04 abril 2013

A sina dos dois nomes próprios...

Eu quero nem saber se é do tempo da outra senhora ou do mais feshione possível. Sô Dona Cria levou logo com a sina dos dois nomes. Claro que muito me agrada o nome que lhe consta no Cartão ou não teria sido Maria Francisca. Eventualmente, ainda me há-de dizer que estava com os copos quando se deu a sina. Por acaso, não. Adiante. A sina dos dois nomes é coisa que me apoquentou a adolescência. Ser chamada pelos dois significava ter sido apanhada na curva. Como daquela vez em que o meu Pai me disse para ser mais esperta e não andar aos beijos atrás da sala dos Profs. Ou daquela vez que apareceu a conta do telefone com 3 dígitos e eu tentei vender que tinha sido a fazer revisões para o teste de Matemática. Yeah, right, as matemáticas eram outras. Já crescida, significava que tinha entrado em casa em estado lastimável. Senhor meu Pai pouco se importava da carga etílica, até se ria. Mas pelo amor da Santa, que fechasse a porta atrás de mim. Do lado de cá da barricada, acho-o do mais útil possível. Francisca, Tés, Teteca, Texuga, Bicho Bom, Paquica, Pequena ditadora, Eteceteras e tal, se estamos a bem. Se me sai um Maria Fraaaancisca, estamos mal. E ela sabe. Maneiras que é assim 'mha rica filha... A sina está-te aplicada. E nem pensar em daqui a uns anos ter contas de telefone de 3 dígitos na era de tanto tarifário e internetes desta vida. Teria de se revelar muito totó!

2 comentários:

Magui disse...

Eu, pessoa traumatizada com a sina dos dois nomes decidi só por um ao piqueno, mas quando me enervo sai um Francisco Manuel e chego a pensar que devia ter mesmo posto mais um nome que me faz falta nestas alturas! No infantário quando faz asneiras chamam-no por B., o nome de família, é vê-lo a endireitar-se e a ver o que fez, impagável!

raquel disse...

ahah! sei bemk do que falas! Eu também tenho dois nomes e quando saia um "raquel..." a coisa estava agreste. Ai estava, estava!

Agora confesso que me faz falta um segundo nome para o meu filho. Invento-lhe alguns mas ainda não me apliquei a sério para ele perceber o quão grave foi o que fez/está a fazer.