É, de novo, Doningo à noite. Sem ti, sem o teu calor, sem o teu cheiro.
São assim os nossos Domingos à noite. Enquanto nós nos despedimos no frio da noite de Janeiro, de certo que há imensos casais felizes a ver um programa qualquer na TV, com uma manta a aconchegar, sem saberem nem imaginarem quão momentos assim são preciosos. Sonho com eles para nós, porque ensinaste-me que enquanto me agarrar a este e muitos outros sonhos vou sempre aguentar mais uma semana.
Mas hoje não é um Domingo à noite normal. A Francisca continua doente... O meu coração está pequeno, triste, mirrado. De cada vez que ela tem um ataque de tosse, sustenho a respiração. Sinto-me impotente para a ajudar, para a fazer sentir melhor. Sinto-me a pior Mãe à face da Terra, não sei o que fazer e tenho momentos de pânico. Desespero porque a minha Ternura pouco come. Sei que será mais uma noite de pouco descanso, sempre com medo, sempre alerta, sempre sobressaltada ao mais pequeno som. Anseio pela consulta com a Pediatra amanhã, na esperança que ela tenha qualquer truque na manga que a ajude a melhorar rápido.
Por isso, hoje é um Domingo à noite ainda mais doloroso que todos os outros... Tu tiveste de ir embora e a Francisca está doente.
Odeio Domingos à noite...
Imagem retirada daqui...
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