12 janeiro 2012

Das músicas que me aquecem o coração XXVIII... e das visitas ao meu "Amigo"

Vou visitar o meu "Amigo" hoje. Once again. De duas em duas semanas, visito-o. Tenho saudades dos tempos em aparecia lá de 3 em 3 meses. Quase 14 anos a "visitá-lo" devem já contar como amizade. 
Gosto dele. Safou-me muitas vezes de dar o pequenino passo em frente que me separava do abismo. É bruto, não passa a mão na cabeça nem põe paninhos quentes nas coisas, algo que eu detesto. Se tiver de mandar um berro manda. Se tiver de ridicularizar certas situações, fá-lo sem pudores. Relativiza e questiona tudo... Não se limita a ouvir-me e a dar-me maravilhas farmacêuticas, não. Ouve-me, discute comigo, dá luta. É assim  a nossa relação. Descreveria-a como de amor-ódio. Preciso dele mas odeio ter de o "visitar".  
Hoje não me apetece nada ir. Não me apetece falar de tudo e apetece-me falar de nada. Tenho muito para dizer sobre nada. Sobre o vazio que invade as noites sobressaltadas, sobre o "buraco" no peito que não fecha. Sobre o ser de todo o lado e não pertencer a lado nenhum. Sobre os dias em que esta música toca em repeat na minha cabeça... 
 "Anyway the wind blows, doesn't really matter to me"... 

Is this the real life?
Is this just fantasy? 
Caught in a landslide 
No escape from reality
Open your eyes
Look up to the skies and see 

I'm just a poor boy 
I need no sympathy
Because I'm easy come, easy go
A little high, little low 
Anyway the wind blows 
Doesn't really matter to me, to me

(..)

Too late, my time has come
Sends shivers down my spine 
Body's aching all the time 
Goodbye everybody, I've got to go
Gotta leave you all behind
And face the truth 
Mama, oh, 
I don't want to die
I sometimes wish I'd never been born at all

(...)

So you think
You can stone me and spit in my eye 
So you think you can love me
And leave me to die
Oh baby, can't do this to me baby
Just gotta get out Just gotta get right outta here
Oh, oh yeah, oh yeah

Nothing really matters
Anyone can see 
Nothing really matters 
Nothing really matters to me
Anyway the wind blows...

1 comentário:

4D disse...

Sinto-me tão assim muitas vezes. Mas aqui o lema é continuar. Não dá para parar; é seguir em frente. é seguir.

Beijo e é bom teres um amigo desses. faz-te falta. Eu diria que faz falta a qualquer um..

Beijo grande