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17 janeiro 2013

Tetris what?

Ele diz, de peito feito, que era campeão lá da rua de Tetris. Eu digo-lhe para por a louça na máquina. A louça toda. Ele diz que não cabe. Eu chego à conclusão que não devemos estar a falar do mesmo jogo. 

04 janeiro 2013

O 3 de Janeiro...

O 3 de Janeiro foi ontem, bem sei. O 3 de Janeiro foi marcado a lágrimas no meu calendário há muitos anos atrás. A uma sensação de deriva. A uma sensação de medo e uma dor que nunca tinha sentido antes. A 3 de Janeiro de há muitos anos atrás, ele partiu para o outro lado do Atlântico e eu fiquei. Partiu por muitos meses. Mas voltou para mim., como volta sempre. Lembro-me de vir no carro com os agora meus sogros e tudo eram lágrimas. Era um dia de sol de Janeiro, frio que só ele. E eu nunca me tinha sentido tão fria, tão congelada, tão só. Mesmo tendo na mão o bilhete de avião que me levaria a ele em Abril. Mas Abril era longe e eram muitos dias e muitas noites ainda para sentir saudade do beijo. Do cheiro. Do calor. Do sorriso. Cheguei a casa da Tribo e sentei-me nas escadas. As pernas falharam-me para subir as escadas e meter-me na cama a beber o sal das minhas lágrimas. A minha Mãe amparou-me e confortou-me. Senti que também ela temia por mim e que sentia a minha tristeza como se a dela fosse. Vi-lhe lágrimas nos olhos pelas que me via derramar. Talvez ele não se lembre, mas eu recordo-me nitidamente da noite em que ele me disse que sim, que se confirmava e que por ano e meio a Mérica seria o seu lar. E lembro-me dos seus medos. Do medo que sentiu em que eu poderia sair da vida dele. Tontinho. Do medo de eu não querer "esperar" e de o Oceano nos separar definitivamente. Tontinho. Talvez ele não se lembre, mas uma música tocava de fundo. E ficou sempre guardada em mim. Pode ser lamechas. Pode ser pirosa. Pode até ser parola. Não me importa. Guardo-a com o carinho todo do mundo em mim. Porque a letra fez sentido. Porque a letra me faz sentido ainda hoje. E não foi a distância que nos separou mas nos uniu com a força de um amor que eu não sei explicar, que nasceu em mim sem aviso, com a força de uma paixão que tantos anos volvidos me deixa as pernas a tremer e borboletas na barriga. Ontem ouvi-a imensas vezes. E as saudades que sinto hoje são as mesmas que sempre senti quando estamos longe. Porque me completas. Porque me conheces melhor que eu mesma. Porque me deste a vida maravilhosa com que eu nunca ambicionei. Não fazia parte dos meus planos casar. Ter filhos? Nem pouco mais ou menos. Mas depois, tudo fez sentido. Casei de véu de 5 metros, mas tinha casado contigo na primeira noite que dormimos juntos, muito tempo antes. Deste-me a filha que me ilumina os dias. E sabes que mais? 
Nothing’s gonna change my love for you  
You ought to know by now how much I love you  
The world may change my whole life through 
But nothing’s gonna change my love for you. 

16 dezembro 2012

Love tastes like pancakes...

 
...e a café, a café com leite (e não o inverso). E a um mimo no rosto, a um piscar de olho, a um beijo. Love tastes like pancakes aos Domingos de manhã... Um gesto tão simples, tão fácil e tão, mas tão bonito para mim. 

14 dezembro 2012

Ah, Sexta-feira...

Ele acorda sempre primeiro durante a semana, após desligar o despertador aí umas cinco , seis vezes. Pelo menos já não é the Star Wars score às sete da manhã, mas creio que tem vindo a piorar drasticamente. Não me lembro do que foi hoje. Não é importante. Sai devagarinho da cama, sem fazer barulho, não quer acordar o bicho dormidoiro à bruta, não iria correr bem. Fico mais um bocadinho, aninhada na almofada dele, porque me sabe melhor que abraçar a minha. Volta devagarinho, sem fazer barulho. Quando está pronto, vem à minha beira com um beijo doce, meigo, ternurento. Um beijo muito leve nos meus lábios sonolentos, enquanto me diz "Bom dia Princesa, dormiste bem?". E depois, sai. E são estes pequenos tudos da minha vida a essência que me faz sorrir e acreditar que por muito que o mundo lá fora não seja o que me ilumina os olhos, vale a pena. Esta Sexta-feira e todas as outros, todos os dias, assim, juntos... This is the way it should be... 
Bom fim-de-semana!

04 dezembro 2012

O silêncio...

Há quem defenda que o silêncio entre dois é uma pedra. Senta-se ali entre aquelas duas pessoas, bloqueando-lhes a passagem, o chegarem ao outro. Que se torna verdadeiramente incómodo. Eu? Discordo. Os meus silêncios, os silêncios dele, são bons. E muitas vezes, é nesses silêncios que dizemos tanto. Sem palavras. 

03 dezembro 2012

Mêhóme, o rei da sensibilidade ( e bom senso)...

Eu: 
- Escolhe aí qualquer coisa para levar ao miúdo. Esteve internado uma semana, vou visitá-lo e levo um miminho, que sabe sempre bem! Um "gormite" ou coisas dessas, assim  meio estranhas. 
Ele: 
-  Tive um ideia melhor! E que tal um heli do INEM? Já viste que giro?!? 
Sou só eu que acho que há muita coisa errada nesta última frase? Humor negro, quiçá... mas talvez só na minha cabeça. Adiante... 

27 novembro 2012

Coisas românticas que Mêhóme me declama...

...após subir dois andares a acartar lenha e a deitar os bofes pela boca: 
" -Porra pá, comes mais lenha que um castor..." 

05 novembro 2012

Como não ser levada a sério em 4 piquenos steps...

 
- Deixe sêhóme mexer no seu 'tafone sem fazer caso disso; 
- Num dia aleatório, decida que vai ser rebelde e ponha o 'tafone com som (anda sempre a piar mudo, que me irritam telefones a tocar); 
- Agora comece uma conversa digna de gente séria com a sua nova chefe; 
- Entretanto, receba um telefonema de sêhóme, anunciado por esta maravilha. 
Agora, procure um buraco onde se enfiar. 

01 novembro 2012

Post à consideração de Mêhóme (que foi para A cidade e eu fiquei na planície...)

Uma semana inteira sozinha a cuidar de cria e da animália, desterrada neste fim do mundo  ermo de amizades e estéril à procriação das minhas futilidades, deve dar direito a que meu Senhor me traga qualquer coisa embrulhada com carinho duma loja qualquer. Uma qualquer dessas quase todas que não se avistam nestas bandas, que há naquilo a que se chamam cidades e não burgos.
Aceito tudo o que se apelide de coisa de vestir ou enfeitar o mono, desde calças a brincos.  Meu Senhor pode também contribuir para a parafernália de cremes daquela loja que me agrada, pinturas e borranços de unhas e afins. Lingerie para já não estamos precisados. E  para que aqui fique registado, porque me pareceu digno, hoje foram 5 fraldas de número dois. C i n c o !!! O que me deu imenso tempo para ter ideias adequadas à situação, de merda, portanto.
E quarta ainda vem tão longe que ainda hoje é quinta-feira. 
P.S- os sapatos da aposta (que perdeste) como é óbvio não contam para este peditório. 

Mêhóme que abalaste para A cidade...


... a porra da casa está gelada
Se calhar somos é muito feshiones e a criopreservação é o novo tratamento de beleza! 

22 outubro 2012

É Sprite, Sinhor!

Mêhóme chega a casa e vai direito ao frigorífico. Mêhóme solta um grito horrorizado de "tu queres matar-me???Olha que não tenho fortuna para vos deixar"
Não percebo nada e penso que Mêhóme está senil de vez, o pobre. Mêhóme vem para a  sala com a garrafa do líquido de limpar o chão na mão. Bem fresquinha, acabadinha de sair do frigorífico. 

18 outubro 2012

Ele é mais bimby...

 
Como errar na preparação de pão de alho pré-congelado (que nós somos imensamente saudáveis, óh se somos): 
Por Mêhóme a fazer a porra do pão no forno. Torresmo de um lado, cru do outro. 
Valei-me! 

11 outubro 2012

Bodas de quelque chose...

4 anos separam esta foto do dia de hoje. 
Choveu à saída da Igreja. 
4 anos separam esta foto do dia hoje. 
A chuva abençoou o casamento, disseram-nos. 
4 anos separam esta foto do dia de hoje. 
Eu sinto-me abençoada por te ter na minha vida, tu, essa linha paralela a mim de há tantos anos que se voltou a cruzar no meu caminho. 
4 anos separam esta foto do dia de hoje. 
Amo-te. Não como te amava há 4 anos ou há 12, quando te beijei pela primeira vez, numa festa de garagem, sobre um luar maravilhoso de Abril. O melhor beijo que os meus lábios já receberam.
4 anos separam esta foto do dia de hoje. 
Amo-te mais. Muito mais. 
Feliz bodas de quelque chose. 

04 outubro 2012

Fly casual...

Aaaaaaai! Aaaaiiiiii a minha reputação de I don't do Star Wars. Aaaaiiiiiiii! 
Ai que até me vieram as lágrimas quando o senhor-que-eu-achava-que-não-falava se lixou para azeite. 
Estou a ficar uma geek. E a culpa é do Mêhóme, esse demo que anda a ensinar a piquena a brincar com o sabre de luz. Aaaaaiiii e eu deixo. Aaaaai que eu gostei da porra dos filmes (shiu, keep quiet!)...
Shame on me... 

02 setembro 2012

Mêhóme, o avant garde em decoração...

Eu: 
- O que achas desta peça para a nossa sala?

Ele: 
- Então, tens uma gaiola ali na arrecadação para que queres outra?

27 agosto 2012

Coisas que Mêhóme faz para melhorar o despertar de segunda feira...

... esquecer-se de tirar o despertador da TV mesmo não estando em casa de modo a que eu acorde, de um pulo, com uma esganiçada qualquer a ganir no VH1 e prestes a agredir alguém de chenato em riste. Adoro! Tanto que me apetece comer~lhe o fígado hoje...