Sou a favor da adopção (estou-me a marimbar para o novo acordo ortográfico, processem-me) e não sou eu que tenho algo que ver com as orientações sexuais de cada um, isso é com eles. Do foro íntimo de cada um e do casal. Desde que saibam lidar com o caminho que lhes virá no futuro, o de serem Pais e de prepararem a criança para a sociedade ou Mundo ou o que quiserem (o nome deveria ser referendado?) mesquinho que se lhes pode atravessar no caminho. Que quase de certeza, se lhes vai atravessar no caminho, nem que seja nos olhares arregalados e de esguelha. Nunca ninguém se lembrou de referendar se o colo e o mimo são bons. Ou se devem ser dados às crianças. Mas, num País na penúria, gaste-se dinheiro a referendar "se" os casais homossexuais podem ou não adoptar crianças. Talvez alguém se devesse ter lembrado de referendar as crianças institucionalizadas. Se preferem ter uma caminha num quarto para elas, colo e mimo, beijos mágicos cura dói-dóis. Não estou a querer dizer que as Instituições não fazem o seu trabalho bem. Fazem-no (algumas). Mas os (alguns) Hospitais também tratam bem os seus pacientes e nem por isso uma pessoa tem menos vontade de voltar para sua casa. Por isso, referende-se se colo, mimo, carinho, cuidado, entrega, disponibilidade, vínculo e tudo o mais que vem na bagagem etiquetada "Pais" é bom e se deve ser dado. Mesmo que seja por dois homens. Ou por duas mulheres. Não se referenda o colo. Ponto. Por isso, ide com a nova proposta (aprovada) de referendo para o raio que vos parta.
17 janeiro 2014
Ide referendar para o raio que vos parta.
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2 comentários:
Nem mais!
isso... perguntem lá às crianças!!! isso não fazem eles!
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