18 novembro 2011

Das minhas pancas...

Tenho muitas pancas, mais do que as que deveria ter... True story. Não poderia fazer um  único post a falar das minhas pancas porque teria material suficiente para escrever um livro (ou uma tese (pânico!!!), mas infelizmente ou felizmente, a tese de Doutoramento não contempla nenhum capítulo sobre as pancas da autora). 
Uma das muitas que assombram a minha vidinha pacata é  gostar necessitar de ter sempre as mãos impecavelmente arranjadas. Unha limada na perfeição e verniz sem ponta de lasca ou imperfeição. É panca. The thing is: não tenho ponta de jeito para o fazer. O que leva a que tenha de recorrer a quem saiba (e pagar)
Marido acha que sou um bicho estranho (não que não o seja). Porque raio não sou capaz de pegar num verniz e pintar as unhas se sou capaz de trabalhar com coisas bem mais complicadas e que exigem muita mais perícia? Mas a verdade é que não sei, não consigo, at all. Deve estar relacionado com a minha grave inaptidão para trabalhos manuais. Nos tempos de Escola, as aulas de Educação Visual (que hoje em dia devem ter um nome mais pónei) eram uma verdadeira tortura. Eu odiava aquilo, não conseguia fazer uma esquadria em termos, não conseguia desenhar uma bicicleta sem que esta acabasse semelhante a um porco alien. Os Professoras da dita disciplina odiavam ter-me como aluna. Acho que chegavam a sentir pena de mim. Desde esses tempos até hoje, nada mudou nesse campo.  
Com tanto lava biberão, esteriliza biberão seguido de desinfecção das mãos quinhentas vezes ao dia, as minhas mãozinhas sofrem. Muito. Estão secas como asfalto e as minhas queridas unhas lascam e partem. Não há verniz, por melhor que seja, que aguente mais do que uns míseros 3 dias até eu o decidir remover, porque para os meus critérios já não está  minimamente apresentável. E volto a tentar explicar ao Maridinho que eu preciso de ir novamente à manicure, que é uma espécie de terapia alternativa (mas bem mais barata que consultas de Psiquiatria). Adoro o cheiro do verniz e o brilho das unhas acabadas de pintar.
Finalmente e ao fim de uma semana (já estava a sentir o síndrome de abstinência) consegui ir tratar desse assunto. Voltei para casa feliz da vida, semelhante a uma criancinha que teve o brinquedo que tanto queria. 
maluquinhos para tudo... Resta-me convencer o Marido que, com tudo o que envolve alimentar a Bebé Milupa, tenho de ir mais vezes à minha terapia não convencional... Esperemos que ele vá na converseta... 

3 comentários:

Alexandre "Tó espinho" Guerra disse...

Tens sorte que ele gosta mesmo muito de ti...
.. e a bicicleta porco alien deu para rir!! ahaha

A nossa viagem.... disse...

lolol... o que me ri.. tb sou assim, só que tenho os utensílios e até tenho paciência por isso poupo uns trocos, ou melhor, mts trocos :))) beijinhos para as duas e bom fds

raquel disse...

Eu tambem adoro ter as mãos cuidadas e unhas arranjadas.
Mas ultimamente tem sido muito difícil de manter.

Como eu entendo esse gosto pelo cheiro do verniz e o brilho do verniz acabadinho de pintar.
Saudades...