21 dezembro 2011

Da Árvore de Natal da Tribo...

Estamos na Tribo dos Meninos Perdidos.  
O meu Papá faz anos hoje (yay, parabéns, parabéns, parabéns!!!). 
Hoje é dia 21 de Dezembro e a Árvore de Natal ainda não foi feita. Não se choquem, é tradição... (como acham que eu cheguei à categoria de prima do Grinch? Exigiu muito esforço!).  
A futura Árvore de Natal da Tribo está bem em frente aos meus olhos. 
E só me apraz dizer: o pinheiro de Natal da Tribo tem escoliose. 
E é suposto eu conseguir fazer daquilo uma Árvore de Natal pónei.  
É só isto...

Do que me acontece por manãna...

Levantei o fofo da cama cedo. Bem cedo. Tratei da minha Texuguinha ao som da Sinfonia nº6 do Ronco, executada na perfeição pelo meu Marido. Tomei banho (e vocês pensam: uaaaau, mega interessante. Finito, este blog perdeu mesmo o interesse todo... como se algum dia tivesse tido algum, mas blogging is cheaper than a therapist e eu entretenho-me amiginhos).  
Hoje foi dia de let's go to the workplace and show my baby girl!. O espelho não foi simpático comigo de manhã (nunca é, esse grande pitufão). Mostrou-me umas olheiras que iam até ao rabo, davam a volta pelas costas e voltavam para acabar na raiz dos cabelos (that's the reason why God invented Makeup). O meu cabelo (aka crinas) gritava histericamente para que alguém que soubesse o que estava a fazer lhe pusesse as mãos em cima.  
Rever os meus colegas nestes propósitos não se adequava à minha pessoa. Eu, Princesa, a Maria-sempre-arranjada-em-especial-às-Sextas-feiras com ar de Recém Mamã tresloucada? No can do!!! A manicure ainda estava boa, por isso dei de barato essa parte (descobri que gosto de castanhos). 
Fui ao Continente aqui perto que tem um cabeleireiro que eu até gosto... 
E de repente... Oh nãããããããããããão. O pânico, o drama, o horror... 
Um ajuntamento de criancinhas e respectivos Pais no meio do corredor. Um palco improvisado. O bicho ao longe, grande e cor de rosa. Muito cor de rosa. Cor de rosa demais para mim que até gosto da cor. Com umas vestes prateadas ao melhor trashy style.  
Ainda "corri" (not...eu quase mal ando rapidinho quanto mais correr) a buscar refúgio no Salon... Mas de nada valeu... Fui bombardeada, fuzilada, fulminada com gritinhos histéricos, com uns "Vai Popoooooota" (só faltava dizer "Bota cum raiba bicho"). Tive de ouvir a versão Horribilis dos Infernos Bad Romance by Popota e mais gritinhos hiper, mega histéricos. Não me achem insensível para com a alegria das criancinhas. Dessas até percebo tal comportamento perante a actuação da pseudo estrela. Mas das Senhoras com idade para serem minhas Avós, de bata (uma "moda" e peça de roupa que nunca consegui perceber) e cabelo à mison faire, não. Não, não e não... E vos garanto, meus senhores, que essas sim, eram as mais entusiasmadas com o espectáculo (deve estar a seguir ao Tony na lista de preferências).  
Tanto dia e tanta hora, e logo havia eu de ir no preciso momento em que a Popota fez o seu show (degradante)  por estas bandas. 
Raio de sorte... 
Mas pelo menos, o meu cabelo ficou compostinho. Do mal o menos...

20 dezembro 2011

Dos Progressos III...

Com 3 meses, duas semanas e cinco dias, Maria Francisca Texuguinha exibe um corpinho Danone, todo ele bem proporcionadinho, segundo a sua Pediatra. 
5870 gramas e 60.5 cm de bebé fofa e ternurenta. Quase quase a chegar à linha do percentil 50. Great accomplishment, dado que a Piquena nasceu micro mini, abaixo do percentil 5. 
Está a crescer a minha menina... Sorri, ri, palra, tenta agarrar o biberão com as suas mãozinhas (atrapalha muito mais do que ajuda, mas habemus de conseguir não é?), tem looooongas conversas pela manhã com o KicoNico (algo que acontece exactamente agora) mas a certa altura irrita-se porque o bicho não lhe responde à corte, pendura-se nos cabelos da Mamã porque é fixe (comprar elásticos precisa-se, stat), agarra o pelo da Mofli quando a canina lhe passa por perto (não sei quem fica mais admirada com isto, se a Mofli se a Francisca... Olham uma para a outra com ar de wth???)...
Está a crescer a minha menina... Cada dia um bocadinho mais... (e com ela, cresce também a Mamã que em mim nasceu, por ti e para ti, Piquena)

Da Dinastia do Ronco...

Nesta família, existe a Dinastia dos Enfezadinhos, à qual Francisca pertenceu durante toda a gravidez e nascimento (abaixo do percentil 5, tss tss tss). Hoje em dia começou a descobrir os prazeres da Milupa, deixando para trás essa Dinastia com largos anos de tradição (thank God!). Como família muito royal, temos ainda uma outra Dinastia... A do Ronco.  Pertencem a esta Dinastia mui honrada e nobilis os 2 cabecilhas da LalaLand, os 2 cabecilhas da Tribo dos Meninos Perdidos, a gata Preta velha, muito velha, o meu Marido (este tem a grã cruz do Ronco... melhor que ele nesta arte, only a few... Like a Boss!!!), a Mofli e mais recentemente... a Francisca. 
Maria Francisca Texuguinha pertence também, pois então, à Dinastia do Ronco. A meio da noite, ouço sons estranhos vindos do berço. Em pânico, ergo-me para ver o que se passa, não fosse um Guaxinim estar a partilhar o leito com a minha filha ou algo nessa linha. Nada disso. A Piquena ressona...e bem!!! Por isso, Maria Francisca Texuguinha será, muito em breve, agraciada com a Grã cruz do Ronco na categoria bebé... 
E eu... bem, eu que os ouça e que durma como calhe... "Mai" nada...

17 dezembro 2011

Das músicas que me aquecem o coração XXIII e dos Filmes da minha Vida V (2 em 1)

É um filme estranho. Diferente. Histórias que se cruzam. Histórias de vida, de sucesso e de fracasso. Histórias de morte e de renascimento. Gostei muito do filme. Mesmo muito. A chuva de sapos numa das cenas finais é absolutamente bestial!  
Outra coisa que este filme tem de maravilhoso é a banda sonora. Toda ela pela mão de Aimee Mann. Apaixonei-me ao primeiro acorde por esta banda sonora. 
Por isso, não posso, não consigo, dissociar um dos filmes da minha vida de uma música que adoro, que me toca bem no fundo da alma... 
Ficam os dois...
" The book says, We might be through with the past, but the past ain't through with us." 
(1999) 

You look like
A perfect fit
For a girl in need
Of a tourniquet

But can you, save me
Come on and, save me
If you could, save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone

(...)

You struck me dumb
Like Radium
Like Peter Pan or Superman

You will come to save me
C'mon and save me
If you could, save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone
'Cept the freaks
Who suspect they could never love anyone
But the freaks
Who suspect they could never love anyone


16 dezembro 2011

Do que dá ler sites de cusquices III...

Oh rapariga, ninguém te dá de comer em casa?A tua mãezinha não te prepara uns petiscos? A tua big sister Lindsay não regula nada bem, é um facto. Por isso, não me parece que seja um role model, estás a ver a ideia piquena?
A mim não me "vendes" isto :
In a recent interview with Page Six magazine, the model, who's signed to Next Model Agency, said that "she's always had a fast metabolism and is able to eat what she wants, from scrambled eggs with American cheese and hot sauce to Nutella." "I can just eat [it] out of the jar with a glass of milk," she confessed to the mag. 
in: http://www.usmagazine.com/ 
Vai mas é comer a bela da cozinha típica americana, que é como quem diz, fast food. Estás meeeesmo a precisar. Mas comida a sério, não aquela dos meninos pequeninos brincarem, certo? 
Ou ainda vem uma rajada de vento e vais parar à outra costa dos states. Há maneiras bem melhores de viajar e tens carteirinha para isso...
Sinistro... 
 Ali Lohan in Usmagazine.com

Dos maus spots publicitários...

Quando vejo o Paulo Futre a fazer publicidade ao VibroPlate (ou lá o que a coisa se chama), com aquela sua dicção maravilhosa, o seu ar de engatatão terrible (os anos 80 telefonaram e querem os pintas de volta),  sinto-me bem!!! A sério, sinto-me mesmo mesmo bem!!! Mais normal... True story! Só não me sinto tentada a comprar a coisa que ele publicita (eu, o bicho consumista), por isso calculo que o spot publicitário seja para puro entretenimento, mais do que isso, tenho sérias dúvidas. 
Afinal, não sou tão destrambelhada quanto achava. Há malta bem pior... Mas a estes pagam para fazer essas figurinhas...  
Whatever! I love to watch trash on TV! It's always soooooo nice to see people more messed up than me...  

Dos telefonemas sem nexo IV...

O meu apelido de solteira é estranho. É bem Português mas fora do vulgar, diferente. 
Desde miúda, quando digo o meu apelido recebo sempre um "o quêêêêê?", "ãaaah?", ou um nome completamente diferente. Tudo bem, até tinha alguma (pouca) graça. Como é fora do normal, facilmente fica no ouvido (depois de entenderem bem o nome, o que requer sempre um pouco de paciência) e nunca mais se esquecem.
Quando casei, adicionei o nome do Marido ao BI, porque era algo que ele gostava, o fazia feliz e a mim era-me indiferente, igual ao litro mesmo. Para todos os efeitos, continuo a ser conhecida pelo meu apelido de solteira e boa moça. Mas, passei a dar o apelido de casada quando me perguntam como me chamo. Pensava que como era um nome mais comum, o problema inerente a ter de dar o meu maiden name ficava resolvido. So much for that... Apesar de ser um apelido muito mais vulgar, continuo a receber caras estranhas e " o quêêêêêêê???". Tudo bem, tranquilo, já são muitos aninhos a ter de repetir o apelido até à exaustão para que o percebam. Cheguei à brilhante conclusão que é indiferente que seja o de solteira ou de casada. 
A Francisca tem 6 nomes (pónei, 'né?). Dois nomes próprios (que dá imenso jeito para quando ela for maior e fizer asneira. Eu tenho dois nomes próprios e sempre que os ouço juntos já sei que não vem coisa boa. Além disso, é Maria como a Avó), dois apelidos maternos e dois apelidos paternos. A coisa foi misturada de maneira a soar bem ao ouvido e a terminação do nome da piquena ser igual à minha, porque para mim fazia muito mais sentido que assim fosse. E assim foi, claro!  
Ontem foi necessário ligar para o Centro de Saúde. Coisas triviais, pedir para alterar uma consulta para outro dia. Quando perguntam o nome da micromachines lá se responde "Maria Francisca X (x= apelido do Pai)". No Centro de Saúde, gostam sempre de confirmar o nome completo, para terem a certeza que estão mesmo a mexer na ficha da piquena e não na de uma senhora de 90 anos com nome semelhante. Do lado de lá ouve-se : 
- "Maria Francisca "apelido correcto" "apelido correcto" "QUALQUER COISA"  e "apelido correcto". 
Qualquer coisa??? Qualquer coisa??? Qualquer coisa??? Oh amigo, já ouvi muitos "o quê ?", "repita", "desculpe, mas não percebi", "desculpe, pode escrever aí num papelinho?", "ãaaaah???", mas... Qualquer coisa, não! Nunca!!! Jamais em tempo algum nestas quase três décadas que tenho em cima do pelo...
O apelido pónei, bonitinho e fora do vulgar da minha família foi ontem reduzido a um mísero qualquer coisa... Mais nada... (como se diz na minha terra, que nervos carago!)

15 dezembro 2011

J'adore...

Está fenomenal. 
Lindo. 
Maravilhoso. 

Da Mofli e do frio...

Mofli é uma bicha deveras esperta. Diria que pode ser mesmo apelidada de inteligente... 
O pelo que cobre o seu micro corpo escanzelado (só ossos, deve ser da alimentação saudável que me exige) serve apenas para embelezar a sua persona (encher os cantos da casa com fios do dito também é uma função). E para eu perder uns bons bocados a penteá-lo, para 5 minutos depois ela voltar ao seu hairstyle degredenhado. Muito trendy a canina... O pelo não serve para a manter quente quando os dias se tornam mais frescotes.... como se essa pudesse, eventualmente, na loucura, ser uma das funções do pelo canino. 
Como tal, Mofli dorme dentro (não se choquem que a mim não choca nada. A bixa é mais gente para mim do que muita gente que conheço. Deal with it...) da nossa cama. Bem quentinha, enroladinha, ressonando um pouco e reclamando se invadem o seu espaço. Mais nada. E, se de noite se levanta para ir à sua casa de banho (abençoado micro cão que se ensina tipo gato), vem chorar aos ouvidos do primeiro que a ouvir para a deixar entrar de novo para o forninho, só se calando quando tem o seu pedido satisfeito. 
Nos últimos tempos, Mofli demonstrou um QI superior ao que lhe atribuí... Mofli não se levanta pela manhã, acompanhando-me nos meus afazeres matinais, embrulhada no roupão e a levar com o frio no toutiço. Mofli não mexe um único pelo sequer. Quando muito, quando espreito para a ver (do género, se está viva ou assim, já que nem mexe uma palha), levanta a cabeça e fulmina-me com um olhar reprovador por estar a introduzir frio na cama. Seja feita a sua vontade, Canina... 
Mofli levanta o seu corpo top model canino apenas e somente quando sente que a casa já está quente... Quando a salamandra está a bombar há um par de horas e está, de novo, uma temperatura muito agradável... Até lá, Mofli quer pouco saber de mim ou do mundo... No quentinho é que ela está bem... 

14 dezembro 2011

Das músicas que me aquecem o coração XXII...

Ela dorme... Agarrada à sua chucha...  
Por vezes, suspira. Um suspiro doce, ternurento. Quase que me atrevo a dizer, feliz...  
E esta música começou a tocar baixinho na minha mente... 
Like a bridge over troubled water... Sempre, para ti, Francisca...
 When you're weary  
Feeling small 
When tears are in your eyes 
I will dry them all 

I'm on your side 
When times get rough 
And friends just can't be found 
Like a bridge over troubled water 
I will lay me down 
Like a bridge over troubled water 


Da Doctor Bag...

O que eu queria mesmo mesmo mesmo hoje era uma Doctor bag (pelo menos não é um pónei). Do que me havia de lembrar... O problema nem é eu querer a porcaria de uma carteira dessas, giríssimas e práticas para uma Mommy (aaaah, a quantidade de Aero-om que poderia carregar comigo! E toalhitas para limpar a carinha... misturadas com toda a minha parafernália). O problema, o grande problema, é estar na campónia (e é a sorte do meu Marido). 
Quando ele chegar e eu sair para ir comprar creme hidratante (ontem foi às compras e trouxe hidratante da marca que lhe pedi... mas foi para a cara, não para o corpo. Valeu o esforço querido, really!!!) antes que a água da campónia me derreta a pele (mais calcário era impossível), vou sair a pensar no raio da doctor bag. E como gaja que sou, não resisto a ir espreitar a única loja que poderá, eventualmente, ter uma para satisfazer aqui a gula pela carteira
Para meu bem, quando ele ler isto já estou na rua. Para meu mal, duvido muito (ponham muito nisso) que encontre o que quero...  
Aaaaah, a vida na campónia..