(se ainda fossem os sapatos…)
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12 maio 2014
09 maio 2014
08 maio 2014
Umas têm empregadas que usam farda… eu tenho a Oksana.
Há quem tenha empregadas que usam farda para trabalhar. Achava que era coisa do passado até numa conversa com Amigas tal ter vindo à baila. Muito in, muito chique, muito de bem. Eu cá tenho a Oksana, que hoje trazia mais uma das peças que levou do meu armário. Pensei que a dita iria para a Filha, moça dos seus vinte e poucos. Mas não. Oksana hoje apresentou-se de manhã com uma ex-T-shirt minha, que dizia o seguinte: "Sexy is always in style". Faleci-me de manhã, tal a visão da T-shirt cor-de-rosa, toda esticadinha e coladinha no corpinho. Ela não está a trazer sexy back, ela não usa farda, mas Oksana Maria faz-me sempre rir. É o que é preciso. Isso e saudínha da boa!
18 abril 2014
Tempo de dar o fora.
Acordei. Oksana está cá hoje. Oksana e Mrs. Laland trocam experiências domésticas, entre as quais, a minha inaptidão sopeirovski. Tempo de me por a andar durante o dia para outro lado menos... Lala. Stat.
15 abril 2014
Conselhos domésticos que dou gratuitamente.
Não centrifuguem as molas do cabelo a 1000 rotações por minuto, 40C. Coisas más acontecem.
São flores, Mádama...
Oksana foi hoje ao pardieiro. Lalaland aterra do mundo Lala para as festividades (?) da época amanhã... no meu pardieiro. Oksana trazia umas flores logo de manhã. Eu sorri e pensei "ah, tão querida, que apanhou flores para a minha pessoa.". Perguntei a Oksana porque havia trazido as ditas, se eram para mim. Oksana responde que não, que eram para a Mrs, Lalaland. Que aterra amanhã. Vou brindar com os famosos copos da quermesse, a ver se se falecem. Há dias que não lembram a ninguém. E agora vou para uma reunião de Pais. Se mal se burro, pior de arado!
25 março 2014
Capotei.
Estou em casa há três quinze dias com a minha criança doente e óh-valha-me-Deus-com-as-adenóides- e-ites-e-coisas-variadas-e-por-aí-afora. Hoje saí de casa para ir às urgências com a Cria, o que foi um capotamento mental logo de manhã, que eu desatino muito com as urgências pediátricas cá do Burgo, valha-me Nossa Senhora da Assunção, santa padroeira de algo, mas que só me lembro do nome porque era a das festas da terrinha da minha Avó, por onde me arrastava em Agosto quando era eu criança, mas lá tive de me arrastar com a Cria à cinta para as ditas, que as melhoras estavam a demorar. Adiante. Medicada e a respirar bem de novo, fez-me uma sesta de duas horas e eu com sono, muito sono, a babar sono, mas a pensar ai-que-não-me-vou-deitar-que-ela-acorda-quando-estou-eu-quase-a-adormecer-e-depois-fico-com-um-tau-que-ninguém-m'atura e pronto, deu-se novo capotamento cerebral e fiz um bolo. Ou tentei. Saiu uma bela de uma grande merda. Eu não sei mesmo fazer dessas coisas, deve ser uma patologia qualquer que me assola o material genético. Maneiras que mais me valia ter ido dormir, que a coisa só veio comprovar que eu e a cozinha temos uma incompatibilidade gravíssima.
20 março 2014
Ainda do dia de Oksana.
Se há coisa pior do que ter a criancinha doente, febre estrela ovos e vómitos inesperados all over the place, só mesmo quando coincide com ficar em casa com a Oksana. Estava eu a comer Disney Chanell, quando Oksana vem e se senta no outro sofá da sala. Muito séria, diz-me "não sei que fazer de jantar". Fiquei a olhar para ela, com vontade de lhe dizer que tinha vindo bater à porta errada. Eu e sopeirice não ligamos muito, fujo da cozinha como o diabo da cruz. Não sei se foi pelo tempo que vivi na 'Mérica, mas se há coisa que não me apoquenta são coisas congeladas. Tipo pizzas e assim. Lá lhe disse, cheia de boa vontade, que "olhe, faça pizzas congeladas". Oksana manda as mãos à cabeça. Num acto de desespero. E diz, resoluta "algum dia? Meu marido..."( fazendo aquele sinal de faca a cortar a jugular). Pelos vistos, o Abiliovski não gosta de pizzas congeladas. Tem pinta de ser homem de sustento. Oksana foi embora sem ideias para o jantar. Mas mais certa que receitas, ideias alimentares e sopeirices diversas são mesmo coisas que não me assistem. Pelo menos, tentei, não é?
Quem minha Filha beija...
Francisca está em casa de molho. Conjuntivite e mais uma virose, suponho eu, com tudo a que há direito. Hoje é dia de Oksana. Francisca gosta muito de Oksana. Hoje, Oksana fez-lhe uma trança, daquelas que eu gostava de saber fazer mas que nunca tive jeito. Francisca está, apesar de tudo, vaidosa que dói com o seu penteado. E quem minha Filha beija, minha boca adoça.
18 março 2014
Isto há dias que não lembram ao Menino Jesus. Nem com faca e manteiga.
Hoje, a Oksana veio cá a casa. A montanha de roupa para passar era tanta que tive medo de me perder lá, tipo o avião que ninguém sabe onde pára. Maneiras que lá lhe liguei e ela contentinha que me leva mais uns trocos ao fim do mês. E eu contentinha, que não me perdi na roupa para passar. Estava eu descansada a sair da casa de banho, carcomida do sono, quando me aparece a Oksana pela frente e diz: "Meu marido está lá fora e vem compor porta". E eu de toalha enroscada, ratinho a 10 rpm, fiquei a olhar. Espera, pára tudo! Mas eu não pedi para arranjar porta nenhuma. Oi? Quê? Porta?!? Quem? Onde? Oksana repete: "Meu Marido está lá fora, vem arranjar porta". Tive tempo de apanhar a roupa interior do chão, que se me deu a vespertina quando percebi o que ela queria dizer. Ora, a porta que precisava de um jeito era a porta da casa de banho. Onde eu estava. Com a roupa toda no chão. Lá apanhei o que consegui e ala depressinha a vestir umas calças e uma t-shirt. Entra-me porta adentro um Abiliovski e-nor-me, que se me dava um encontrão, morria só com a corrente de ar. Não sei o nome do senhor, caso achem que é Abiliovski. Mas sei que é marceneiro ou coisa assim. Lá deu um encontrão na porta (que estava romba ou coisa assim, pormenors técnicos, não abria bem, sei lá eu.). Acorda-me a criança, que vem em rompantes à porta do seu quarto, cabelo à frente dos olhos e pergunta determinada: "quem abriu a porta, Mánhe?. E eu, atrasada, desgredenha, a olhar para o Abiliovski, aos chutos na porta, Oksana a passar a ferro, Francisca a olhar para o Abiliovski de olhos arregalados e a perguntar-me "quem é este" e eu a pensar "óh Filha, está masé caladinha e vai tudo correr bem". Abiliovski começa a falar com Oksana em Ucraniano e eu a pensar "é hoje, pronto, é hoje". Eu feita burra a olhar para a cena. Oksana diz "meu Marido precisa de faca e manteiga". E eu ainda mais burra a olhar, com vontade de dizer que eu não devia ser lá muito tenra, mas que se quisesse um pãozinho, eu arranjava. O Abiliovski McGyver lá arranjou a porta empenada com faca e a manteiga. E eu a olhar, lerda todos os dias. Bem, lá saí de casa três quinze dias depois, deixei Cria mai linda do meu coração na Escola de que tanto gosta e fui trabalhar, após conhecer o "Oksano". Tinha tanto sono, que me ia espetando pelas escadas abaixo a descer para o bar, não fosse um colega segurar-me. Parti um salto de um dos meus sapatos favoritos. Mas não caí. Também já tenho o rabo partido, não podia ficar muito pior. Maneiras que isto há dias que não lembram a ninguém. Nem com faca nem com manteiga. Mas é isto, a minha vida.
P.S- se calhar é melhor repensar os apoquentamentos que as camisas dão à Oksana.
11 março 2014
Valium e vinho tinto para a sopeira do rés-do-chão.
Tinha carne picada para gastar ( porque a minha Mãe acha que me "ofertar" 1kg de carne picada congelada chega apenas para meia refeição e fica tudo com fome e eu não sabia que era 1 kg e agora que faço àquilo, hein?). Tinha massa folhada. Fui-me à internet, coisa mui útil. Saiu uma "Tarte Cocotte". A "coisa" que vos mostro acima. Até ver, ninguém vomitou. Ou está verde. Ou desfaleceu. A coisa não saiu uma cocotte como a do Markl ( a quem não acho piada, mas tanta coisa por causa de um poio com laço? a sério?!?). Estou quase sopeira. Internem-me. Stat. Ou sai um valium com vinho tinto e uma bata de apertar braços nas costas.P.S- se no espaço de 24h vómitos ou desarranjos intestinais surgirem, que falem com o farmacêutico. Não é da minha responsabilidade.
07 março 2014
Coisas de máquinas de lavar a louça.
Avariou-se a máquina de lavar a louça. Capotou-se, faleceu-se. A água choca fica dentro da máquina, não seguindo na sua vidinha pelo cano ou tubagem ou lá como se chama, abaixo. Vai-se a ver, foi de não ter passado bem os pratos por água. Sei lá, não sou técnica de máquinas da louça. Mas sei que a coisa dá muito jeito. A água lá dentro é que é um nojo. Quando vi aquela água gordurosa, apeteceu-me dar gritinhos histéricos de terror e fugir. Sou uma sopeira muito dramática. Mas também muito relativista, que antes a da louça que a da roupa. Podia ser pior. Ou então, na onda de solidariedade que os electrodomésticos têm entre si, que quando um começa, vão outros atrás, a seguir vai-se a da roupa. Vou procurar madeira para bater. Como eu, disse, muito relativista, que antes lavar pratos à mão que peúgas na banheira.
27 fevereiro 2014
Adoro os dias de Oksana!
Um dos hobbies da Oksana é chagar-me a cabeça com a quantidade de roupa no meu armário e com o seu muito expedito: "ai se me servisse". Eu ouvia isto e panicava a modos que um poucochinho, punha-me logo a imaginar que eu virava costas de manhã e ela se entretia com os meus sapatos e vestidos, a desfilar casa fora. Sorte a minha azar o dela, a verdade é que usamos números muito diferentes (por acaso, agora que penso nisso, de sapatos não tenho a certeza… pâ-ni-co!!!). Na altura da mudança de casa, encontrei umas peças de roupa novas que a minha Mãe me tinha oferecido. Nunca as usei não por não gostar ou as achar horribillis, mas porque a minha Mãe tem uma qualquer patologia que se traduz em que quando compra roupa para os outros, acha que usam o XXL e toalhas de mesa, enquanto ela usa o S (e uma etiqueta a dizer vivam os refegos). Também não podia trocar que guardar talões é cena que não assiste na Tribo dos Meninos Perdidos. Adiante, que já me estou a perder na coisa. Oksana chegou, gloriosa, radiante, esta manhã. Entra-me casa adentro (após quase ter derrubado a porta de entrada, porque ainda não atina com a fechadura) toda contentinha e diz, no seu sotaque ucraniano:
"P. olha para mim, com o vestido que você me deu! Devia estar muito gorda quando você comprou isso (detesto o você metido assim, como você, dá-me medos), fica-me mesmo muito bem, vê, vê."
Apeteceu-me começar a correr corredor fora e fugir, mas estava de pijama vaquedo e já traumatizei o carteiro, achei melhor não traumatizar, para já, a vizinhança. E agora pensais, mas querias fugir porquê mesmo, Princesa sem Reino?
Porque aquilo não é um vestido.
É uma túnica.
E daquelas que não dá para usar como vestido, se me faço entender.
...
Uma túnica, não um vestido.
04 fevereiro 2014
Bimby, a vaca. Literalmente.
(Tenho panca com vacas malhadas. Só com as malhadas, as castanhinhas não me puxam minimamente, nada, zero, bóia. Eu tenho uma Bimby, cujo copo foi usado para fazer sopa. So-pa. Ahahah achavam que ia dizer que tinha feito um manjar pónei mas eu fiz mesmo foi sopa e por isso o copo não aparece nesta mui erudita imagem ruminante. A minha Bimby tem agora um suporte, a.k.a "coiso", que me deixa por a vaca da Bimby em cima da placa de indução e debaixo do exaustor, o que se veio a demonstrar ser coisa de muita utilidade, que os vapores da sopa, o prato mais confeccionado na vaca, a subirem armário acima davam-me urticária severa. Tudo numa grande vacaria, manchas de vacas all over, assim muito à coisa de Rorschach. A minha Bimby é uma vaca. Literalmente. E a minha cozinha ficou (mais) kitsch. Tenho panca com vacas malhadas. Podia ser pior.)
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16 dezembro 2013
Abóboras que não viram carruagens e vai tudo à minha frente.
Se eu fosse uma pessoa prendada, não andava até hoje a ruminar a vaca da abóbora. Chamo-lhe vaca porque sou uma menina bem comportada e não me apetece a estas horas da manhã abrir a boca às tourettes. Pensando melhor, eu adoro vacas por isso chamar vaca à abóbora não combina. O importante a reter (não retenham, não vale a pena), é que eu sou um desastre na porra da cozinha. Maneiras que vos vou contar, após dias a digerir o último(s) desastre(s) na cozinha, o que sucedeu com a porra da abóbora. Sim, acho que já estou preparada para o fazer. (respira fundo)
Aqui vai:
1) havia abóbora congelada;
2) havia muita abóbora congelada e estava a apoquentar-me;
3) está a chegar a cena coise de Natal;
4) por causa de 3, o ano passado fiz uns biscoitosterríveis;
5) juntando 2, 3 e 4, achei que este ano eu estava uma super chef, depois de ver tanto master chef (a devorar gomas e meias de leite), que decidi fazer "compota de abóbora com nozes" para ofertar (atentai na palavra, ofertar é muito bom);
6) fui comprar uns potes de vidro todos giros para enfiar o que resultaria de 5;
7) o facto de ser na Bimby Maria que iria proceder à elaboração da coisa, indicava que 5 iria correr bem;
8) porém, todavia, contudo, por causa de 1 e 2 a coisa saiu uma valente merda. Supostamente não se pode fazer compotas com cenas congeladas. No livro da Bimby Maria não dizia e eu não adivinho, está bem? Eu é que sabia que não podia ser congelada a porcaria da abóbora, pfff… Saiu uma cena meia pega monstros líquida com as nozes que me custaram 5 euros lá no meio. Os frascos que enchi na esperança de que a coisa solidificasse um poucochinho foram na vassoura as well;
9) derivado de 8, mandei tudo para o lixo, enervadíssima da vida e a pensar que a porcaria da abóbora não me ia levar a melhor;
10) derivado de 9, fui furiosamente comprar mais abóbora, desta vez fresca, e mais as tais nozes que me custaram 5 euros. Ainda tinha frascos póneis;
11) voltei a acreditar no pressuposto nº7 e fui-me à receita cheia de fé;
12) saiu tudo uma valente bosta, again, assim um pega monstros viscoso liquidíficado e as nozes, ai as nozes que me custaram 5 euros, lá pelo meio;
13) Repeti 9, mas desta vez rendi-me à minha inaptidão culinária, fazendo questão de atirar com força os frascos para o saco do lixo, para que percebessem a frustração que a coisa me causou. Óh que dor, eu não ter aptidões sopeiras (not).
Resumindo: arranjei mais uma maneira de me enervar com o Natal. Não sei fazer compotas, quero que as compotas vão para o raio que as parta. Acho que este ano vou dizer que a tradição ainda é o que era e ofertar (atentai de novo, que erudita sou, ofertar!) : um pack de 3 meias de desporto (daquelas com a raquete, estais a ver quais são?) para os senhores, uma saca de pout pourri a cheirar a remédio dos ratos para as senhoras. Ah, não é a época mais maravilhosa do ano? Hein?
13 dezembro 2013
Sonho de uma noite de mudanças...
... pegar no sabre de luz, dizer "may the force be with me" e desatar a partir os copos de cristal horrorosos que me calharam na rifa.
08 dezembro 2013
Oksana opina sobre leggings.
Há já uns dias que andava atrás de umas leggings pretas que tenho, daquela marca, que diz que fazem aquilo. Não interessa ao caso. O caso é que as ditas estavam M.I.A , ponderando eu já o caso de as dar como desaparecidas no triângulo das bermudas que existe na Tribo dos Meninos Perdidos. Verdade seja dita que eu também não prezo pela organização, mas queria vestir as ditas leggings, e olha, biste-las. Hoje deu-me o aborrecimento enquanto Francisca roncava os seus 30 minutos de sesta de beleza e fui-me à gaveta dos pijamas. Andava a irritar-me porque não a conseguia abrir em termos. Puxão daqui, puxão dali, tira tudo fora, oh fuck eu tenho um pijama da Minnie?!?! e um pijama com um cão de olhos faz-me-festinhas?!?!? WTF?!?! Seriously??! Passado o choque inicial com os trapos que habitavam na gaveta empenada, vi-as. Dobradinhas. Viradas ao contrário e tudo por causa dos pelos que s'agarram às ditas. Oksana considera que leggings, independentemente de pusharem up o que quer que seja, é material para dormir, não para envergar rua fora. Mai' nada.
08 novembro 2013
Ai, que bem, que estou quase uma pessoa saudável e sopeira!
Eu gosto de rissóis. Gosto de rissóis de quase tudo menos de camarão, porque lhes faço alergias daquelas que se me falta o ar e me dão abafos. Mas gosto muito de rissóis. Só não gosto de ter de os fritar, que o cheiro a fritos entranha-se na pele e demora dias a sair, não importa a quantidade de vezes que se esfregue o cabelo e os azulejos. Um destes dias, comentava que tinha lá para casa uns rissóis tão caseirinhos e de bom aspecto e que desciam mesmo bem, mas que só de pensar em fritá-los, me passava a coisa. Ao que me disseram que os podia fazer no forno, só tinha de os pincelar com azeite. Fiquei toda contentinha e a babar pelos ditos. Vai dái, ontem à noite armei-me em cozinheira e zumba com o pincel azeiteiro neles. Acho que exagerei nas pinceladas que lhes dei, mas isso agora não interessa nada. Ficaram comestíveis e foram todos com um belo de um arroz. Vá, o aspecto era assim molarengo e mau às vistinhas, mas sabiam bem, há que chutar para canto a parte dos olhos também comerem. Maneiras que é isto, estou quase uma verdadeira sopeira de mão cheia e a ser uma pessoa com uma alimentação saudável. De sobremesa, enfardei um café com sete ou oito bolachas de doce húngaro e uns drunfes para a dor de dentes. So much para a parte de saudável. E quanto a sopeirices, bem... o pirex dos famosos rissóis à lá forno ainda está na banca. Aquela visão de gordura, fez-me coisas cerebrais, calcei as minhas luvas cor de rosa pónei, muni-me do spray para a dita e borrifeio-o como se não houvesse amanhã. Mas de longe. Há coisas que não mudam.
25 outubro 2013
Dramas de canja entre doenças de criancinhas...
Ontem à hora de almoço fui buscar a Francisca à Escola. Vomitou o almoço e tinha febre. A Francisca quando faz febre faz coisa digna do nome, assim 39 que não vamos cá fazer por menos. Vim para casa com ela. Aguentou o lanche. Vomitou o jantar. Febre. O tradicional alternanço de 4 em 4 horas entre os também tradicionais medicamentos. Passou a noite no registo do costume mas com menos pujança. De manhã, febre. 39. Aguentou o pequeno almoço. Dormiu 30 minutos de sesta e almoço fora. Febre. Passeio nas urgências. O tradicional diagnóstico: virose. Maneiras que no meio disto tudo ainda (também) decorre o meu drama sopeiral: já perdi a conta às peças vomitadas que lavei, à quantidade de máquinas de roupa que fiz (agradeçam à minha rica Filha, chupistas da EDP!) e descobri ainda que não sei fazer canja. Nunca fiz tal na minha vida! Santa Bimby, desenrasca-me! Fui à procura de uma receita (um bocadinho a medo de encontrar um "seriously?!?que espécie de Mãe não sabe fazer canja?"). Mas encontrei e ainda descobri que a coisa desfia o frango por mim. Maravilha. Sou tão... domestically disabled que parece anedota. Por isso, rio-me. Porque no meio de tanto vomitado e supositório, aprendi a fazer canja. Ena, que prendada sou. Algo me diz que a canja-da-vergonha-de-naba-sopeira vai, na melhor das hipóteses, acabar no chão. Mas é assim, faz parte.
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