30 setembro 2014

A melhor parte de meter os pés num aeroporto*

As lojas duty free. E a lista de coisas que se m'estão a acabar. Ah, e a possibilidade de trazer aquele par de botas que nem na loja online havia o meu tamanho, todas esgotadíssimas. Sim, não tenho emenda. Sim, talvez tenha um problema com compras. Mas podia dar-me para pior, certo?

(a pior parte? esta dor de a ver a acenar e a dizer "Xáu Máaaanhe, bóua biágem Mánhe". Meu bicho bom, mha rica Filha… as Mães são todas um bocado tolinhas…  ) 
*para viajar a sério e não para ser chauffeur.  

Ai, estou que não posso.

Francisca tem o telemóvel da Doutora (prenda porque sim. porque vou pela primeira vez uns dias para fora do cantinho à beira mar plantado, desde que a criatura nasceu e isso está-me a apoquentar e dói-me a barriga). Francisca, feliz da vida, está a tirar selfies a si mesma, enquanto diz "Seeeeeelfiiieeee". ( também disse para dizer feijão mas pronto). 
Morri! 


(fotos? ide ali ao ícone do instagram se quereis!) 

29 setembro 2014

Sometimes I get lost inside my mind…

A minha Mãe fez 60 anos. Francisca voltou a dizer que nunca mais quer ir embora do Porto. Estou expert em fazer malas. E em dizer a quem trabalha nas lojas que não tem mal não terem o meu número, encomendo online. Estou verdadeiramente pro em fazer compras online. Devo ter um problema qualquer com isso, mas talvez seja um talento. Tenho uma Amiga que diz que é um talento. A minha Mãe fez 60 anos. E Francisca agarra-se às saias da Avó porque nunca mais quer ir embora do Porto. 

27 setembro 2014

Francisca, a poliglota.

-Mánhe, eu sei falar Inglês!
- Ai sim? Então diz lá qualquer coisa!
- (silêncio) hmmm, hmmmm, hmmmm já sei!!! 1, 2, 3 macaquinho do chinês! 

26 setembro 2014

Sou muito nerd...

Li isto "check my IG". Fiquei a pensar porque raio alguém queria que eu lhe verificasse o índice de glicémia. Depois percebi que era Instagram e parti-me a rir. 

24 setembro 2014

As pérolas das manhãs.

"Mánhe", olha eu faço "assinhe" ao espelho, estás a ver? E quero um carro de corridas da Dra, "Mánhe"

23 setembro 2014

Hão-de cá vir (para o meu armário) IV ...


(Zara) 
gosto de chapéus. acho um piadão desgraçado ver uma mulher passar com um chapéu bonito. olha e mimimimi que chapéus há muitos. pois, está bem, deixa haver. este ano estou-me bem a lixar para que olhem, que comentem, que se riam. A mi me da igual. E sim, chapéus há muitos e mimimmimi e eu com isso, seu(s) palermas. *
* ah, a Canção de Lisboa.  

A importância de ter (um)A Mofli.

Vizinha, Mãe de criancinha da mesma idade que Francisca, cruza-se na entrada do prédio com a mesma e uma piquena amiguinha enquanto eu venho a resmungar que estive a levar com chuva no toutiço porque sua excelência estava a apanhar os Playmobil do chão do carro. Vizinha, como pessoa civilizada que é, pergunta: 
- Francisca queres vir brincar com a G. e a B.? 
-Não! 
-Francisca, não queres mesmo? A G. tem muitos brinquedos! 
- "Náoum"! Não quero! Eu tenho a Mofli! 
 (Morri. Mas nem sei se foi de me rir, se tal a vergonha, se tal o orgulho da resposta pronta da Piquena). 

22 setembro 2014

Sometimes I get lost inside my mind…

Há um dos blogs que leio, daqueles ali da barra ao lado, que me consegue sempre, sempre, sempre arrancar um sorriso. Que me faz pensar, sempre, que as coisas simples são as mais bonitas. Que tem a capacidade de me deixar a pensar que gostava de ter na minha informação genética esse código para querer fazer bolos com a Francisca, para ter paciência para ela durante todo o dia, durante todos os dias. As Mães também ficam sem paciência de vez em quando… muitas vezes, até. Mas não grito, não berro. falo mais baixo, de cara fechada, às vezes com uma vontade louca de chorar de cansaço, com uma vontade enorme de desatar aos berros, de gritar e gesticular muito. Mas não grito, não berro, baixo-me, falo baixinho e sinto as rugas da minha testa a vincarem-se. Sim, às vezes falta-me a paciência para tantos porquês, para tanto questionar de tomada de decisão, para tanto quero isto, quero aquilo, quero a Dra. , não quero tomar banho, quero rebolar no chão depois de tomar banho. Fico sem paciência até para aqueles dilemas em que a massa se diz massinha e não esparguete, mesmo sendo esparguete. Às vezes encolho os ombros e suspiro, assumo que não estou virada para dar numa de burro teimoso e deixo-a levar a bicicleta (hoje quis levar um carro (cor-de-rosa pindérico) para a Escola e eu deixei e achei piada até). Outras vezes, passamos horas numa pescadinha de rabo na boca, até que a venço pela exaustão ou porque simplesmente ela perde o interesse no assunto… em boa verdade, é mais a segunda hipótese que acontece. Mas sempre que leio aquele blog ou lhe vejo as imagens, sorrio. São tão bonitas. Não as olho com inveja, olho-as, sim, com admiração. Admiração profunda, pela Menina.  Gostava muito de ter esse condão, mas não tenho. Mas continuo a gostar muito de a ler e sobretudo, de sorrir. (aqui)

21 setembro 2014

Sometimes I get lost inside my mind..

Aprendes que, tal como o final do Verão não é motivo de alegria para alguns, também tu não o serás para todos. Aprendes a viver as tuas dores crónicas em silêncio, a curar as que podem ser mitigadas e a enfrentar de cabeça erguida as irremediáveis. Aprendes que são tuas e a melhor maneira de guardá-las, sem esperar aprovação ou encorajamento.  Aprendes, que tal como o Outono te traz as cores que achas de vida, outros acharão que é um ciclo de morte. Aprendes, que nem sempre a tua presença será suficiente ou sequer desejável. Aprendes que não vais mudar o mundo, não vais salvar o mundo e nem a ti própria te vais salvar dele. Mas, embora tal lição possa ser dura, aprendes que enquanto nele estiveres, vai ter de valer a pena. E aprendes, sobretudo, que tal como o final do Verão não é motivo de alegria para alguns, também tu não serás nunca desejada por todos. E aprendes a sorrir dessa constatação tão óbvia.

19 setembro 2014

Olha a manta da moda!

(foto: Harper's Bazaar, ft SJP)  
Desculpai-me lá, mas que moda é esta de andar com um cobertor ou manta em cima?!? Uma coisa são ponchos ou capas e isso, mais as capas vá, acho o máximo, gosto imenso. Mas agora estas coisas como assim ilustrado só me parecem a manta onde a Mofli se enrodilha para dormir… Deve ser um três em um: dá para aquecer, dá para tapar as perninhas nos transportes públicos e ainda serve de toalha/manta para sentar no chão, a fazer as fotos "féshione" na natureza. E pouco ajuda à causa serem personalizadas com o monograma, muito coisa que me faz lembrar os lenços de pano do meu Pai, aqui há uns 25 anos atrás. Valei-me! 

 (já estou a ver aquelas senhoras que, de vez em quando, aparecem ali por Santa Catarina a apregoar as últimas tendências a berrar a plenos pulmões "Olháaaaa manta da móoooda freguesa!")

Francisca e as suas lamúrias.

O primeiro dia de regresso à Escola correu bem. O segundo assim assim. Depois descambou e Francisca decidiu que haveria de abrir a goela todas as manhãs, num "Mamãaaaaa" carregado de mimo e mimalhice. Parte-me o coração por dentro mas ninguém vê,  ninguém repara e eu sigo, viro costas, subo as escadas e até me rio e digo "ah faz parte, esteve muito tempo de férias". Mas parte-me o coração de Mãe. Francisca acorda todas as manhãs e das primeiras que coisas que me diz, numa choraminguice lamuriada é que quer ir para o Porto. Francisca não quer ir para o Porto porque é o Porto, a minha Cidade, a Cidade dela. Francisca até poderia dizer que queria ir para a Reboleira ou Charneca dos Olivais, se lá estivessem os Avós. Francisca sente falta dos Avós, do mimo deles, do carinho doce e tolo que só os Avós sabem (e podem) dar. Francisca cresceu e apercebe-se das coisas numa dimensão muito diferente da de há um ano atrás. E mais tarde ou mais cedo, Francisca vai perceber que a vida não é feita do que se quer, é feita do que se pode. Até lá, Francisca ainda tem a liberdade (e a felicidade) das crianças pequenas para chorar e lamuriar-se com o que quer, mesmo que isso não a leve a lado algum. Porque a frustração faz parte da vida e é bem melhor aprender desde já o seu travo. 

18 setembro 2014

Dá Deus nozes...

De cada vez que vou buscar a minha criancinha e me dizem que ela não fez a sesta porque não quis,não adormeceu ou coisa assim, apetece-me sentar a dita e dizer: 
-Francisca, minha touça, escuta a tua Mãe: um dia, hás-de querer dormir a sesta, nem que sejam uns 30 minutinhos miseráveis e não vais poder. Não vais, estás a ver a coisa? Não vais poder!!! Por isso, dorme criatura... dorme enquanto podes! 
(sou uma pessoa que gosta muito de dormir. Apoquenta-me quem pode dormir e não dorme, aflige-me os nervos. E, eu sofro dos nervos).

Ah, Oksana voltou!

Minha rica Oksana regressou, sã e salva, com e em todo o seu esplendor matinal. Ranhosou porque o ferro de engomar se tinha avariado e agora, gente feia e má que sou, que lhe comprei um novo. Depois ficou muito contentinha que o ferro novo afinal é uma maravilha, assim qualquer coisa de maravilhoso e pela maneira como ela falava do dito, até fiquei curiosa de ver se aquilo tira cafés, não de passar a ferro, credo, deu' ma libre. Ainda teve tempo para me dizer que a Francisca está muito crescida, mas que acha que nestes últimos 2 meses ficou mais senhora do seu nariz, mais emproada. Eu cá lembrei-me logo da música da Laurinha, mas Oksana não ia perceber porque me comecei a rir se lhe tentasse explicar. Ficou ainda com mais certezas de que eu não fecho muito bem a mala. Lai lai lai. E é isto. Oksana está de volta! 

(…) 

17 setembro 2014

Sometimes I get lost inside my mind

Às vezes dou por mim a pensar que daqui a 30 anos, ninguém se lembrará do meu nome. De quem fui, de quem sou. Às vezes, pergunto-me que diferença faço no que faço todos os dias. Às vezes, não sei a resposta. Quase nunca a sei. Mas a maior parte das vezes, não penso nisso. Porque Francisca do alto dos seus 3 anos, me relembra num " obrigada Mánhe, por me teres feito o jantar" das coisas mais simples, não básicas, mas simples. 

Dance.

Há qualquer coisa de muito vivo, de muito simples, de muito puro e de pura alegria na maneira como Francisca dança. Algo que a Vida nos leva porque ela mesmo nos obriga a  crescer. Não tenhas pressa de crescer Francisca, é uma armadilha. Mas porque o Peter Pan e a Terra do Nunca apenas existem nos desenhos animados, quando cresceres, leva a alegria de deixar o corpo dançar. Seja qual for a banda sonora da tua vida, faz da dança a tua Terra do Nunca. 

16 setembro 2014

Cánta, Mánhe!

"Mánhe, cánta uma canção de embalagem!"

...

Está certo! 

[concentrado / qualquer coisa]

[todos os Setembros, desde há muitos anos, que Setembro me obriga a passar horas e horas em frente a documentos word e folhas de excel. Todos os anos, há já alguns, Setembro traz-me esta sensação de que sou da geração do burro à frente da cenoura. Mostram-nos a cenoura e nós, felizes e contentes vamos. A cenoura, acima de tudo. Ouço as vozes dos meus Pais que, ao contrário de muitos, se zangavam comigo por estudar tanto e as notas na Escola ou Faculdade serem motivo de ansiedade doentia. Setembro traz-me a constatação de que talvez devesse zurrar mais e estudar(pensar) menos]

Francisca foi formosa...


.. e segura. Trocou de instalações mas não de pessoas, não de amigos. Francisca regressou meia atordoada de sono (padeço do mesmo mal), a sofrer de "Bóbócite aguda" mas segura de si. Ficou como fica todas as manhãs, na vidinha dela. Está crescida. Francisca, o meu Passarinho, continua a voar do seu ninho… para regressar, sempre, mais feliz. 

14 setembro 2014

Diz que amanhã há "rántré"...

(É mais ou menos assim. Menos os 5' que facilmente passam a 10 minutos… )

13 setembro 2014

...

(todos temos pó de fada. basta um sorriso, a maior parte das vezes.)

Coisas que m'afligem.

Unhas de gel. Só por si, a coisa não me agrada. Mas então grossas, enormes (tenho sempre medo que a pessoa se distraía me vaze uma vista ou assim) e com desenhinhos ou mistura de cores…pois… não. Mesmo. Me-do. 

12 setembro 2014

Piropos que de tão maus são do melhor.

"Óh Sol, não há tempestade que te leve!" 
(está certo.)

11 setembro 2014

Über "féshione"& uma espécie de VFNO

Diz que hoje é dia de VFNO... Ora, apesar de não estar geograficamente na dita, estou lá em pensamento. Eu e a minha meia de compressão "até à raíz da coxa". É que para além de hiper sexy, é coisa que nunca passa de moda! 

Há gostos para tudo.


(Gosto de dias de chuva. Muito. Não lamento a "ausência" de verão, a ausência de calor de bafo. Gosto de dias de chuva. Desde sempre e ainda.) 

Sometimes I get lost inside my mind…

Enquanto olho para uma folha de Excel, que encho com fórmulas, gráficos e penso que devia se calhar, não me tinha feito mal nenhum ter prestado mais atenção nas aulas de Análise Estatística (que dor se me dá ao relembrar, credo, coisa pavorosa) e que o SPSS me devia ser mais familiar e não um daqueles conhecidos a quem se acena com a cabeça,  apercebo-me também que sou da geração a quem foi prometido tudo, à qual tudo era possível. Hoje, à luz do presente, sou da geração a quem tudo foi prometido mas na realidade, pouco ou nada conseguido para ter o que se chama de "estabilidade". De nada serve ser "altamente qualificado".  E não é preciso nenhuma análise estatística xpto para verificar a validade destes dados. 

08 setembro 2014

This little bird *


Estava previsto Francisca regressar hoje à Escola (os metereologistas devem ter a mesma 'app" que eu para previsões... saem (-me) sempre furadas), depois de umas férias com direito a praia, piscina, muita brincadeira com os primos, muito mimo dos Avós, muito "desregranço", muitos sorrisos, 3 anos feitos e uma cirurgia. Mas, à custa de uma infecção respiratória que teima em não ceder, Francisca continua debaixo da minha asa mais uma semana. Hoje, ainda não há regresso à Escola. Mas também ainda não há o caos das (minhas) manhãs a correr, atrasada, tic tac doc. Ainda há tempo para lhe perguntar o que quer de pequeno-almoço, tempo para comer as suas Estrelitas com toda a calma do mundo, tempo para despertar sem ser acordada, para se arrastar de pijama a ver a Doutora Brinquedos ad nauseum. Para a semana, se estiver completamente recuperada (não quero outro Inverno-maleitas-horribilís) voltará às suas rotinas, colos de que também gosta, amigos e brincadeiras. Assim como eu voltarei ao trabalho. Até lá faço o que consigo de casa, quando consigo. Aprendi a não me sentir "menos" pelas ausências que se me impõem para cuidar da minha Filha. Aprendi isso com as maleitas todas que fizeram parte dos nossos dias o ano lectivo passado. Nenhuma foi grave, felizmente, mas foram mais que a conta.  Até lá, até Francisca (e eu) regressar à rotina, fica debaixo da minha asa, este meu passarinho… 
*para quem não conhece a música, aqui. 

07 setembro 2014

Melhor que a Saúde 24.

Francisca saca da sua mala da Dra., pega no estetoscópio "brilhánte", no termômetro e dá, decidida, o seu diagnóstico:
"- Mánhe, isso é barrigóxeióse de constipada. "

?????

(bicho bom da sua Mãe!) 

Brunches, lagartixas e coisas em geral.

Há uns meses atrás, meti na cabeça que tinha porque tinha de experimentar um "Brunch". Meio mundo falava disso e eu, um bocadinho (admito) levada na onda da "moda", queria ver porque raio meio mundo e três quartos falava dessa maravilha. Há uns meses atrás, então, lá fui a um. Felizmente, com o bom senso de não me enfiar na Estufa Real (acredito que seja maravilhoso e o espaço é lindo) mas a minha carteira nunca recuperaria do trauma. Fui a um sítio girissimo, que aparecia no Top10 para Brunch em Lisboa ( Pão de Canela). A decoração para lá de fofa, o ambiente muito cosy. E agora pensais, "querem ver que esta até gosta de brunches e afins?" Pois... não. O problema é que para mim, pequeno-almoço é pequeno-almoço e almoço é uma coisa à parte. Se acordar muito tarde (na era pré-histórica era menina de dormir até às duas da tarde se me deixassem), acordava e bebia a minha meia de leite, porque pensar em comer uma feijoada era coisa de me levar à náusea. Mas lá fui eu ao Brunch, convencida que era desta que virava moça-de-bem-da-moda e ... enfardei bolos, croissants até cair, pão com manteiga (que sou purista e eu gosto é de manteiga e não coisas que dizem que sabem a), sumo de laranja e meia de leite. E foi isso o meu dito Brunch. Não por falta de opções, mas a visão de bacon, espargos e enchidos a meio da manhã entre outras coisas, como sopa, não fez, de todo, o meu estômago bater palminhas mas antes agoniou-me profundamente. E assim, tomei um pequeno almoço caríssimo (mas era bom) e quando todos falavam dos espargos e do salmão eu cá dizia que os croissants eram bons, sim senhora. Posto isto, ainda me lembro do tempo que comer uma bucha (carcaça, molete, pão, o que quiserem) com presunto acompanhado de uma bebida com teor alcoólico era coisa de... brega. Diz que hoje em dia é do mais créme de la créme que há, especialmente se for com champanhe. Eu cá continuo a gostar muito de meias de leite e croissants. E pequeno-almoço em geral, seja a que horas me arrastar da cama para fora. Quem nasce para lagartixa...

06 setembro 2014

Broa.

No desterro não há broa, muito menos Broa de Avintes. Nem Broa de milho, acho. E muito menos, consigo encontrar a dita com chouriço. Gosto imenso de broa. Especialmente da de Avintes. E é isto. 


(aspiração a fina: zero. mordam aqui a ver se eu deixo)

05 setembro 2014

O Barraco está moderno!

Diz que me rendi, depois do Pinterest, ao Instagram. (ali, na coluna da direita, nos ícones). E é isso, coisas super interessantes. Ou não. 

04 setembro 2014

(Côrderosa)

Choca-me a morte inesperada. Choca-me, em boa verdade, a morte em si, mas não tanto quando se viveu a vida em pleno e se cumpriu um ciclo. A morte, diz-se, faz parte da vida, deste ciclo que se renova a cada criança gerada. Choca-me a morte das crianças, do ciclo que se quebra abruptamente, um elo perdido num ciclo que nunca mais se completará. Choca-me a morte da Nôno, às mãos do cancro covarde. Acho, porém, que depois de tanta dor deve haver algo melhor, tem de haver, não faz sentido o contrário. Choca-me a morte. Principalmente, pelos vivos. Pelos Pais órfãos de filhos, num ciclo dolorosamente invertido.