02 outubro 2011

Dos telefonemas sem nexo III

Desta vez não foi comigo o telefonema sem nexo. Foi com o Marido. Mas tal só aconteceu porque eu quis dar numa de ser simpática e fofinha e queridinha e outras coisas acabadas em inha (blach) que nem costumavam combinar muito com a minha pessoa (lá terei de ir buscar o mau feitio ao sítio onde o tinha guardado...) 
Marido todo feliz e sorridente faz o telefonema e leva com resposta sem nexo... Digna de registo e direito a post sobre o sucedido. 
Mas eu até gosto, adoro, venero as pessoas sem noção da realidade e do ridículo. Por três motivos:  
-primeiro, porque fico tranquila em saber que as minhas glândulas suprarenais (só cultura...) funcionam muito bem e produzem adrenalina q.b
-segundo, porque demonstra que afinal eu não sou assim tão desligada da realidade, fâ das teorias da conspiração, implicativa ou chanfradinha de todo... E não, não vamos partir para o I told you so... ;
-terceiro, porque afinal eu ser um bocadinho (pequenino, pequenino) bitch de vez em quando e intrangisente em algumas situações se demonstra benéfico para o futuro... 
Pelo menos, desta vez, o telefonema sem nexo não atingiu os meus aparelhos de comunicações. Fiquei-me pelo ar desconcertado e com algo sobre o que escrever...

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