Coisas que me apetece dizer aos emplastro-leão mas não posso...

 

(mesmo sendo uma desbocada) 

- Porra, fechem a merda da porta do frigorífico e apaguem as luzes que não estão a usar. Eu não sou prima do "chenês" da EDP! 

Ah, Sexta feira...

Maneiras que se por um lado não posso andar a arrastar-me pelas paredes da (frescas) da casa em pijama porque tenho hóspedes-empastro leão e isso me poderia "comer" a bela da Sexta-bichinha-boa-da-semana, por outro lado, esta Sexta feira renovou-me a esperança de conseguir concretizar os meus "planos, sabendo que se não for de uma maneira, será de outra. Estou f-e-l-i-z! E eu gosto disso. E gosto de conhecer gente boa. E de ter sentido o carinho de quem passa aqui no estaminé dando os parabéns à minha cria, que quem meus filhos beija minha boca adoça. E de ser Mãe me ter trazido gente de bem e que me (nos) quer bem. E de me sentir "eu". E do bolo de aniversário (que quando descarregar as fotos mostro) com o qual pretendo empanturrar-me para atingir um tal estado de sugar high capaz de me fazer tolerar os emplastros-leão all weekend.  

Bom fim de semana! 

...

Um ano depois dessas 11h55...

 

Nasceste (-me) às 11h55 há um ano atrás. Num típico dia de Verão na Invicta, abençoado com um aguaceiro que deixou a tua (nossa) cidade (ainda) mais resplandecente para te receber. 

Eras pequenina, perfeita, saudável. Parecias um pequeno gatinho quando choravas.: baixinho, um choro melado, quase cantado. Eras a minha filha, a nossa filha. 

Contigo nasceu também uma Mãe, um Pai, nasceram Avós, Tios-Avós e Bisavós. 

Um ano depois, recordo os teus olhos rasgados a fitarem-me, a sensação de alívio, de objectivo cumprido. Abafo num lugar escondido os momentos que não quero reviver, porque não valem a pena, porque nada de novo trazem a este (teu) dia. Lembro-me de te "inspeccionar", milímetro por milímetro, maravilhada com a perfeição que em mim foi gerada. Recordo a corte e o namoro entre nós a cada dia até que esse amor, O amor de Mãe, se instalasse de modo avassalador. Esse amor puro, à prova de tudo e que nos unirá por laços invisíveis mas indestrutíveis, para sempre. Recordo o segurar da tua mão pequenina e perfeita, com os "meus" dedos compridos, que enrolaste nas nossas mãos e com os quais fizeste-me (-nos) prisioneiros do teu amor, da tua felicidade. Naquele e desde aquele dia, às 11h55 e pela vida fora.   

E desde então, que a cada dia 30 de Agosto, se celebra (mundialmente) o nascimento de uma Princesa, sua Alteza Maria Francisca Texuguinha! 

Parabéns Maria Francisca! 

Make yourself at home (take III)...

Tirem-me deste filme... 

Make yourself at home (take II)...

 

Eu sou uma dona de casa (desesperada e) desorganizada. Vá, não sou desorganizada mas não sou a feliz proprietária de uma arca congeladora industrial. Maneiras que só hoje planeei o que vai ser o banquete para o povão nos festejos de primeiro ano de sua Alteza Texugueza e como tal, só hoje é que arranjei disponibilidade mental (ah ah ah, adoro esta expressão) para ir às compras. Ora pois então que isto não seria problema para ninguém não fosse o seguinte cenário: 

- Laland na sua versão feminina é a mujer-furacão pelos corredores desses hipermercados. Ela leva tudo à frente como se estivesse prestes a fugir de um cataclismo do qual só ela foi previamente avisada. Dá-me cabo do pouco sistema nervoso que me resta. O macho da Laland nem levanta o fofo do sofá para acompanhar esposa em tal empreitada (chamem-lhe burro) limitando-se a dizer "óh filha vai lá tu, eu tenho de ler o jornal"... 

- Tribo dos Meninos Perdidos é o inverso. Vão sempre os dois e quase começo a achar que que decidir se levam carapau ou dourada é um programa de família na cabeça deles.  Ir às compras com a Tribo é um fenómeno sociológico sobre o qual me debruçarei um dia, quiçá. A Sô Dona minha Mãe pára a cada dez segundos, vê tudo, volta atrás, apalpa, revira, manda Sô Doutor MêPai para a caixa para o homem passar (sempre) a vergonha do "a minha mulher já vem menina, não feche a conta" e ser fulminado por quem está atrás na fila e tem mais que fazer. MêPai também tem culpas no cartório no domínio das compras: não importa se tem utilidade, se já se tem a mesma coisa... se está em promoção, marcha. Foi assim que acabamos lá em casa com 4 berbequins, 832 pacotes de guardanapos e outros que tanto de papel higiénico, 3 aspiradores, arroz e massa para sobreviver a um dilúvio e a um crash bolsista por, pelo menos, 3 anos.  

Maneiras que não bastasse o 24/24 pega no meu pé, ainda tenho de ver como vou às compras sem levar estes emplastros de arrasto. Valei-me! 

Make yourself at home...

O único "problema" de viver a 450 km da família? Em alturas festivas, como o dia de amanhã, a minha casa vira acampamento, com malas, sacas e malotes em cada canto e  sempre com uma alma boa pronta a dar sugestões de decoração e how to be the perfect housewife. A zelar pela minha vidinha é o que é, eu é que sou mal agradecida, não é verdade? 

 Let the games begin... (note to self: ver se há álcool no armária da "bóbida")... 

Look Mommy...

... pauzinhos não servem só para comer, são do melhor para coçar gengivas!

A dois dias do primeiro aniversário de sua Alteza Texugueza...

 

... duas coisas que aprendi após ser Mãe: 

- que imediatamente após parir o primeiro, te irão perguntar: " E para quando o menino?" Para o raio que vos parta é para quando; 

- que se dizes que não queres ter mais filhos és uma cabra egoísta e se dizes que queres dez és uma cabra fora da realidade da crise. Cá por casa ficamos no domínio egoísta. É que apesar de amar a minha filha de morte e ter sido (quase) sempre uma criança muito fácil, um ano volvido, mantenho (mantemos) a decisão de que mais filhos? Não obrigada! 

...

A 3 dias do primeiro aniversário da minha cria 'mai linda...

 

... 3 coisas que aprendi após ser Mãe: 

- a não cuspir (tanto) para o ar ao melhor estilo "ai se fosse meu filho não armava este berreiro". As crianças são imprevisíveis e there is only so much que se consegue controlar; 

- a deixar-me ir. A vida não pode ser desenhada como eu quero ou como eu gostaria que fosse. Aprender a saber adaptar-me às mais variadas situações no mais curto espaço de tempo, é algo bom, muito bom; 

- a compreender mais a minha própria Mãe. A ouvi-la e a pensar o porquê de certas atitudes. E que não há neste mundo, melhor regaço onde aninhar a cabeça. 

Coisas que Mêhóme faz para melhorar o despertar de segunda feira...

... esquecer-se de tirar o despertador da TV mesmo não estando em casa de modo a que eu acorde, de um pulo, com uma esganiçada qualquer a ganir no VH1 e prestes a agredir alguém de chenato em riste. Adoro! Tanto que me apetece comer~lhe o fígado hoje... 

Choradeira pegada, de baba e ranho...

"Para que outros vivam..."

...

A 5 dias do primeiro aniversário de Sô Dona Maria Francisca Texuguinha...

... 5 coisas que aprendi após ser Mãe: 

- que a expressão "Dormir como um bebé" só se pode ter sido inventada por quem nunca teve bebés. Bebé que se preze não sabe dormir, dorme mal, chora, revira-se, acha dormir uma perda de tempo para a sua juventude. Enfim, é toda uma aprendizagem para  eles o como dormir e para as Mãe em como não morrer de sleep deprivation ; 

- aerom é espetacular. Não para as cólicas que essas nunca me (nos) apoquentaram muito , além de que duvido seriamente da sua eficácia na questão, mas sim como forma de calar piquenos seres berrantes. Nem que seja por 5 minutos, enquanto se bebe um copo de água e se respira fundo até nova investida de bebé ensurdecedor;

- que as crianças ou têm fome ou têm frio ou são dentes. São as explicações chapa 4 para tudo e mais alguma coisa e ai de quem se oponha que a resposta vem logo na forma do " tu sabes lá o que estás a dizer que este é o teu primeiro  (e último) filho";

- que a blogoesfera, é um mundo extremamente recompensador. Claro que há as histórias maradas, essas irão sempre existir. Mas encontrei pessoas pelas quais nutro um carinho enorme e que só se cruzaram no meu caminho graças a ser Mãe e à era Internet: 

- que o Pai da minha filha, não obstante o não ouvir a cria com meia pleura já na boca tal é o berreiro descomunal e precisar da ajudinha de uns bons biqueiros para saltar fora da cama e a ir calar, "olha amigo temos pena, é a tua vez", é o melhor Pai que poderia ter escolhido para ter um filho. E o nascimento da Francisca veio reforçar a minha certeza de que ao meu lado tenho o meu melhor amigo, cúmplice e companheiro de vida. 

Parabéns!!!

Um dia muito, muito, muito feliz para dois bebés que completam hoje um aninho e duas Mamãs que me são muito queridas!!! 

Parabéns F. e Magui! 

Parabéns C. e Duchess!

Um grande beijinho nosso. 

Happy B' day Mofli! (take II)

... Uma salva de palmas... 

Coisas que me fazem ter saudades da (minha) american life...

Em dia de aniversário da mai' velha, relembro esta loja que me era tão querida. 

Para quem não conhece, esta loja é um hipermercado (leram bem) totalmente dedicado a animais de estimação! É um pequeno paraíso para pet lovers, como eu. Encontra-se de tudo, até pupcakes (cupcakes para cão) e alimentação xpto para cães doentes, em que a comida só era vendida com receita do veterinário. True story! Descobri a comida que necessitava de receituário no dia em que, em terras do Tio Sam, Mofli virou a calamity dog com a tripa em desalinho, valendo-me uma ida às urgências veterinárias às 3 da manhã e uma aflição monumental. Tinha ainda um spa para cães, que além de ter preços absolutamente acessíveis, deixava o pelo da minha mai' velha um mimo. 

Tenho pena que não haja nada semelhante por cá. Diria que (ainda) é uma questão de mentalidades e que ainda não se encarem os animais de estimação como parte integrante e importante da família. Nem me vou debruçar muito sobre a questão repugnante de quem abandona os animais, que deveria ser punida pela lei, como já o é em muitos países. Um animal de estimação, seja ele cão, gato, periquito ou o que se quiser, é uma responsabilidade que se assume, como ter um filho. Não se abandona crianças (se bem que há pessoas capazes de tudo) então porque se opta por abandonar na rua um ser indefeso que nos ama incondicionalmente? E não me venham com a porra da crise, que essa já não cola. Há sempre opções ao abandono, sempre.  

Ah e também tenho saudades de a Mofli ter um hair cut decente, É que quando digo que quero aparar o pelo à bicha, que cortar pelo de cão tem arte tal como para cortar o nosso, me perguntem se a quero tosquiar ao melhor estilo ovelha... 

Happy B' day!!!

 

 

 

 

Mofli, a mai' velha, faz hoje 3 anos. 

Happy B' day Mofli !!!  

(vamos lá fazer um bolo e comprar o chapeuzinho da tradição para a foto...)

Confissões de uma tripeira desterrada nos Alentejos...

Se estou no Porto e vejo que a temperatura máxima é de 30ºC: yay, bora vestir as roupas de Verão a sério, maravilha! 

Se estou nos Alentejos e vejo que a máxima é de "apenas" 32ºC: respiro de alívio e agradeço que ainda fique mais fresco, que isto há dias que me sinto no barbecue... 

Look Mommy...

... quem me enche de miminhos!!! 

(estas duas fazem a festa, atiram os foguetes e apanham as canas. Orgulho de sua Mãe, cousinhas mai' boas!)

The importance of being Oksana...

 

A minha Oksana, (agora conhecida como Oksana I) foi de férias para a sua terra natal, lá para a zona leste da Europa. Tem o Pai doente, saudades dos filhos que lá deixou e coisas assim que acontecem a todos os mortais e sim senhora, vá lá de férias. Nos entretantos e sabendo me domestically disabled, pergunta se não quero que arranje uma substituta para as coisas que se acumulam cá por casa, muito em particular roupa para passar a ferro. É que antes andar a esfregar o chão de rabo apontado para o céu do que passar a ferro. Se um dia me quiserem torturar, já sabeis. É que ao fim de 5 minutos começo a pensar na melhor maneira de me enforcar com o fio do ferro. Nas Américas tinha uma máquina de secar roupa lá no prédio ma-ra-vi-lho-sa, da qual a roupa saía quentinha (e boa), era só dobrar, alisar-lhe o pelo e arrumar. Sem um vinco. Camisas era mais chato mas siga para debaixo do colchão com elas e no dia seguinte até goma pareciam ter nos colarinhos.

Adiante. 

Oksana I pergunta se não quero substituta e eu, feliz da vida por não ter de andar um mês a inventar outefites com a roupa menos engelhada, digo logo que sim, toda contentinha. Não estava eu ainda no meu belo pardieiro nesta cidade onde Judas perdeu as botas e fez uma grande churrascada com o calor que levou no pelo, quando a substituta começou a vir, partilhando o nome com a efectiva. Vai daí e pelas lógicas da sucessão, Oksana II assentou-lhe que nem uma luva. Não seria crítico não fosse eu arraçada de coisa estranha e, com a maior das simpatias e em solidariedade por ainda serem 8 da manhã, ofereço educadamente:  

- Não quer um café, Oksana II?

(Mas acho que ela não percebeu a parte do 2 ... pelo menos ainda não partiu nada cá em casa e está 'sogadita a fazer as coisas... )

...

E lojas?

Nesta cidade alentejana que me acolhe com os seus bafos infernais, pouco existe onde enterrar investir o meu (escasso) dinheiro e o pouco que existe, não me apela ao bolso. Nadinha mesmo. Zero. 

Maneiras que se poderia supor que a força das circunstâncias seriam um entrave ao namoro com lojas e sapatos e novas colecções e, quiçá, assim na loucura, a cura para o meu ímpeto consumista... Mas diz que não... desde que haja uma ligação à internet, eu resolvo o problema! 

Chegou o carteiro, traz encomendas para mim, lai lai lai... 

Deitar tarde...

... e cedo erguer, dá uma moca que até faz doer... 

Coisas parvas a que me dedico...

Borrifar a mai' velha, esbaforida de calor, com água termal. 

Mofli, o"cutcho" (= cão no dicionário da tribo dos meninos perdidos) que trata o pelo com água pónei. 

Podia dar-me para pior... 

Branca mais branca nem com neoblanc...

Ah e tal e Verão e praia (ou piscina que é o que há nestas bandas) e bronzeado? 

A ver se a gente se entende: eu, Princesa sem Reino desterrada nos Alentejos, sou branca, muito branca, só não Branca de Neve que não gosto da história e tenho crina mais clara.  Não tenho problemas com isso, limito-me a não usar saias sem meias para não assustar ninguém, é uma questão de cortesia com os ghostsbusters. Não fico morena, fico vermelha, mesmo com factor de protecção para lá de muito alto. 

Maneiras que deixei de dar para o peditório do camarão e aprendi a gostar da alvura (palavra mai' pónei) da minha pele. Em cima destas canseiras, não gosto de peles tostadas de solário, de peles envelhecidas prematuramente pela exposição solar excessiva, de pessoas que se besuntam com óleo ou refrigerante ou creme de cenoura (nunca ouviram falara do "câncaro"?) ou eu sei lá mais o quê para ficarem (em) uma brasa. 

Vai-se a ver e um dia, neoblanc skin, ainda vira moda... 

Coisas dos Alentejos...

Sinto-me uma pequena camela com a quantidade de água que bebo por hora. 

Mas diz que muita água faz as celulites fugirem das minhas coxas e irem pregar a outras freguesias. Isso e as viagens constantes à casa de banho, vão fazer de mim uma topemodel. 

Ou talvez não. 

Coisas que eu gosto e não me levam à falência...

( e esta é de borla )... andar descalça em casa. 

Apesar da minha panca com sapatos ser digna de conotada como doença crónica, nada me dá mais prazer do que chegar a casa e andar descalça. De Verão ou em pleno Inverno, simplesmente... adoro! 

A dez dias do primeiro aniversário da cria...

 

... dez coisas que aprendi após ser Mãe: 

- se há coisa em que sugar coating me é intolerável é no mundo da Maternidade. As coisas são como são, não adianta dizer que se ouve violinos e passarinhos e sei lá mais o quê. Houve dias em que se pássaros cantavam neste lar, de certo eram gaivotas agoniantes;  

- as birras vão surgir. Deal with it! 

- Mãe não tem direito a dia mau. Mãe é Mãe e Mãe amanha-se, nem que lhe apeteça enfiar a cabeça no forno;

- tudo o que é relativo à Bebélândia é quatro vezes mais caro só porque sim;

- Mãe tem visão nocturna incorporada. De vez em quando os sensores de aproximação falham e acabo espetada num móvel que está naquele preciso sitio há anos. Mas acender a luz no trajecto cama fofa-cria berrante às quatro da manhã é que não;

- o som do respirar da cria adormecida é enternecedor. 

- que a minha família, louca como só ela, será sempre o meu porto de abrigo; 

- a paciência é um bem (quase) inesgotável;

- ser Avô/Avó, come neurónios. E de que maneira!;

- que a minha vida tem agora um propósito maior do que eu: criar uma criança saudável, feliz, boa. 

Anda uma Mãe a criar uma filha...

... para ela andar a brincar com o sabre de luz do Pai (sem comentários possíveis).   

Ao menos não deixei Mêhóme baptizar a Mofli de Chewbacca... 

Mêhóme e a torneira seca...

Mêhome decide que é o homem dos sete ofícios e que se me arranja sapateiras póneis também pode pode dar uma mãozinha na arte de pichelaria. 

Mêhome mexe, remexe, aperta, desaperta, fura e encaixa. 

Mêhome, orgulhoso de seu feito e em jeitos de "pow, like a boss", chama-me para se congratular de seu feito. 

Mêhome abre a torneira com a pompa e circunstância que o seu (pseudo)momento de glória exigia. 

A torneira não deita água. 

Dondoca Maria parte o coco a rir. 

Mêhome encolhe os ombros e decide que a pichelaria é uma arte que não lhe assiste.  

Ambos concordamos que deve continuar a dedicar-se a rasgar os céus e não os canos... 

Mêhóme, a fazer-me feliz desde mil novecentos e carqueja...

Mêhóme é o maior. 

O seu novo projecto é "construir-me" uma sapateira na nossa casa para arrumar decente e condignamente a minha obsessão favorita. A melhor parte: com margem de erro no espaço para 15 pares de sapatos (a mais, claro). 

E pronto, está tudo dito... Mêhóme SuperMaridão é o maior da minha vida. 

...

Francisca, a Tridente...

... três dentinhos (mais 2 1/2 que o "novo" não se vê, só pica). 

Yay!!!

Coisas que me apoquentam verdadeiramente...

... a publicidade (se assim se pode achar a semelhante) que a Sic faz para motivar uma pessoa a agarrar-se ao telefone como se não houvesse amanhã e ligar para um número de valor acrescentado (que não há almoços grátis, pois claro) e ganhar  um Audi Q5. Até aqui tudo bem (mais ou menos para dizer a verdadinha), que cada um dá dinheiro à PT e a outros que tais como bem entender. O "problema" é que para promover a coisa, põem uma moçoila toda pónei no meio do mato (mas quem é que vai para o meio do mato naqueles trajes??? Alôoooo?). E que vislumbra ela ao longe??? Um Audi Q5, assim, novinho em folha, no meio do mato... 

Está certo... 

Ah, Sexta feira...

E pela primeira vez em semanas, muitas semanas, meses demais, não há partidas nem chegadas. Não há estrada a percorrer, não há comboio ao longe. Há sim, uma família junta, debaixo do mesmo tecto, na mesma cidade. 

Fazem-se opções na vida, a minha foi esta. E é nesta bolha de felicidade que estou (estamos), que opto por ficar. O preço a pagar? O tempo dirá se existe, mas acredito que valerá a pena... "Tudo passa, mas a família, essa fica sempre..." 

Bom fim de semana! 

...

Mofli, o cão bi-sasonal...

Mofli, esse monte de pelo fluffy adorado, cousinha mai' boa, conhece apenas duas estações: Verão e Inverno, não havendo espaço nos seus (quase) três quilos de fera, para meios termos. 

Se no Inverno padece de tremores de frio, sendo mesmo necessário aquece-la (com tanto pelo, poderia pensar-se que seria uma boa botija para os pés, mas nem pouco mais ou menos), agora, emigrada nos Alentejos, de onde sua Alteza canina até é natural, dão-lhe semelhantes calores que a bicha está pior que um vegetal. 

Valei-me senhores...

Pois que acordei cedinho, alapei Dom fofo a tomar o pequeno-almoço e a actualizar-me na cusquice do "jeitesete" nacional que já me andava a sentir inculta, quando dou de "caras" com isto:

Jorge Jesus anda preocupado com a imagem. Fique a saber o que o treinador do Benfica fez para perder as rugas na edição desta quinta-feira do jornal Correio da Manhã. 

É o que eu digo, de vez em quando, as minhas ideias são piores que as de jerico zurrador... Creeedo!

A 15 dias do primeiro aniversário da minha rica filha...

 

... 15 coisas que aprendi após ser Mãe: 

- tomar banho, com direito a lavagem de crina, em menos de 15 minutos; 

- que existe uma seita de taradinhas d'amamentação; 

- a achar absolutamente ma-ra-vi-lho-so cocós espontâneos ; 

- que nódoas de leite caem sempre, mas sempre, na roupa preta; 

- que os Woobs (ou Hoobs) são os melhores amigos que a TV me poderia arranjar; 

- que bater palminhas é top; 

- que quando o tempo não dá para mais, um rabo de cavalo é do mais fashione possível; 

- que colares compridos da moda são um major no no; 

- que quando se diz que "já" és Mãe, antes dos 30, provocas no interlocutor espanto, ao  melhor estilo: mas foi acidente? 

- que é possível voltar a vestir a roupa "antiga", mesmo que na última semana antes de parir te apeteça vestir uma tenda com capacidade para 8 pessoas mais animais de estimação ; 

- que a amamentação é muito linda quando corre bem mas que quando a coisa dá para o torto, a ciência desenvolveu leites (muito) adaptados e as crianças crescem felizes e saudáveis na mesma; 

- que quem verdadeiramente é teu amigo, recebe de braços abertos a nova fase da tua vida e se encaixa na perfeição nela. Os outros... passarão a ser apenas os outros... ; 

 - que uma criança é a alegria de uma casa, de uma família; 

- que por muitas noites mal dormidas e ouvidos a zumbir, um sorriso da cria tem poderes milagrosos; 

- que é possível viver com o coração fora do peito. 

Ah, a criança que em mim habita...

 

- Quero um gelado!!! guinchei eu...  

- Apetece-te um gelado? 

- Sim!, guinchei de novo, tentada a pendurar-me na camisa dele para tornar o meu pedido mais convincente. 

- Estááááááá bem! 

- Olha, olha, mas tem de ser aquele gelado que vem com oferta do cenas (= termos) de vaquinha... 

- Oi? 

- Sim, sim, é mesmo esse que me apetece, o que vem com o coiso de vaquinha... 

Tal como a canalha quer o Happy Meal para ter o brinquedo, eu queria o gelado para ter o coiso de vaquinha... 

Moral da história: 

Tenho um termos de vaquinha que nunca vou usar para não estragar porque é de vaquinha.  Yay!!! 

Diz que é feriado mas...

... e ao fim de muitos meses, na nossa, at last. 

Oba!!! 

...