E às vezes, poucas vezes, deixo os (meus) muros cair. Estrondosamente. Desarmada. Perdida. Eu. Em estado puro. O meu lado verdadeiro. Louco, brincalhão, sorridente, despreocupado, pateta, cabeça no ar, coração mole escondido, exposto. Sem os muros que a vida colocou pedra a pedra e que eu cimentei. Poucas vezes. Raras vezes. Sem usar a capa do anonimato. Muros que quando caem, desmancham-se, como muros de areia seca. Há erros que gosto de cometer. Se depois sofrer, sofro com a consciência de que erros e riscos se fazem por gosto. Pelo menos, estes... E a vida já me trouxe tantos erros certos.
08 novembro 2012
Muros de areia...
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1 comentário:
Às vezes sabe bem deixar cair o muro :D!
Beijinhos
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