Porque nem tudo é (foi) mau...
Não sou pessoa dada a fazer grandes reflexões filosóficas sobre a vida. Deixa-me vulnerável e de alma exposta. E eu não gosto. Gosto de usar a minha capa de durona e está tudo bem. E o que foi, foi, paciência, vambora.
Mas às vezes, muito raramente, deixo-me levar pela nostalgia e o meu (mínimo) lado sensível vem ao de cima.
Maneiras que na fase da recta final deste Doutormento Doutoramento, apercebo-me que nem tudo foi mau. Meter-me nesta alhada trouxe pessoas à minha vida que não fariam parte dela se assim não fosse. Se algumas (poucas) houve a quem abri a minha vida e o meu coração para depois me arrepender e aprender de uma vez por todas que se pode ser criança de colo na casa dos vinte (ou trinta), outras conquistaram-me. Por todo. E essas, fizeram desta viagem atribulada um percurso muito, muito melhor. A elas, agradeço todos os momentos que partilhamos: os bons, os muito bons, os assim-comó-assim-isto-não-dá-mais e aqueles que em que bebemos tequilla com os limões que nos caíram no colo. Quando a bicha horribilis está em processo de trabalho de parto (os artigos que faltam e a defesa serão uma segunda gestação gemelar), resta-me agradecer e levar-vos comigo no coração nos capítulos subsequentes desta minha vida com enredo do Kusturica.
Porque a vida é uma verdadeira caixinha de (boas) surpresas...
1 comentário:
Temos que ver sempre o copo meio cheio e de certeza que no meio de tanta coisa menos boa, a bicha também trouxe coisas boas! Já viste que no fundo até a tua mais velha existe por causa da bicha? Ou não foi?
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