26 dezembro 2011

Das músicas que me aquecem o coração XXIV... e da verdadeira prenda para ti, Francisca...

O dia de Natal chegou ao fim... (yes!!!)
Foi o primeiro Natal da minha Texuguinha. Não posso dizer que, este ano, por ter sido Mãe, o tenha vivido de maneira muito diferente de anos anteriores. Estaria a mentir  (e isso é coisa feia!!!). Para mim, todos os dias são uma nova aventura com a piquena. Não foi por ser 24 e 25 de Dezembro (tirando os outfits,  que estavam de acordo com a ocasião) que fez com que eu sentisse algo de extraordinário ou o espírito Natalício me tenha "possuído".
Não foi sempre assim. Nem sempre fui a prima do Grinch. Mas os anos e as peripécias da vida foram-me roubando a magia que deveria envolver esta época. Talvez para o ano, quando a Francisca já tiver capacidade para perceber melhor o que a rodeia e a luz e as cores desta época a fascinarem por completo, o verdadeiro espírito Natalício volte a morar neste meu coração. E quando ela for maiorzinha, sonho levar a piquena à Missa do Galo, uma tradição que se perdeu com os anos... Para que ela possa saborear (para mim, respeito muito quem discorde) o verdadeiro Natal. Aquele que não é feito de Popotas e onde reina o consumismo cego e desmedido. 
E por falar em sonhos, enquanto velo o sono tranquilo da minha Filha, um sono doce, feliz, penso que a maior prenda que gostaria de lhe oferecer seria o poder, a capacidade de nunca deixar de sonhar. Porque "o sonho comanda a vida"... Sei que este pequeno grande Tesouro, para o qual me delicio a olhar no seu berço, será capaz de me ensinar a sonhar de novo. A sonhar que tudo é possível... Essa sim, seria a prenda que eu queria dar à minha Filha. Todos os dias, "trabalho" para conseguir oferecer tal... 
Sonha Francisca, sonha minha pequenina, sempre... 
E baixinho, muito baixinho, escutamos as duas esta música, que eu tanto gosto...
 Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
(...)
Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento
(...)
Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança


1 comentário:

Alexandre "Tó espinho" Guerra disse...

Mesmo assim, ela já fixou o olhar nas luzes psicadélicas da árvore de Natal com escoliose.. Já é um começo... ;)