nem me apetece ranhosar (muito) contigo... 
Bom dia!!!

16 dezembro 2012

Love tastes like pancakes...

 
...e a café, a café com leite (e não o inverso). E a um mimo no rosto, a um piscar de olho, a um beijo. Love tastes like pancakes aos Domingos de manhã... Um gesto tão simples, tão fácil e tão, mas tão bonito para mim. 

15 dezembro 2012

Olha, olha: um selinho!

Magda E. passou-me um selinho, que consiste em responder a estas duas perguntas: 
Quem é que mais admiras e porquê?  
Não admiro uma pessoa em particular, nunca fui pessoa de ídolos. Tenho um grande carinho pela minha Avó. Considero-a uma Mulher fantástica, uma verdadeira força da Natureza. 
Porque decidiste criar um blogue? Sentes que mudaste desde então? 
Criei o blogue em 2010 antes de partir para os Estados Unidos, mas nunca mais lhe liguei até ao dia em que estava farta de estar na cama devido à gravidez, aborrecida da vida, aborrecida dos blogues cor de rosa onde me vendiam a maternidade como um mundo cor de rosa e eu desconfiava que não devia ser bem assim. Para ocupar as horas, apeteceu-me voltar a escrever, descobri que era uma forma de exorcizar os meus demónios. Falo de tudo e de nada, do que me passa pela cabeça, da minha vida tão imperfeita, do Mundo no seu todo. Divirto-me imenso a "bloggar". Conheci pessoas fantásticas graças a este estaminé. Se mudei desde os primórdios do tasco? Mudei claro: fui Mãe o que só por si é uma mudança brutal, passei por uma DPP, passei por várias montanhas russas a nível profissional e pessoal. Acho que mudamos sempre um pouco todos os dias, aprendemos com os erros. E isso, é uma forma de crescer e assim mudar.   
Obrigada Magda! 
E agora, passar a 4 blogues para fazer a coisa direitinha: 
Magui ;  
M.P;  

Piiiip, Mamã, Pipppppp!!!


Começou com o KikoNico piqueno branco. Eu gostava do boneco e do conceito da coisa.  Desde o primeiro dia e companheiro de entrada no infantário, onde agora dormem a sesta juntos. Depois vieram os primos, um por cada mês feito: o Pako, a Moo, a Mapi, o Leo, a Missi e outros tantos. Curiosamente, o Pippo (diz que representa a fidelidade) é a sua paixão  É o Pip. Dormem juntos, com abraços, beijinhos à esquimó, óoo-óooo, mas de manhã, vai borda fora, que é para aprender como se começa o dia. Os dias começam invariavelmente com um Mamãaaaaaaa, Mamãaaaaa, Pip, Piiiip, em desespero ao ver que o seu amiguinho está do outro lado das grades da cama. Indiferente ao facto de ter sido  ela a expulsar o pobre do quente da cama, fica em verdadeiros cuidados pelo bicho. 

14 dezembro 2012

A Enfermeira e as balas sem sentido que juntam duas estórias...

Tardiamente, sentei-me a pensar no assunto da morte da Enfermeira Jacinta, vítima mortal de uma brincadeira que tinha tudo para ser hilariante, mas que correu mal. Sobretudo, sinto muita pena no rescaldo desta novela. Pena dos animadores de rádio que irão carregar a cruz de terem, muito provavelmente, sido a gota de água que fez o copo transbordar. Pena da Kate e do William por verem este episódio associado à gestação do filho (s?) que esperam, manchando e ensombrando o que deveria ser um momento de paz e felicidade. Pena dos filhos que ficaram sem Mãe, pena do Marido que perdeu a Mulher. Acredito que a prank call foi apenas o acender de um rastilho que por ali andaria. Ninguém põe termo à vida de ânimo leve. Ninguém acorda de manhã e decide que está um rico dia para se morrer só porque sim, porque se foi alvo de chacota devido a uma partida onde não se pesaram as consequências. Só quando a dor de viver se torna maior que a dor de partir se colocam essas opções. E depois, tenho pena que os monstros disfarçados de humanos não tenham a coragem necessária para por termo à sua vida, usando o seu livre arbítrio para por pontos finais na vida dos outros. Pelo menos 26 pessoas partiram num tiroteio sem sentido, sem terem escolhido que o pano podia cair. 26 famílias desfeitas, destroçadas, marcadas pela morte. Tudo porque um covarde achou que poderia resolver os seus problemas descarregando balas nos outros. Em pequenos corpos, inocentes, indefesos. Talvez também ele tivesse um rastilho por ali, que precisasse de ser cuidado. Talvez sofresse de alguma doença mental, que são as piores porque não se "veem", mas doem mais, muito mais  que uma fractura exposta. Talvez fosse "apenas" genuinamente mau. Não faz diferença agora. As balas sem sentido acabaram com o sentido da vida a quem não o pediu, a quem não o escolheu. Duas estórias que poderiam ter tido outro fim, fosse usado o livre arbítrio de maneiras diferentes. 

Eu juro que não sei a quem ela sai...


A panca mais recente: 
Alçar a perna. Fazer força. Apoiar bem as mãos na trave da cama para dar o impulso. Preparar para aterrar, muito provavelmente de cabeça. Mãe entra no quarto. Benze-se e pensa "Olha-me o raio da rapariga!!! Então méqué a nossa vida Maria Francisca, vais dar de fuga da cama?". Receber o olhar de "Olha lá, eu chamei-te lesma. Como não vieste logo, rapidinho, on my demand, a malta tem de fazer pela vida...
E é isto a minha vida... 

...


Eu sou uma pirosa ó-i-ó-ai...

Blanco 
... e quero um destes ao pescocço, ó-i-ó-ai...

Ah, Sexta-feira...

Ele acorda sempre primeiro durante a semana, após desligar o despertador aí umas cinco , seis vezes. Pelo menos já não é the Star Wars score às sete da manhã, mas creio que tem vindo a piorar drasticamente. Não me lembro do que foi hoje. Não é importante. Sai devagarinho da cama, sem fazer barulho, não quer acordar o bicho dormidoiro à bruta, não iria correr bem. Fico mais um bocadinho, aninhada na almofada dele, porque me sabe melhor que abraçar a minha. Volta devagarinho, sem fazer barulho. Quando está pronto, vem à minha beira com um beijo doce, meigo, ternurento. Um beijo muito leve nos meus lábios sonolentos, enquanto me diz "Bom dia Princesa, dormiste bem?". E depois, sai. E são estes pequenos tudos da minha vida a essência que me faz sorrir e acreditar que por muito que o mundo lá fora não seja o que me ilumina os olhos, vale a pena. Esta Sexta-feira e todas as outros, todos os dias, assim, juntos... This is the way it should be... 
Bom fim-de-semana!

13 dezembro 2012

Não sabiam? A Oksana explica...

Logo de manhã, enquanto tentava ver os ml de leite que virava para o biberão por entre os restos de sono nos olhos: 
Oksana (ler com pronúncia Ucraniana): Está preparada para dia 21? 
Eu: Oi? Quê? Por Senhor meu Pai fazer anos? Hã? Esqueci-me de alguma coisa? 
Oksana: De 21 a 24 não vai haver luz! 
Eu: Então, esqueci-me de pagar ao chenês da EDP? 
Oksana: Não. É o fim do mundo, mas só mais ou menos. De 21 a 24 não vai haver luz em sítio nenhum. Assim mete os planetas e o mundo (e coise Oksana, também?) 
Eu (a rir-me sem conseguir parar): Oh Oksana, não me acredito nisso. 
Oksana: Mas é verdade, tem de ir comprar velas que não vai haver luz. 
Eu ( a rir-me quase nas lágrimas): E um camping gás para cozinhar a ceia também? 
Não sabiam? Duh para vocês! Mas a Oksana explica que ela é fófinha! 

E as festas de Natal? Ufa, que ainda não é desta!

Hoje é dia de festa de Natal na escola de piquena cria (urticária severa). E eu toda contentinha, palminhas, dança Gangnam style. É que como a sala dela ainda é dos piquenos patinhos de fralda de andar desengonçado, ainda não fazem nada nessas coisas de actuações de festas de Natal, com aquelas músicas que me deixam os pelos de ponta. Maneiras que este ano, estou (ainda) dispensada de assistir a coros de meninos que cantam o "Pinheeeeeeirinho, pinheiriiiiiiiinhoooooo, de ramos artificias de plástico" (não é assim, mas faz de conta) enquanto o da fila da frente tira macacos do nariz com afinco. Sim, porque há sempre um, assim reza a história. Maravilhoso. E eu cá já disse a Educador mai' lindo de sua cria (lembrar de lhe agradecer a paciência, paxorra e o bom trabalho que faz, que eu cá noto as diferenças no meu Terror d'Aldeia, filha mai' boa desta Mãe. Obrigada, obrigada, beijinho, beijinho): contem comigo para o que quiserem, menos, jamé, em tempo algum, para fazer de vaca excluída em presépios, de cantora de "All that I want for Xmas is youuuuuuu-u-u-u" em frente a plateias com coreografias in cold turkey (aka, sóbria). Às vezes acho que um dia serei aquela Mãe que nessas festas se encosta a um canto, a sonhar com um Martini e get me out of here. Aliás, agora que penso nisso, eu era aquela criança que só queria que a porra da festa acabasse de uma vez por todas. Mas este ano, ainda (yay) não sofrerei esses apoquentamentos.... Princesa sem Reino 1- Natales 0! Sacode!