Uma camisa de forças para lhe limpar o ranho não seria má ideia. E tão esperta que se pôs que quando vê o esguicho daquela coisa que dizem que é água do mar mas eu acho que é água del cano, já sabe ao que vai e berra como um bezerro. Ainda pensei que me viessem bater à porta, munidos de paus e tochas, para salvar a criança da Mãe ensandecida. Mas era só o esguicho que apoquentava a criança. Não que eu não ande no limiar da insanidade, mas isso é condição permanente. E agora lembrei-me que como em 15 dias é a segunda vez que vai ser "antibioticada", será que posso deduzir o preço dos antibióticos na mensalidade do infantário (co-lé-gio burra, diz-se co-lé-gio)? Se calhar não dá, mas podia ser. Diz Sô Doutor que a cria está virosa e cheia de coisas lá por dentro, coisas normais, diz ele, faz parte da praxe de entrada no infantário (co-lé-gio burra, diz-se co-lé-gio). Eu abano com a cabeça e digo que sim, pois claro, que está bom de ver e que isto do "conceito de normal" é muito relativo. E a bata branca diz que a cria tem umas coisas acabadas em -tivites enquanto eu tento que ela páre de subir e descer da cadeira, que é uma canseira de ver. E leve aqui o receituário para o antibiótico e mais umas gotas para por no nariz e nos olhos e daqui a 5 dias pode voltar e continuar na praxe. Eu gostava mais das da faculdade, pelo menos não acabava com ranho verde no cabelo. Eu, não ela. E se calhar, uma camisa de forças para por as gotas não seria má ideia.
24 outubro 2012
Olha, diz que sim...
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3 comentários:
As melhoras...e muito soro fisiológico! :)
Cá em casa é igual...
Uiii por aqui é igual!
Um filme!!!
Como está a pequenina?
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