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26 maio 2014

Animais de rua.

(Até podem vir dizer que são spots muito fortes. Eu até acho bem ligeirinho. Quem abandona um animal, nem bicho é, nem besta é, é zero. Porque o cachorro cresceu, o gato mia, o bebé nao pode ter animais. Nem bestas serão, tão pouco, quem tem coragem de abandonar um animal. Porque quem não é bom para os animais, também não é bom para as pessoas) 

31 janeiro 2014

A minha gata aderiu à "moda" dos anti-depressivos.

Eu não estou a brincar ou a ser irónica. Estou mesmo a falar a sério. Chica, a gata quadrilontra, gorda na quinta casa, está a tomar anti-depressivos. Sim, anti-depressivos, não me enganei a escrever. Eu nem sabia que os gatos podiam tomar anti-depressivos. Diz que a bicha ficou muito afectada pela mudança de casa e porque o irmão, o Chico, teve de se mudar de volta para o Porto. O Chico voltou às origens porque, basicamente, capotou das ideias. Um dia acordou e começou a achar giro virar bully e vai de porrada na Mofli e na Francisca. Um dia, o bicho capotou das ideias e por muito que me custasse, não dava para continuar a assobiar para o lado e a fazer de conta que aquilo lhe ia passar. Era pancadaria a toda a hora e ousasse a Francisca passar-lhe perto, tau, arranhadela. Pronto, voltou para o Porto, para junto de um outro irmão, onde se diz estar feliz da vida. Já comprovei e sim senhor, bicho está satisfeito. Mas diz que a Chica está em processo de desgosto. Começou a ir à areia 3481 vezes por dia, a fazer casa de banho de onde lhe parecia bem e quem ia tendo um ataque de nervos era eu. Diz quem sabe de gatos que tem uma infecção urinária e está em stress, ansiosa e coisas gato-psiquiátricas, por isso, o veterinário deu-lhe uns drunfezinhos. Eu até tinha vontade de me rir. Mas como de cada vez que tenho de lhe enfiar o comprimido goela abaixo fico sem um dedo (e a manicure, senhores, a manicure!) perco logo a vontade de me rir. E menos me dá ainda quando a Francisca vem, curiosa e diz que também quer remédinho da Chica (agarrada esta rapariga, adora tomar remédinhos, credo!). Fez-me lembrar uma estória que me contaram da filha de dois psiquiatras: um dia, estava a criança sentada no sofá, muito quieta e perguntaram-lhe o que tinha. Ao que a criança, de uns 4 anos, respondeu solenemente "estou deprimida". A mãe saltou para a beira dela e disse "não estás nada deprimida, percebes? Estás só um bocadinho triste está bem? Um bocadinho triste!" Maneiras que eu tem dias em que me sinto num filme do Kusturica, até porque gato branco nem vê-lo, mas gato preto é o Chico. Agora a gata Chica toma anti-depressivos, a Francisca está doente, tosse noite dentro, febre estrela-ovos-na-testa e parece a miúda do exorcista em vómitos. Eu nem sei se me ria ou se chore. Depois penso que é melhor a gata não quinar ou precisar de psicoterapia. A minha vida não dava um filme. Só se fosse de humor negro. 

01 abril 2013

A cancela...(ou grade... ou barreira...) Whatever... Bom dia, bom dia!

Numa das portas da sala existe uma cancela. Ou grade. Ou barreira... Whatever, é daqueles coisos que se mete para impedir criancinha em fuga do sítio destinado. Tem ainda diversas outras utilidades, como:
- fazer Francisca passar horas a fazer elevações de braços, enquanto me rio das tentativas de fuga (sim, sou uma pessoa horrível que se ri dos esforços da piquena);
- deixar cada um dos bilontras de seu lado da coisa, a olharem-se horas a fio, tipo " woooow, que cena marada";
- deixar a Mofli de um dos lados e os bilontras do outro, enquanto ela ladra à laia de " andem, andem, óh pra mim que valente e forte, não tenho medo de ti Chico, anda, anda". No momento que se abre a coisa, Mofli goes MIA;
- deixar sempre um dos 4 patas fechado na sala, tendo de ser resgatado de madrugada ( em dias de sorte e sono leve);
- serve ainda, como razão única da sua mísera existência, para eu me espetar todas, TODAS as santas manhãs que venho agarrada da vida do café. T o d a s. TODAS! Não há manhã de despejo da cama que se preze sem que eu enfaixe a anca esquerda nas laterais da coisa. Devia por-lhe um sinal sonoro. Ou umas barras reflectoras... Ou isso, ou acordar menos vezes à bruta e está a começar o dia acorda acorda acooooooooorda Mááaaaaaaaaanheeeeeeeeee, minha Máaaaaaaaaaaanhê ( the latest). Tudo o que eu queria era café e menos nódoas negras. E um pónei. Há póneis que tiram café? Não interessa... Bom dia, bom dia!

15 março 2013

Mofli & agendas...

Sabes que algo de errado está na ordem porque programas o programa das festas quando, em vez de pensares quando vais ao cabeleireiro, olhas para o calendário da próxima semana e vês o dia que dá mais jeito para levar a Mofli ao banho&tosquia. Algo de muito errado me surge nesta equação ( mas a última vez que me entreti a fazer de barbeira canina a coisa correu para lá de mal... Maneiras que é melhor ver quando dá, é...)

02 fevereiro 2013

Ração, Mofli e olhares que matavam se pudessem...

 
A Mofli está, desde há uma semana, mais coisa menos coisa, na sua crash diet "ou-comes- ração-ou-ração-comes", depois do episódio de doença e de me terem sido puxadas as orelhas (bem puxadas, mea culpa) devido ao cardápio animal. Maneiras que até à data, a coisa correu da seguinte forma: a princípios, o prato cheio de comida, a promessa que a bicha não me morria esfaimada e a bicha sentada ao lado do manjar a pensar que eu tinha enlouquecido, com uns olhos tristes como a noite. Troca de ração a ver se lhe abria os apetites, uma mais enfarta burros que a bicha é escanzelada. O prato cheio de comida, a promessa que a bicha não me morria esfaimada e a bicha sentada ao lado do manjar a pensar que eu tinha enlouquecido, mas agora com um olhar que, traduzido em linguagem de gente, se assemelhava a um "és uma cabra insensível, óh pra mim aqui cheia de fome". Tive dias em que temia chegar a casa e descobrir que Mofli, com a sua mandíbula poderosa, tivesse devorado a Chica, gata farta de refêgos. Mas não. Aos poucos, lá começou a comer o que lhe calhava no prato. Não muito convencida, mas come. E eu admito que é um alívio não ter de chegar a casa todo o santo dia, e para além da sopeirice habitual, ainda ter de confeccionar manjares caninos. Win win! 

29 janeiro 2013

Preta

A Preta era, como o nome indica, uma gata preta. Era para ser Nahla mas ficou Preta (enfim). Foi o meu primeiro animal de estimação a sério. Peixes não me convence(u) nessa categoria, era um desgosto por semana. A Preta foi encontrada na rua, bichana ainda, pelos meus antigos vizinhos que acharam que era giro ficar para mim. A Preta "obrigou-me" a, durante 3 dias, usar de todos os argumentos possíveis e imaginários que conhecia à data, para convencer o meu Pai a deixar-me ficar com a bicha. A Preta tinha 19 anos. Teve uma vida longa, boa, feliz, com uma dignidade que deveria ser prestada a muitos Humanos. A Preta morreu hoje. E no meio da tristeza de a saber não mais cá, fica-me a felicidade de me ter conseguido despedir e de saber que foi a idade, o fechar de um ciclo, que ditou que assim fosse. Com a dignidade que os nossos 19 anos em comum mereciam... 

12 janeiro 2013

Mofli's update II...

Fui vê-la ao fim do dia. Ouvi-a chorar e o seu sininho da sala de espera. Quando a vi naquela gaiola, com o soro na patinha, o mundo ficou desfocado. Saltou para o meu colo mal pode e estivemos ali a namorar um bom bocado. Quando a tive de deixar, o choro dela foi o momento de impacto. Ela não vinha comigo para casa. Se tudo correr bem, que terá de correr, amanhã tem alta. A casa está vazia sem o seu sininho, a chaise longue grande de mais sem a sua companhia. Ardem-me os olhos e a cabeça explode-me. No peito uma tristeza imensa. Não a posso perder. Amanhã ela volta para o meu colo. Tem de voltar...

Mofli's update...

A Mofli está internada. De manhã, voei com ela para as urgências veterinárias cá do Burgo. A bicha não estava bem, vómitos e fezes com sangue, nunca são bom sinal. Depois de reclamar e dizer "mas está a brincar comigo, acha que isto não é uma urgência??? Eu quero lá saber que fechem à uma e tenham consultas marcadas a manhã toda. Brincamos ou colamos cartazes?" Foi vista em menos de dez minutos. Gastroenterite como diagnóstico, medicação de pica, medicação para casa, comida pónei. Vim para casa, mas não convencida. Meia hora depois, muito sangue. Vermelho vivo. Congelei. Depois, cerrei os dentes e voltei a ligar para as urgências animais do Burgo. Traga-a cá imediatamente. Vesti-me cega pelas lágrimas, voei escadas abaixo com a bicha ao colo, tentando ver o caminho pelos soluços que me sufocavam. Ficou internada. Fez raio X mas não acusou nada. Está a soro glicosilado e em observação. Às 18h30 vou visitá-la. Gostava muito de a trazer comigo, para o aconchego do meu regaço, mas se me disserem que deve ficar, farei o que for melhor para ela. É a minha mais velha a Mofli, costumo dizer que tenho duas meninas, a Mofli e a Francisca. E quem se chocar com isto, pode ir para o raio que o parta. Porque o Amor que tenho por aquele monte de pelo, só eu sei. E o meu coração, está mirrado, pequeno, desfeito, on hold. 

10 janeiro 2013

Mário da Guia...

E depois, reportagens e pessoas como Mário Guia, fazem-me acreditar que a natureza humana (ainda) vale a pena e que chorar de emoção também ao Homem se associa (ainda).  Uma lição de Vida. A todos os que ajudaram o Mário e o Tom, um bem haja. Desejo a ambos que dias melhores, com o conforto de um tecto, se aproximem a passos largos! E para quem não faz a menor ideia do que falo, por favor, vejam aqui. 

07 janeiro 2013

Até sempre, Marradinhas...

O Marradinhas era irmão da Chica e do Chico. Digo era mas talvez devesse dizer que é, sempre o será. O Marradinhas era um gato grande, preto, imponente. Mas também muito meiguinho, muito melado, muito ternurento. Sempre suspeitamos que seria um gato especial, havia qualquer coisa no olhar vidrado dele que nos dava quase a certeza de que alguma coisa tinha feito curto circuito ali, dizíamos que lhe faltava uma aduela. O Marradinhas foi oferecido aos meus Sogros, juntamente com o Indie, para ajudar a atenuar a dor da perda da Mafalda, a siamesa. O Marradinhas era O gato, de porte imponente e coração de manteiga. Hoje, o meu marido jantava em casa dos Pais quando se começou a ouvir um miar aflito, choroso, de dor profunda. Viram-no arrastar-se, chorando. Correram com ele para as urgências veterinárias. Mas não havia nada a fazer. Uma embolia, disse a médica. Sem afluxo de sangue para as patas traseiras. Se sobrevivesse, teria dores insuportáveis, zero qualidade de vida. Um felino explicou, não se adapta às rodinhas como um cão. Nada a fazer, repetiu, a opção mais humana seria oferecer-lhe uma partida o mais tranquila possível. Eu não estava lá, soube-o pelo telefone e entre mensagens trocadas, de coração apertado, pequenino. E no meu peito abriu-se um buraco negro, imenso, de tristeza. O Marradinhas partiu hoje e tenho de acreditar que foi um gato feliz, acarinhado e que lhe foi dada a melhor vida que se poderia. E que na doença, se ofereceu a opção mais humana. Com todo o amor que se sentia e sente por ele. 

11 dezembro 2012

E já que é tempo de Natais...

Gente boa: 
NÃO ofereçam cães, gatinhos, cachorros ou gatos porque a criancinha quer e é pequenino e tudo o que é piqueno mete graça. Pensem bem. Um animal que se acolhe em casa é uma responsabilidade, a qual merece ser acarinhada e cuidada com todo o respeito.  Os meus, são família e mais que muita da que partilha carga genética. Se o escolhem adoptar no seio da vossa família, não é para chegar a Agosto e "ai que não dá jeito que vou de férias" e tau, rua com eles. Pessoas que abandonam animais deviam ser presas. Ou abandonadas numa estrada à laia de unshit yourself, foste muito giro e coiso mas afinal diz que não. Pensem nisto, sim? 
Agradecida!

02 dezembro 2012

A Rainha vai nua?

Vesti uma camisola à Mofli, assim como assim, parecia-me que andava atrecida com o frio.  E a bicha é feshione ómessa. Maneiras que do tempo, poneisice e ideias jumentas de cada um, sabe cada qual. 
Mas acho que há um certo tipo de bullying por estes dias nos aposentos reais. Os bilontras agora olham para Sua Alteza Canídea Mofli, a mai' velha, de maneira ainda mais estranha, perguntando-se o que é que aquele monte de pelo prateado e rabito a dar a dar, que insiste em cobri-los de beijos, traz no lombo. Juro que quase vi o Chico e rebolar de riso quando a viu do alto do seu poncho. E tenho quasi a certeza absoluta que já é uma private joke entre eles... 

20 novembro 2012

Alguém normal seria pedir muito?

 
Chico nas nuvens de Francisca.  
E eu que alombe com o peso dos seus 9kg "ò pra baixo", que todos os santos ajudam ... 

06 novembro 2012

Coisas estranhas que as bilontras fazem...

.. dá-lhes sempre uma súbita vontade de usar a sua casa de banho privativa quando se está  no processo de mudar a areia. 
Muito higiénicos estes gatos. Elementar meus caros. 

04 novembro 2012

O desfile da animália (ou Mêhóme que abalaste para A cidade e eu fiquei na planície a estupidificar...)

À hora do Vitinho, o quarto da cria parecia o desfile da animália. Enquanto Francisca fazia que adormecia, os bichos cá de casa, seus honrosos servos, decidiram desfilar para sua Alteza, que acenava feliz ao povo do alto da sua cama, batendo palminhas e mostrando orgulhosa a sua pépé. Primeiro veio a Mofli. Depois a Chica. Depois veio o Chico verificar que estava tudo dentro dos parâmetros. Depois aos pares. Depois todos juntos. E eu, aflitinha para ir à ladies room, pela primeira vez do dia s o z i n h a, desesperava com a inusitado parada. Nunca dei tanto valor a ter 5 minutos seguidos sozinha na casa de banho. É a loucura. Ou a treva. 

25 outubro 2012

Apresento-vos a Chica, a Bilontra paraquedista...

 
Esta é a Chica. Mora com esta família desde bebé. Ela e o irmão Chico (originalidade nos nomes foi o nosso forte). Têm agora 4 anos. Chica e Chico são bilontras. Obesos mórbidos, pequenas bolas de 4 patas.
Chica tem a especialidade paraquedista. Já caiu três vezes de alturas equivalentes a três andares. Começo a pensar que tem tendências suicidas. Nunca se magoou, nem partiu nada, nem torceu o rabo ou arranhou os bigodes. Calculo que a camada de adiposidade que carrega sejam um amortecer excelente. Ontem decidiu aquecer-se na máquina de secar roupa. Valeu-lhe eu ter ficado na cozinha após a ter ligado. Saiu a correr o mais rápido que o peso do lombo lhe permitiu.
Já só tem 3 vidas e meia. As voltinhas na máquina de secar foi a ida ao carrossel.