Não há Burgo-cú-de-judas sem a existência do "Xerife". Facto. Dogma. Não o Xerife do Velho Oeste, aquele com dois coldres e chapéu giro, nada disso. O "Xerife" é aquela mítica personagem que apenas se vê nas terreolas e que possui mercearias, lojas de roupa, lojas de quinquilharia, medeia seguros, dá uma perninha de dança e mais outros 500s. O "Xerife" detém 85% do comércio local (nada em escalas de Tio Belmiro ou do Tio Ortega, esses fofos, não vos desgraceis em confusões 'plo amor da santa, que eu estou a falar de coisas piquenas!) O "Xerife" é um faz-tudo-sabe-tudo-and-I-am-a-big-shot-in-terreola-pow-like-a-boss. O "Xerife" vive um nível acima de todos, numa nuvem de piqueno-pónei-rainbow-style, pairando sobre os comuns seres "burgoenses" porque afinal de contas. se é para ser Xerife, há que transportar uma aura de superioridade e olhar, com ar de verdadeiro enfado, para os que por ele passam, pobres criaturas serventes da sua "autoridade" e sabedoria. Maneiras que constato que esta criatura não é mítica, existe verdadeiramente. Ah, gosto taaaaaaanto mas taaaaaaanto da vida no campo… NOT! Arre lá para a Terrinha e mais o camandro. Valei-me!
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