Dos que vão...

Não faço Amigos facilmente. Conhecidos, sim, Amigos, não. Tenho sempre medo de me afeiçoar demasiado e de por algum motivo mais tarde ter de cortar esses laços (o que muitas vezes se traduz numa primeira impressão minha como sendo fria... ). Não fui sempre assim mas a vida molda-nos ao seu jeito, paciência... Quem me conhece, sabe bem o que vai cá por dentro... (quem não gostar, temos pena...não tenho livro de reclamações).

E é por isso que me custa horrores dizer "até já" ao "Engenheiro" que hoje partiu na esperança de um futuro profissional melhor do que o que por cá (quase nada) ofereciam. Porque, infelizmente, vive-se muito de aparência e  prosmeirices em vez de se valorizar o trabalho. Valoriza-se o estatuto social e a árvore genealógica ao invés do esforço e capacidade. 

E tal como ele, milhares de jovens saem todos os anos deste jardim à beira mar plantado...e não regressam porque lá fora as portas abriram-se de maneiras inimagináveis e impossíveis de concretizar cá...

Resta-me dizer...boa sorte!!!