Há dias que sinto que sou um todo de lugares comuns. Vazia. Oca. Repito mantras, mais para manter a cabeça ocupada, do que por outra coisa qualquer. "Vai e se der medo, vai com medo mesmo". Lugares comuns. Bengalas dos medos que carrego e que tento guardar para mim. Os sonhos agitados. O desligar do aqui e agora, em tantos momentos, para me fechar em mim, perdida em pensamentos vagos e desconectado de um todo. "Vai e se der medo, vai com medo mesmo". E se não sou boa o suficiente? E se não consigo? E se o medo se torna maior que eu e me dilacerar por dentro? "Vai e se der medo, vai com medo mesmo". Lugares comuns. Mas vou. t-minus... Com medo ou sem medo, vou. E quando o digo assim, o enrolar do "r" de regressar, as ondas revoltas, meu doce nevoeiro, repito: "Vai e se der medo, vai com medo mesmo".
08 agosto 2016
Lugares comuns
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1 comentário:
Vim deixar-te um beijinho e dizer que estamos de volta aos nossos desvaneios no blog!
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