Um dia destes, estava a falar com uma Amiga minha sobre convites de casamento. Já nem sei muito bem como a conversa foi aí parar, mas também não interessa nada (deve ter sido por causa do convite de batizado da Francisca. Ide ao Etsy minha gente, que há lá de tudo: giro, feio, horroroso, uber cute, lálálá e a preços muito interessantes. Satisfeitíssima, eu.) Diz que agora é moda fazer festas de casamento "adults only". Ou seja, quem tem criancinhas das duas uma: ou tem quem tome conta da canalha ou então olha, não vão (e até poupam uns trocos). Por acaso, ainda não me calhou nenhum convite desses. Por acaso também, a Francisca não foi a nenhum dos casamentos* (já somo 3 só este ano e falta, pelo menos, ainda um) pelo simples facto de que havia família que pudesse ficar com ela (a minha pessoa, a Mãe, fica sempre muito desconfiada daqueles Mickeys e Minnies manhosos que se disponibilizam a levar as criancinhas para salas contíguas). Mas voltando aos convites "adults only"... Eu percebo que ter crianças numa festa pode ser chato. Elas gritam, berram, choram, gostam de limpar as mãos no vestido da noiva, pedem para fazer chichi e cócó muito alto no meio da cerimónia e ficam, quase sempre, a tirar catotas do nariz nas fotos. Uma chatice, que sim. Mas não faz sentido nenhum convidar alguém e logo a seguir dizer "a tua Filha não pode vir, mas faço todo o gosto em que venhas". Antes de ser Mãe, até era capaz de encolher os ombros e perceber a lógica e mimimimi. Hoje em dia, faz-me confusão. Até acho mais aceitável dizer que "não podes vir à praia connosco porque cheiras mal dos pés" ou "nunca mais vou jantar com a tua irmã porque ela manda muitos perdigotos a falar, além de o hálito tresandar". Todos sabemos que as criancinhas, especialmente se forem muitas, fazem barulho. Mas fazem parte (se não forem mesmo a parte mais importante) da vida da pessoa a quem se endereça o convite. E o que não falta são tipos de eventos em que facilmente (e educadamente) se descartam as crianças, essas pequenas usurpadoras de meio metro...*Ah, espera, foi ao do Padrinho dela. Encheu a pança nas entradas e depois foi toda feliz para casa com os Avós, que foram uns queridos e a vieram buscar, já ela tinha decidido que por o patê na tosta era trabalho a mais e vai de colher-patê-boca-repete. Um olho no burro e outro no cigano minha gente, é o que vos digo...
13 julho 2015
Diz que é moda e chiquibem.
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2 comentários:
O que eu me ri...
Eu que ainda nem sabia que existiam convites assim! E confesso que não me agradaria nada receber um!
um convite desses era meio caminho andado para nunca mais dirigir palavra aos anfitriões. Este casamento tb já conto com 2 e mais um em setembro, para não falar do da minha sobrinha/afilhada em novembro passado. os meus filhos foram a todos e irão sempre.
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