Diz que Gisele pariu a sua segunda cria um destes dias. Parabéns, parabéns, beijinho e as maiores felicidades para a piquena Vivian (que mistura de genes abençoada). Diz também que à semelhança do piqueno Benjamim, veio ao mundo em casa, num regresso às origens, à natureza, ao tempo da minha Avó ou coisa que o valha... Cada um sabe de si. Mas se havia coisa que eu dizia sem pudores era que, chegada a hora, viessem todas as drogas farmacêuticas e mais algumas. Para dores, já me bastam as que não há medicamentos que lhes valham. Acabou por ser uma C-section muito pacífica, muita na paz, porque assim teve de ser. E foi bom. Chama-se medicina e evolução, para mim. E depois, quando se tem muito, imagino que um Heli no rooftop pronto para o que der e vier e uma equipa médica na sala ao lado para acorrer caso a coisa descambe fortemente, sejam opção. Mera especulação, claro. Eu cá, so pró aliviar sofrimentos. E pró opção de escolha também!
08 dezembro 2012
Eu também boto faladura "na" Gisele...
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6 comentários:
São opções, eu provavelmente não corria o risco, mas como dizes... ela devia ter um heli todo equipada para o caso de alguma coisa nãp correr bem! Beijinhos
Subscrevo inteiramente! Aquela velha máxima "Parir na dor, criar no amor" sempre me deixou arrepiada. Tenho uma filha de 20 anos e um bebé (toddler) de 2. A diferença de idades é enorme, pelo que pude ver bem a evolução desta questão. Há 20 anos, procurar uma epidural, como eu fiz sem pestanejar, ainda levantava uma que outra sobrancelha: "A sério? E não tens medo? Dizem que dá paralisia..." E coisas que tais. Neste segundo parto, felizmente, a questão nem se levantou. Já vinha garantido. Era como no dentista, em que ninguém jamais tem a ideia peregrina de dizer que quer arrancar o dente sem anestesia...
Um beijinho
acho que cada um tem direito à sua escolha e ponto. eu não quis epidural, eu não tive mm nada, no entanto assinei a autorização para a epidural (na espanha temos de o fazer algumas semanas antes do parto) só para o caso de...
Eu defendo todas as drogas possíveis que não tenho espírito de sofrimento, mas agradecia que funcionassem que a coisa sem elas não é muito bonita... Provavelmente não vou experimentar uma segunda vez se funcionam ou não...
Tudo são opções, mas para mim a opção é 100% hospital, 0% dores...
Viva a possibilidade de escolha!
E eu assino de olhinhos fechados o que dizes: para dores já bastam as que não há medicação que atenue...
Lá está: são os radicalismos de que falo muitas vezes. E também uma questão de moda, eu acho. A apresentadora Adelaide de Sousa (que curiosamente também pertence à seita da amamentação) decidiu ter o filho em casa e sem medicaçoes nem epidurais, tudo ao natural, e depois? Depois esteve quase 48 horas em trabalho de parto até desistir e ir parar a um hospital para fazer uma cesariana, chegando a estar ela e o bebé em risco de vida. As pessoas não têm noção dos riscos que podem haver, partem sempre do princípio que corre tudo bem. Se fosse uma de nós armada em mãe-natura mas sem direito a aparecer nas capas das revistas, não sei não como um episódio desses poderia ter terminado. Enfim. Fundamentalismos.
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