Em frente, que atrás vem gente...
Os dias continuam a passar rápido, muito rápido. Entre as horas que me escorrem pelos dedos, a sensação de que há algo que está a ficar para trás, nesta estrada que decidi percorrer, adensa-se.
As noites são curtas, rápidas, passadas entre a minha cama e o quarto da Francisca. Sabe sentar-se mas não sabe voltar a deitar-se, chamando a samouca da Mãe em pranto para retomar o seu sono reparador da sua beleza natural. Nos tempos vagos entre berreiro, a minha cabeça viaja à velocidade da luz em pesadelos incompreensíveis, sempre com o mesmo tema: a Tese. E no espaço que sobra entre berreiro e sonhos dignos de serem adaptados a filmes de terror, dedico-me a ler emails no telemóvel, madrugada fora.
É a recta final. No one said it was easy... Mas como diz a minha Avó: entre mortos e feridos, alguém há-de escapar. Sigue adelante...
2 comentários:
Como em tudo a parte final é terrível! E no fim de te veres livre de tudo os pesadelos devem ser os últimos a abandonar-te (pelo menos comigo foi assim!)! Mas coragem, falta mesmo muito pouco e sim, alguém há-de escapar e esse alguém vais ser tu!
Beijinho enorme
Já estive para te dizer isto mas digo-te agora...admiro-te muito...entre os vários projectos que tenho em mente um deles é fazer a minha especialidade (e sou bastante pressionada no trabalho para o fazer) mas só de imaginar o trabalho que vou ter...(não o trabalho da especialidade...esse não me assusta...mas o trabalho de conciliar tudo...a vida de casada com a de mãe, mulher a dias, trabalho, acumulação (sim porque trabalho em dois sítios...))...falta-me a motivação...o "poder de arranque"...admiro-te por isto tudo...imagino a "ginástica" que fazes todos os dias! Bjoca :)
Enviar um comentário