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11 março 2013

Dear Monday...

Daylight.. Tic tac... Mais 5 minutos... Daylight... Tic tac tic tac... Só mais 5 minutos, que diferença faz? Daylight... Tic tac tic tac tic tac... Daylight. Daylight. Daylight. Fora da cama... Devagar a levantar. Sem quedas, por favor... And when the Daylight... A cabeça longe. Comes I'll have to go... Mas o corpo, já acordado foi no ritmo do que o despertou... Afinal, sempre há qualquer coisa que (me) salva (n)as Segundas-feiras! Porque entre tic tac doc... há sempre mais qualquer coisa. Bom dia, Mundo!

04 março 2013

Dear Monday...

Hoje, não me vou lamentar pela chuva e vento. Gosto delas. E gosto muito voltar após uma semana de ausência a onde estou. E ter beijinhos. E ouvir "tivemos saudades tuas". E abracinhos bons. E sentir-me querida. O sono que trago? Café com ele! E assim, bom dia, bom dia!!!

11 fevereiro 2013

Dear Monday...

... quando crescer, vou dormir a manhã inteira, quente, em preguiças que me lembro e que me apetecem. Quando crescer, vou ser sócia de uma empresa qualquer de café, terei quotas generosas e o café sair-me-é muito mais em conta e vou tomar todinhos que quiser, to-di-nhos. Quando crescer, para além de saber tirar fotos bonitinhas, vou saber fazer aqueles efeitos na espuma do leite, todos póneis. Com o sono com que estou, parece-me um bom fio condutor para projectos e ambições: efeitos na espuma do leite... Bom dia! 

04 fevereiro 2013

Dear Monday...

... soma de Domingo e subtracção de Terça. Três vezes nove vinte e sete, noves fora nada e e eu tenho é um sono que benzá Dios menina. Alguém me faça o milagre da multiplicação do café, p'lo amor da Santa!!! 

28 janeiro 2013

Dear Monday...

... hoje chegas em latitudes diferentes. Num céu diferente, naquele Mar aqui bem perto, numa (minha) pronúncia que se mistura. Assim como me misturo, finalmente e facilmente, no anonimato de que gosto e de que preciso. Entre caras que passam apressadas por mim, simplesmente, não existo, sou apenas mais uma que percorre esta ou aquela rua, não existo mais. Mas continua a ser Segunda-feira. É que por muito que se queira, há coisas que não (se) mudam... 

21 janeiro 2013

Dear Monday...

O fim-de-semana foi assim um "E tudo o vento levou". O fim-de-semana foi um bocadinho à laia de e tudo o vento trouxe. Estou-me nas tintas que seja Segunda ou Quarta, que chova, que venham ursos polares para a porta da rua, que não deva ser assim, mas assado, que tenha mau feitio, que não me saiba calar. Queria que fosse Sexta ou Sábado, mas é Segunda. E eu levo-a com um sorriso, o sorriso de quem basicamente chegou ao "frankly my dear, I don't give a damn". 

14 janeiro 2013

Dear Monday...

... estou que não posso com uma gata pelo rabo, muito menos a Chica que é obesa. Sexta quis armar-me em pónei e fiquei doente mas vai có depois valores mais altos se levantaram e não eu tive tempo para essas frescuras, que é como quem diz, tempo para ficar doente. Isso, hoje em dia, é luxo. Primeiro a Francisca com uma virose e infecção respiratória. Ah, as Urgências  Pediátricas do Burgo numa Sexta à noite são tudo com que sempre sonhei e um bom sítio para se passar um bocado, à laia de experiência sociológica com as diferentes etnias e seus rebentos e assim e não me estico. Piquena está rabuja, tem dentes a furar como loucos e "anda com" verdadeiros fenómenos escatológicos. E depois tosse e a coisa toma tamanhas proporções que levo com vómitos em jacto que me consolo. Simplesmente, adoro. Muda roupa, tenta dar de comer, ataque de tosse and so on and so forth. Ah, o maravilhoso mundo das maleitas infantis.   
Depois, para alegrar a coisa, Sábado "por manhã" a Mofli foi parar com as melenas ao "Hospital dos Bitchos" cá do Burgo, também com as coisas gastro em obras severas. E eu chorei, chorei, chorei até me doer a cabeça e mais um bocadinho ainda.  Uma de um lado, uma do outro, eu toda carcomida, Mêhóme a segurar ponta aqui e ponta ali e isto dava era um filme de humor negro. Verdade que dava. Mas vão ficar boas as duas e eu também, eventualmente. 
E já é (ainda é) Segunda e eu sinto-me tão, mas tão cansada. Não é fisicamente que com isso posso eu bem. É mentalmente, é sentir que a cabeça me falha e que um dia destes, me vou abaixo das canetas. Precisava de a desligar, dormir assim sei lá, uma semana seguida e até diz que emagrece, que há estrelas que o fazem e isso tudo e um par de botas. Mas como não sou estrela, olha, alombo com a Segunda no pelo com cria ululante pela casa, que não há cá empregada full time que me valha nem condições para infantário. Olha que giro, nisto sai mais um ataque de tosse e sua consequência. Adoro. A outra queria uma mala, olha porra, eu queria era a minha Mãe. E se a semana começa assim uma das duas três: ou piora, ou vira circo ou (outra opção qualquer). Sabeis que mais? Vou buscar a esfregona. E nem pia menina! 
(ahahah e Golden Globes ahahahah e coisas feshionistas ahahahah, temos pena que não se deu para esse peditória, pesavam as vistinhas. Para o ano há mais) 

07 janeiro 2013

Dear Monday...


Tenho sono.Stop. E frio. Stop. Quero a minha cama. Stop. E dormir até me cansar de o fazer. Stop. E que tudo mais vá para o Inferno. Stop. 

17 dezembro 2012

Dear Monday...

Trazes contigo o tic tac doc para voltar (voltarmos) à minha (nossa) adorada Cidade. Aos meus cheiros, às minhas vielas, às minhas manhãs de nevoeiro e aonde a minha pronúncia se mistura nas conversas sem ser automaticamente "apanhada". O tic tac doc para voltar ao colo da minha Mãe, que as meninas grandes também gostam e precisam sempre dele. Ao sorriso e aos rezinganços do meu Pai. À minha Avó. À minha família, que embora louca e avariada que só ela, é a minha. Aos meus Amigos. E permite leva-la de volta ao colo e mimo dos Avós, que renascem a cada gracinha da "Menina Jesus" daqueles 4 corações derretidos. 
Nunca pensei que me fosse tão difícil este corte de cordão umbilical com as (minhas) origens. Não o foi em outras paragens porque havia um prazo para voltar. Aqui, neste Burgo, não há prazos. Serão anos, mas não sei (sabemos) quantos. 3, 5, 8? Nenhum de nós sabe. Apenas sabemos que eventualmente a mudança terá de acontecer, mas nunca mais de volta ao Douro, à Ribeira, às Francesinhas, ao São João. Deve ser por isso que tanto me tem custado. Mas o tempo tem amenizado esta sensação de perda que não sei explicar. O tempo e as pessoas que vou conhecendo e às quais, devagarinho, me vou apegando com carinho genuíno. Sei que vale a pena, faria tudo igual uma e outra vez. E volto (voltamos) sempre que podemos às nossas origens que são as origens também dela. Ao cheiro a maresia e ao mar revolto. Por isso, Segunda-feira do demo, hoje trazes-me o tic tac doc que sobre a capa da época festiva (urticária...coça, coça, espirra, ai deslarga-me Rudolfo, sai bicho...), me vai permitir matar saudades por mais que 48 horas. E nem me apetece ranhosar (muito) contigo... 
Bom dia!!!

10 dezembro 2012

Dear Monday...

... lamento mas continuas a same old bitch insuportável que eras a semana passada. Recebo-te sempre com a mesma cara de cú que tradições, são para respeitar. E deve ser por isso que estou a morrer de sono e tédio e sono e frio e sono e sono e sono e sono. E já levo três cafés em cima.

19 novembro 2012

Olha, até pode ser segunda, mas "isto" não me levam...

Your guess is as good as mine
Where do we go nobody knows?
Don't ever say you're on your way down... when
God gave you style and gave you grace
And put a smile upon your face
Ah yeah

Bom dia... (acho eu!)

Acordo já a pensar em dormir. Fico ali, na cama quente, largos minutos a discutir com alguém que nem sei quem, que mais cinco minutos, deixai-me, tende piedade.  Arrasto-me da cama a praguejar, de olhos fechados, vá semi-cerrados que tanta nódoa negra nas pernas já dá direito a considerações de esteticista mais fofa sobre eventuais maus tratos caseiros. Grunho qualquer coisa ao gato que se me mete (sempre) na frente e à Mofli que anda sempre tão feliz da vida que me dá náuseas. Tomo um café. Sento-me e espero que a droga comece a bombar na veia. Levanto-me do sítio onde me encostei, não necessariamente uma cadeira. Tomo banho de água a escaldar enquanto continuo nas minhas negociações matinais para que a piquena não acorde sem eu me ter vestido. Está frio de mais para andar a passear em lingerie pela casa. Visto-me, boto qualquer coisa na cara ao estilo"ainda-não-morri-não-se-assustem-olha-o-blush-dá-me-um-ar-compostinho-e-menos-anémico-não-achas-Chica?'. Parva da bicha não me responde, não percebe nada de feshionices. Acordo  a piquena, caso esta ainda não esteja a debitar leis do seu poleiro, com entoação tropa, digna de registo para lembranças e enxovalhamentos futuros (a adolescência me espera...). Dou leite, mudo fralda, visto, penteio, lavo dentes, Francisca: pára de comer o pente, Francisca: deixa-me por a fralda, Francisca: ainda nem nove da manhã são, clemência. E depois? Olha, depois sento-me a tomar o pequeno-almoço. Com calma. Café com leite ou qualquer coisa que leve café. Torradas. Ou em dias bons, um qualquer bolo trazido dA Cidade, para me matar as saudades e acabar com as misérias da barriga. Enquanto isso, Francisca lê na sua cadeirinha, atentamente, um qualquer livro, provando (literalmente) o gosto pelas palavras . Ah e tal, mas e não andas sempre atrasada? Ando. Mas isto é tudo uma questão de prioridades. Além do mais, aqui não há engarrafamentos do demo, o que impede os também (quase) tão famosos pequenos-almoços on the go-que-ainda-nem-do-carro-saí-e-já-levo-nódoas-de-iogurte. A não ser, claro, quando apanho a carroça a subir a rua. Rush hour in the burgo... 
Bom dia! 

29 outubro 2012

Dear Monday...

A Francisca cresce a cada dia que passa. Sabe dizer onde está seu o nariz, as orelhinhas, a boca, os olhos, o umbigo, o cabelo. Corre a casa toda em busca do que não deve, com um especial fascínio por frascos com vaporizadores. Pede água, faz asneiras que me deixam os pelos de ponta, traquinices em cada canto desta casa, que é a nossa. Sabe dizer o que faz o patinho, a Mofli e a vaquinha. Bate palminhas a ela própria quando faz alguma coisa bem. Puxa um livro e senta-se na sua cadeira, a desfolhá-lo com verdadeira atenção. Tem sempre um sorriso nos lábios, um sorriso contagioso com o olhar matreiro rasgado. E depois, aquelas mãos pequeninas, aninhadas junto a mim, fazem-me de novo perceber que ela é a minha bebé. Será sempre a minha bebé de olhos rasgados, pequenina, quase minúscula
E são esses momentos, em que lhe aspiro o odor do corpo pequeno como se de uma droga poderosa se tratasse, que me elevam a um êxtase de tão pedrada, que me fazem querer alcançar aquela extra mile e não me contentar com o que já tenho enquanto se espera que a vida, num volte face qualquer do destino, se lembre de mim.  Mesmo a uma segunda-feira, de olheiras fundas e com a cabeça a latejar.