28 março 2014

O melhor do meu dia.

Francisca andou hoje, pela primeira vez, de comboio. Andou muitas vezes, quando ainda habitava no meu ventre. Não contam essas vezes. Francisca hoje veio do Burgo para a Cidade de comboio. 3 diferentes. Francisca delirou. E portou-se, para meu grande espanto, para lá de bem. Como uma Princesinha. Estou babada. E Francisca andou hoje pela primeira vez de comboio(s). 

27 março 2014

Momento geek.

(O senhor-que-não-falava é umas das minhas personagens favoritas de sempre. Não fosse parecer outra coisa, um Carnaval que tivesse de ser e eu estivesse para aí virada, mascarava a miúda de Darth Vader, com direito a levar a musiqueta do senhor e tudo. O mais engraçado é que acho que ela era bem capaz de encarnar a personagem na perfeição. Como seria mau de mais, então um dia vai de Princesa Leia, com aqueles tótós que não lembra a ninguém, mas que eu até acho cutchi. De Storm Trooper é muito branco junto, não sei, muito coise. Sou um bocadinho geek de vez em quando. Já "How I meet your Mother" pois que nunca tive paxorra para ver. Tenho sérias dúvidas que existam putos pré-adolescentes capazes de ouvir a estória até ao fim, não s'aguenta com tanta coisa e volta e rotunda e afinal não. Ainda me estou a rir com esta imagem. E é isso.) 

26 março 2014

O melhor do meu dia.

(Foi do de ontem, mas não importa. E sim, a Francisca acha que é a Kate von D e deu-se-lhe para tatuar os bonecos todos com caneta. Na testa, nos pés, nas mãos. Nem o João escapou à fúria das tattoos mas, como é bom menino, come a sopa toda.) 

25 março 2014

Capotei.

Estou em casa há três quinze dias com a minha criança doente e óh-valha-me-Deus-com-as-adenóides- e-ites-e-coisas-variadas-e-por-aí-afora. Hoje saí de casa para ir às urgências com a Cria, o que foi um capotamento mental logo de manhã, que eu desatino muito com as urgências pediátricas cá do Burgo, valha-me Nossa Senhora da Assunção, santa padroeira de algo, mas que só me lembro do nome porque era a das festas da terrinha da minha Avó, por onde me arrastava em Agosto quando era eu criança, mas lá tive de me arrastar com a Cria à cinta para as ditas, que as melhoras estavam a demorar. Adiante. Medicada e a respirar bem de novo, fez-me uma sesta de duas horas e eu com sono, muito sono, a babar sono, mas a pensar ai-que-não-me-vou-deitar-que-ela-acorda-quando-estou-eu-quase-a-adormecer-e-depois-fico-com-um-tau-que-ninguém-m'atura e pronto, deu-se novo capotamento cerebral e fiz um bolo. Ou tentei. Saiu uma bela de uma grande merda. Eu não sei mesmo fazer dessas coisas, deve ser uma patologia qualquer que me assola o material genético. Maneiras que mais me valia ter ido dormir, que a coisa só veio comprovar que eu e a cozinha temos uma incompatibilidade gravíssima. 

Segura a minha mão.

Segura a minha mão, Francisca. Segura que ela segura o Mundo por ti. Para ti. Segura a minha mão, Francisca, ela vai buscar todos os sonhos para ti. Só para ti. Segura a minha mão... Porque às vezes, segurar a tua mão,  é tudo o que ambas precisamos. Eu levo-te o desconforto, na magia que as Mães conhecem. Tu trazes-me de volta à doçura, num "obrigado Mamã, já 'tá melhor". 
(em modo adenoidite v3276.0) 

24 março 2014

Não há "Lost" na vida real.

Diz que o avião que estava desaparecido, já foi encontrado. No Índico. No meio do azul do Oceano. Que maneira estúpida de morrer. Não é que ache que há maneiras boas de morrer, mas assim... Pelos vistos, não há "Lost" na vida real. Eu ainda acreditava que alguém o tivesse desviado, tráfico de droga, qualquer coisa. Não seria fácil aterrar um avião tão grande e passar despercebido a meio mundo, mas eu ainda acreditava que estava algures. Com vivos e não apenas pedaços de fuselagem com mortos. Que seria daquelas estórias com um final feliz. Ou quase. Mas não. Penso nas pessoas que ficaram. Nas que esperavam ver nos indicadores de um qualquer aeroporto o número daquele voo e um "arrived" à frente. Nos que acordaram naquele dia, com a ansiedade de receber quem seguia naquele avião. Nos que se despediram num "até já". Nos Pais que beijaram os Filhos e lhes prometeram trazer uma prenda no regresso. Na tripulação e que era apenas mais um dia de trabalho, que em breve regressariam a casa. O regresso que nunca vai acontecer. Penso sobretudo nos que esperavam o regresso da ida. Que nunca vai acontecer. Algures no meio do Índico, ficaram muitas vidas. Pela teoria que se fala, não terão sofrido. Mas, algures, por muitos outros lugares, estão os braços abertos e vazios dos abraços de chegadas e partidas. Penso nos braços abertos, apenas cheios de dor e saudade. 

Aquele momento estranho...

... em que percebes que "comeste" muito Harry dos Potes (em Inglês). Tudo porque corriges a tua Filha, que empunhando uma caneta te diz " Abra-cadabra" para um "não, não, não! É Avada Kedrava".
...
( a miúda ficou a olhar com ar de a-minha-Mãe-passou-se-de-vez-óh-my-godi... Não vamos entrar em pormenores técnicos do para que servia o Avada Kedrava, ok?!?)

Bom dia, bom dia...

(Está um frio do camandro mas diz que é Primavera. Não dormi decentemente, tenho a Cria ainda doente, tosse pleura, dói ouvido e desarranjos intestinais. Disseram que ia chover mas até ver só me chove é sono. Sempre achei que os metereologistas não eram de fiar. Tenho sono e isso é uma ciência exacta, o eu ter sono. E o estar frio também. Mais o estar constipada porque está frio e querem ver que sou flor de estufa e a mudança de temperatura me achacou? A minha Cria está virosa até à quinta casa. Mas diz que é Primavera. Só que eu gosto é de túlipas, que não são de Primavera, por isso tanto me dá de quem é que a tipa é Prima. Tenho sono, frio e a minha Cria ainda doente...)

Eu sabia que tanta piada do Chuck ia acabar assim...

Do quarto da criancinha, o som inigualável de já-fostes-da-cama-abaixo. Seria de esperar ouvir choro, gritos, pedidos de socorro. Nope. Ao invés, o som de biqueiros e algo como um grito de guerra. Quando entro no quarto, Francisca empunhava um dos seus bonecos preferidos, servindo este de arma de arremesso contra a cama.
-Francisca, que foi?
-Caiu da cama, Mánhe. Estou a dar tau tau na cama! ( continuando a acertar com o boneco na cama)
...
Bem, lá capaz de se defender deve ser... 
...

22 março 2014

"Jumpesuites" desta "bida"...

(Zara) 
(o único problema, fora o preço do bicho, são as vezes por dia que vou à casa de banho, assim a dar às muitas, é que rim fófinho gosta de água e não vale a pena discutir com ele, calhaus são coisas que dispenso, especialmente no rim fófinho com que a genética me presentou. Lá se foi o glamour da coisa, mas que me encanta o "jumpesuite"? Que sim!) 

Já não s'aguenta.

Tanto sumo verde, detox, tisanas e mil e uma coisas de beber que estão, diz-se, "in". Sou uma nódoa. Gosto de água e vinho tinto. 

20 março 2014

Ainda do dia de Oksana.

Se há coisa pior do que ter a criancinha doente, febre estrela ovos e vómitos inesperados all over the place,  só mesmo quando coincide com ficar em casa com a Oksana. Estava eu a comer Disney Chanell, quando Oksana vem e se senta no outro sofá da sala. Muito séria, diz-me "não sei que fazer de jantar". Fiquei a olhar para ela, com vontade de lhe dizer que tinha vindo bater à porta errada. Eu e sopeirice não ligamos muito, fujo da cozinha como o diabo da cruz. Não sei se foi pelo tempo que vivi na 'Mérica, mas se há coisa que não me apoquenta são coisas congeladas. Tipo pizzas e assim. Lá lhe disse, cheia de boa vontade, que "olhe, faça pizzas congeladas". Oksana manda as mãos à cabeça. Num acto de desespero. E diz, resoluta "algum dia? Meu marido..."( fazendo aquele sinal de faca a cortar a jugular). Pelos vistos, o Abiliovski não gosta de pizzas congeladas. Tem pinta de ser homem de sustento. Oksana foi embora sem ideias para o jantar. Mas mais certa que receitas, ideias alimentares e sopeirices diversas são mesmo coisas que não me assistem. Pelo menos, tentei, não é? 

Quem minha Filha beija...

Francisca está em casa de molho. Conjuntivite e mais uma virose, suponho eu, com tudo a que há direito. Hoje é dia de Oksana. Francisca gosta muito de Oksana. Hoje, Oksana fez-lhe uma trança, daquelas que eu gostava de saber fazer mas que nunca tive jeito. Francisca está, apesar de tudo, vaidosa que dói com o seu penteado. E quem minha Filha beija, minha boca adoça. 

Isto há dias que não lembram ao Menino Jesus. Nem com faca e manteiga.

Hoje, a Oksana veio cá a casa. A montanha de roupa para passar era tanta que tive medo de me perder lá, tipo o avião que ninguém sabe onde pára. Maneiras que lá lhe liguei e ela contentinha que me leva mais uns trocos ao fim do mês. E eu contentinha, que não me perdi na roupa para passar. Estava eu descansada a sair da casa de banho, carcomida do sono, quando me aparece a Oksana pela frente e diz: "Meu marido está lá fora e vem compor porta". E eu de toalha enroscada, ratinho a 10 rpm, fiquei a olhar. Espera, pára tudo! Mas eu não pedi para arranjar porta nenhuma. Oi? Quê? Porta?!? Quem? Onde?  Oksana repete: "Meu Marido está lá fora, vem arranjar porta".  Tive tempo de apanhar a roupa interior do chão, que se me deu a vespertina quando percebi o que ela queria dizer. Ora, a porta que precisava de um jeito era a porta da casa de banho. Onde eu estava. Com a roupa toda no chão. Lá apanhei o que consegui e ala depressinha a vestir umas calças e uma t-shirt. Entra-me porta adentro um Abiliovski e-nor-me, que se me dava um encontrão, morria só com a corrente de ar. Não sei o nome do senhor, caso achem que é Abiliovski. Mas sei que é marceneiro ou coisa assim. Lá deu um encontrão na porta (que estava romba ou coisa assim, pormenors técnicos, não abria bem, sei lá eu.). Acorda-me a criança, que vem em rompantes à porta do seu quarto, cabelo à frente dos olhos e pergunta determinada: "quem abriu a porta, Mánhe?. E eu, atrasada, desgredenha, a olhar para o Abiliovski, aos chutos na porta, Oksana a passar a ferro, Francisca a olhar para o Abiliovski de olhos arregalados e a perguntar-me "quem é este" e eu a pensar "óh Filha, está masé caladinha e vai tudo correr bem". Abiliovski começa a falar com Oksana em Ucraniano e eu a pensar "é hoje, pronto, é hoje". Eu feita burra a olhar para a cena. Oksana diz "meu Marido precisa de faca e manteiga". E eu ainda mais burra a olhar, com vontade de dizer que eu não devia ser lá muito tenra, mas que se quisesse um pãozinho, eu arranjava. O Abiliovski McGyver lá arranjou a porta empenada com faca e a manteiga. E eu a olhar, lerda todos os dias. Bem, lá saí de casa três quinze dias depois, deixei Cria mai linda do meu coração na Escola de que tanto gosta e fui trabalhar, após conhecer o "Oksano". Tinha tanto sono, que me ia espetando pelas escadas abaixo a descer para o bar, não fosse um colega segurar-me. Parti um salto de um dos meus sapatos favoritos. Mas não caí. Também já tenho o rabo partido, não podia ficar muito pior. Maneiras que isto há dias que não lembram a ninguém. Nem com faca nem com manteiga. Mas é isto, a minha vida. 
P.S- se calhar é melhor repensar os apoquentamentos que as camisas dão à Oksana.

Blusas ou camisas, quero lá saber.

(Mango)

E a Oksana vai ranhosar, que não lhe apraz passar camisas. E eu com isso. Ou serão blusas? Nunca sei o termo certo, para mim vai dar ao mesmo. Só não sei é destas 3 de qual eu gosto mais. 

Dizer "bom dia" por estes corredores…

Durante muitos anos, trabalhei em Institutos grandes (e grandes Institutos, já agora). Dizia "bom dia" ou "boa tarde" a quem conhecia. Muitas vezes, apenas um aceno de cabeça, como que a dizer "vi-te, mas não tenho tempo para falar". Não sabia o nome de metade das pessoas que por mim passavam. Não havia cumprimentos. Nos cruzamentos do entra e sai da mesma porta, dizer um "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite", era raro. A quem conhecia, sempre. Mas a desconhecidos ou aos só-conheço-de-vista, sinceramente, não me lembro de o fazer. Ou de ser cumprimentada só porque sim. Quando passo pelos corredores do sítio onde agora trabalho, raro é cruzar-me com alguém que não me diga "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite". Alguns acrescentam um "como está?". Não lhes sei o nome. Também não sabem o meu, quase de certeza. Nem tão pouco sei o que fazem, excepto as senhoras da limpeza, que reconheço pelas batas que usam. Mas não me importa saber a posição, o grau, o que fazem, como se chamam. Simplesmente, há qualquer coisa de mais humano neste cuidado de saudar quem comigo se cruza. Talvez advenha de haver mais tempo, menos pressa, mais vagar. Não sei. Mas sei que gosto de cumprimentar e de ser retribuída. Ou de ser cumprimentada e responder um "bom dia". Ou um "boa tarde". Ou um "boa noite". Não tira pedaço. Nem rouba tempo ao meu dia. Dá-lhe sim, uma dimensão mais humana. Mais terra a terra.  

15 março 2014

Gritaria com afocinhanço se paga?

É gritaria de manhã. É gritaria à noite. São portas a bater a toda a hora. Móveis a arrastar. E marteladas. Já para não falar no colchão de molas estragado que se ouve em minha casa. Surgiu-me uma ideia. Sei a que horas saem. E a que horas entram. Da minha porta, vejo perfeitamente as escadas. Fio de pesca. Invisível. Atado de ponta a ponta no primeiro lanço de escadas. Puf. Caiu. Como diz a Francisca, "fêze pumba". E eu a rir-me como perdida de dentro de minha casa. Toma lá as portas a bater, agora afocinhas nas escadas. Seria épico. Mas isto são só devaneios de quem já está pelos cabelos com as criaturas. Mas seria épico. Creio que ia rebolar no chão a chorar a rir. Sim, sou uma pessoa terrível em agonia com os vizinhos de cima! 

Rituais da Rituals

 
Os meus, são estes.  
(Descobri que existe Rituals online, mas que quando carrego no "P", na esperança de ver "Portugal", só me aparece Poland. Po-land. Portugal, diz que não. Disse um palavrão fófinho. Nao tenho trânsito e engarrafamentos no campo. Mas também não tenho Rituals. Lá terei de esperar por nova ida à Cidade para reabastecer o stock. Ou isso, ou ter Amigas porreiras que me reabasteçam o stock. Oh yeah! )

14 março 2014

Saias para que vos quero.

(H&M)
A-do-rei este look. Gosto da saia. Gosto da camisa. Tenho uns sapatos iguais. Do que gosto mesmo, é da saia. A Oksana diz que tenho muitas camisas. Sim, gosto é mesmo da saia. Da camisa também. Mas mesmo mesmo, é da saia. 

Vira o disco e toca o mesmo.

Não é que não tenha gostado das unhas em versão Barbie. De verdade. Até que estava a gostar da coisa. E, desta vez, o verniz de gel não me estava a deixar ficar mal. Mas, a modos que aquela corzinha pastel é muito linda e fófinha, só que tem um piqueno senão: não vai lá muito bem com criancinhas, canetas de acetato e jeans. Sucedeu-se que a cor começou a ficar manchada, com um ar "sujo" e se, num tom mais escuro, tal acontecimento passava despercebido, naquele rosinha pónei era coisa que me estava a causar comichões visuais. Vai daí, fui-me a esta cor agora. É um bocadinho cor-de-verão- cor-de-burro-quando-foge, não é laranja, não é vermelho, não é rosa, senhores. Também não é verão, portanto está tudo ok. Sim, são dramas quase de faca e alguidar, estes meus  afrontamentos com a manicure. 
...
(E já agora, nesta nova saga do verniz de gel, acabei por trocar de sítio onde ia. Chega a um ponto em que quando começam a saber mais da tua prórpia vida que tu mesma, quando sabem que mudaste de casa e que não foste tu a dizer tal, que sabem para onde vais e quando vens e ainda o dizem como se fosse a coisa mais natural deste mundo e arredores, é tempo de procurar outro sítio para a terapia. Não gosto de cusquices de cabeleireiros/ esteticistas. E já dizia o outro que "nas costas dos outros vejo as minhas". Maneiras que arranjei novo poiso. Têm todas cara de que toda a gente lhes deve e ninguém lhes paga, mas melhor assim. Se não falam, não perguntam. Se não perguntam, não respondo. Se não tenho de falar e ainda gosto do resultado final, melhor ainda. Sou pouco dada a socializações em cabeleireiros e coisas de beleza. ) 

13 março 2014

O melhor do meu dia.

you make me happy, when skies are gray… 
(a acelerar logo de manhã, enquanto eu procurava a chave do carro)

Bom dia, bom dia!

A pop of color.
(Antes não gostava de sapatos bicudos. Dizia que serviam para matar baratas nos cantos. Agora começo a achar piada. Diz que alongam as pernas. Achei piada a estes. Mais um achado na Primark. São um splash de cor. e está sol. Também gosto de sol mas também gosto de chuva. E de sapatos redondinhos à frente. E de sabrinas. Eu gosto é de sapatos.)

Sai, não te quero ver!


Tenho uma pilha de roupa a dar ao gigantone para lavar. Uma coisa enorme. Apoquenta-me. Mas não tem mal. É que a porta da dispensa, onde habita o cesto da roupa suja, fecha. Se a fechar, não vejo a pilha de roupa para lavar. Se entrar de costas para o dito, também não tenho encontros imediatos com o bicho. Estou na esperança de chegar a casa e a coisa ter-se sumido. Também acho os unicórnios muito giros, especialmente o cor de rosa que costumo ver.

11 março 2014

Valium e vinho tinto para a sopeira do rés-do-chão.


Tinha carne picada para gastar ( porque a minha Mãe acha que me "ofertar" 1kg de carne picada congelada chega apenas para meia refeição e fica tudo com fome e eu não sabia que era 1 kg e agora que faço àquilo, hein?). Tinha massa folhada. Fui-me à internet, coisa mui útil. Saiu uma "Tarte Cocotte". A "coisa" que vos mostro acima. Até ver, ninguém vomitou. Ou está verde. Ou desfaleceu. A coisa não saiu uma cocotte como a do Markl ( a quem não acho piada, mas tanta coisa por causa de um poio com laço? a sério?!?). Estou quase sopeira. Internem-me. Stat. Ou sai um valium com vinho tinto e uma bata de apertar braços nas costas.
P.S- se no espaço de 24h vómitos ou desarranjos intestinais surgirem, que falem com o farmacêutico. Não é da minha responsabilidade. 

Estórias de Família.

Na minha família do lado materno, há muitos anos atrás, começaram as quezílias por causa de partilhas. Tudo o que até então tinha conhecido, os jantares e comemorações em família alargada, acabaram no dia em que enterramos o meu Avô. Talvez um pouco antes, mas associo a esse dia o fim do que eu conhecia até então. O meu Tio mais velho deixou de falar com toda a gente, incluindo a própria Mãe, minha Avó, que vive com o desgosto de ver na velhice os filhos de costas voltadas entre si e alguns para ela. No final da vida, vive com essa dor.  O meu Tio tinha uma filha, que eu ainda vi nascer e conheci bebé, antes de tudo se desmoronar. Passava os Carnavais sempre lá, onde moravam e ainda moram, terra dada a foliões. Era também destino de passeios deprimentes de Domingo. Ou de jantaradas. Os anos passaram. Por ele, por mim, pela prima bebé que nunca vi crescer. Por ironia do destino, a prima bebé sentou-se anos mais tarde, já adulta, num anfiteatro para uma aula na Faculdade. A Professora? A Tia. A minha Mãe. Foi um choque. Não que a minha Mãe a tenha reconhecido, os anos passaram e uma bebé não é uma adulta de quase 20 anos. Mas houve qualquer coisa naquela aluna que lhe despertou a atenção, talvez a forma como a fitava e sorria. Na ficha de aluna, no espaço reservado ao nome do Pai, constava o nome do seu Irmão mais velho, meu Tio. Por ironia do destino, a Tia era Professora da Sobrinha com quem nunca privou e cujos laços foram abruptamente cortados. Com ela, connosco, com todos, depois de se chegar à barra dos Tribunais, por onde ainda se passeiam. A Prima que não conheço. Que não conhece a Avó. O resto dos Primos. Ao fim de umas semanas de impasse, a minha Mãe, sabendo agora que a Lei a impede de avaliar a Sobrinha, chamou-a para falar ao seu gabinete. A Sobrinha, minha Prima, disse sentir pena de não conhecer a família. Que o seu próprio Pai, meu Tio, casmurro e obstinado, sofre com a ausência dos do seu sangue. A Prima que não conheço perguntou por mim. Porque ainda existem fotos da Menina de cachos e cabelo pelas costas lá por casa. Que o Pai, meu Tio, fala ainda hoje de mim, que era como que uma espécie de Filha. Perguntou por mim. Que sabia que tinha passado um "cabo das tormentas" mas que tinha construído uma Vida após o dobrar. Que já tinha sido Mãe. Perguntou pelo nome da minha Filha. A Prima que não conheço. Por ironia do destino, cruzou-se numa sala de aula com a Família. A dela. Que é a minha. Estou atordoada. Com o coração pequeno. 

Sometimes I get lost inside my mind…

Nas tuas mãos pequeninas, carregas o meu coração. Soube-o desde o primeiro momento em que seguraste o meu dedo, capturando para sempre cada batimento. Soube-o na primeira vez em que vi os teus olhos rasgados, que eles seriam a luz dos meus dias. Relembro-me a cada manhã, quando acordas e me chamas. Ou te ouço no teu quarto, entretida a calçar as tuas sapatilhas, ávida de um novo dia. Nas tuas mãos pequeninas, carregas o meu coração. Quando me chamas "Mamã" e me estendes os braços para um abraço apertadinho e sinto o cheiro do teu cabelo, relembras-me que, nas tuas mãos pequeninas, carregas o meu coração. Vão crescer, assim como tu. Mas serão sempre as mesmas mãos pequeninas, as tuas, que carregam o meu coração. 

10 março 2014

De fotos e privacidade

Um dia, perguntaram-me porque não mostrava a minha cara, ou a da minha Filha, no meu blog. Respondi que era por uma questão de privacidade e opção pessoal. Este meu estaminé é escrito pela Princesa sem Reino e assim continuará. Não precisam de saber o meu rosto e muito menos o da minha cria. Mostro pormenores. Sorrisos. Detalhes. Mas mostrar a minha identidade ou a da minha Filha, por assim dizer,  de cara chapada, está fora de questão. Principalmente, por uma questão de segurança da petiz. A semana passada, deparei-me com um post no "Facefronhas" da Rita Ferro Alvim, em que pedia para a ajudarem a denunciar um perfil falso, de uma persona qualquer, que usava as fotos dos filhos da Rita no seu perfil como sendo seus. No mínimo, é sinistro. Qualquer pessoa consegue aceder a uma foto colocada na internet (com mais ou menos esforço, tudo bem) e, se assim o entender, fazer dela sua. Com que intenções? Não sei. E honestamente, nem quero saber. Assusta-me, porque não sei, muitas vezes, quem está do outro lado. Se quiserem levar fotos de perfil, sorrisos, colares, mãos e "pedaços", me da igual. Agora, completas, sem cortes estratégicos? Não dou para esse peditório, habemus pena. No Facefronhas (o meu pessoal, que não tenho outro, porque eu embirro com a coisa), fui colocando algumas fotos da Francisca até ela ter as feições completamente definidas. Todo os bebés passam por uma fase em que, a olhos desconhecedores, são todos muito parecidos. Depois, acabou-se. Querem ver a criança? Venham ter comigo ou peçam-me por outros meios que não internet wide open e eu terei todo o gosto em mostrar a minha criancinha. Não autorizo que sejam colocadas fotos dela no "Facefronhas", mesmo que isso já me tenha valido algumas discussões mais acesas com algumas pessoas da minha Família. Tenho pena de não participar naquele desafio giríssimo de uma foto por semana, todas as semanas, que vi algures na blogoesfera. Tiro-as para mim, de recordação. Better safe than sorry. Percebo quem não tem problemas em mostrar, percebo quem coloque e não critico ou julgo em momento algum. São livres de o fazer. Eu? Bem, eu sou um bocadinho mariquinhas e paranóica com essas coisas. Assim, não há espaço neste estaminé para fotos de cara completa. São opções. A minha, é esta. 

Bom dia, bom dia!!!

Já não é Carnaval. E eu com isso. Francisca gosta da Minnie. Antes a Minnie que aquela coisa horrorosa da Kitty. Odeio a Kitty. Faz-me urticária.  Francisca estava muito feliz por ser dia de ginástica na Escola. Um dia passa-lhe. Quando for para o 5º ano ou assim. Ou não. Mas mais feliz estava por levar a camisola da Minnie. Um daqueles achados na Primark. Quero lá saber que não seja fino e in dizer que se compram coisas na Primark. Estou-me nas tintas. A saber, encontram-se coisas muito interessantes. Especialmente para ela. E sapatos para mim. Quando ainda há o meu número. O que é raro. Mas não custa tentar. Francisca estava muito feliz hoje de manhã. E eu também. E a banda sonora desta manhã foi uma moda infantil. Que ela gosta muito. E eu acho delicioso ouvi-la cantar. Francisca estava muito feliz com a sua camisola da Minnie. E foi o caminho todo para a Escola a cantar. E eu fiz coro. E o som da bateria, ferrinhos e tudo o mais. Duas ratitas, pequenas, engraçadas… Procuravam queijinho para comer. De repente, apareceu o Senhor Gato… e as ratitas fugiram a correr! Francisca estava muito feliz. E eu também. 

Extremos? Não, obrigada.

Francisca tem dois anos e meio. Já provou um Happy Meal. Já provou batatas fritas sem serem de Happy Meal. Já provou chocolate. E gomas. E adora um bom croissant. E panquecas. E quando vai à Capital, acha piada a ir à Starbucks, vicio por mim adquirido nos tempos em que vivi em Terras do Tio Sam. A minha Filha vê (alguma) televisão, com bonecada adequada à idade dela. E adora. Dança, canta, bate palminhas. E adora ver os Ursinhos carinhosos (carinhosamente apelidados pour moi de "remelosos") em viagem. A minha Filha está habituada a viajar de carro desde muito pequena. Sozinha, na sua cadeirinha, no banco de trás. A minha filha tem brinquedos didácticos, brinquedos inúteis e capazes de estrafegar a paciência a um santo e brinquedos que serão sempre e só brinquedos. Ou coisas do quotidiano que se transformam em brinquedos, como a vassoura que vira um cavalo e a galope vai feliz Francisca pelo corredor fora. Mas também brinca com o iPad da Mãe. E sabe o que é o Skype e que (também) serve para falar com os Avós. A minha Filha vai à Escola desde que tem um ano, com todas as vacinas tomadas, incluindo as extra plano nacional de vacinação. Porque eu acredito na ciência e nas maravilhas da medicina moderna. Porque, por alguma coisa, já não se morre de tétano ou rubéola. Francisca só não foi antes para uma Escola, com meses ainda,  porque tinha Avós por perto, que agora se encontram a quase 500km de distância. E eu não nasci para estar em casa. Nada me impede de ser Mãe e Profissional, mesmo que às vezes conciliar ambas se torne um quebra-cabeças. Não sinto culpa de a levar todas as manhãs para a  Escola. A minha Filha é uma criança feliz, saudável, alegre e sobretudo, é criança. Não tenho pachorra para fundamentalismos, para os 8 ou os 80. Aceito, respeito, mas não me pode ser pedido que concorde. Habemus pena. Como em tudo na vida, existe o meio termo. Tenho-me deparado, cada vez mais, com fundamentalismos no que toca a temas tão variados como alimentação, vacinação, educação… Cada Pai deve decidir em consciência aquilo que considera melhor para os seus Filhos. Salvo raras excepções, acredito (tenho de acreditar) que todos os Pais têm o melhor interesse dos seus Filhos sempre no topo da lista. Assim, respeito profundamente opiniões diferentes da minha. Mas sou e serei sempre livre de não concordar. Assim como apenas peço que respeitem a minha posição no que respeita a como ajudo Francisca a construir o seu mundo próprio e a crescer. Francisca faz tudo o que acima descrevi, com conta, peso e medida. Não vive de Happy Meals, mas se comer uma batata frita aqui e outra ali, não me parece que o mundo vá implodir. Muito menos, por se esconder debaixo da mesa da cozinha a comer as gomas que habilmente roubou à Mãe. Acredito no bom senso e no meio termo. Creio que ambos são os principais responsáveis pela minha descontracção e calma enquanto Mãe. E até ver, acho que me tenho saído bem. Ou não fosse o sorriso maravilhoso com que ela me brinda  todos os dias. 

Coisas de máquinas de lavar a louça.

Avariou-se a máquina de lavar a louça. Capotou-se, faleceu-se. A água choca fica dentro da máquina, não seguindo na sua vidinha pelo cano ou tubagem ou lá como se chama,  abaixo. Vai-se a ver, foi de não ter passado bem os pratos por água. Sei lá, não sou técnica de máquinas da louça. Mas sei que a coisa dá muito jeito. A água lá dentro é que é um nojo. Quando vi aquela água gordurosa, apeteceu-me dar gritinhos histéricos de terror e fugir. Sou uma sopeira muito dramática. Mas também muito relativista, que antes a da louça que a da roupa. Podia ser pior. Ou então, na onda de solidariedade que os electrodomésticos têm entre si, que quando um começa, vão outros atrás, a seguir vai-se a da roupa. Vou procurar madeira para bater. Como eu, disse, muito relativista, que antes lavar pratos à mão que peúgas na banheira. 

06 março 2014

O melhor do meu dia.

A (in)sanidade destas duas. Uma passa a ferro. A outra gosta de ser passada a ferro. A brincar. Como criança. Com a melhor Amiga: a sua cadéliiiinha, como Francisca diz. 

Março cheira a...

… frésias. Sempre, desde que me lembro de ser gente, que associo Março a frésias. E ao cheiro maravilhoso destas flores. Não sei porquê. Mas Março é sinónimo de frésias, para mim. 

It's late o'clock e os meus relógios favoritos.

Estes dois Swatch são os top da minha colecção de relógios. A verdadeira ironia numa pessoa como eu, cuja hora mostrada é sempre "atrasada o'clock". Podem até não ser os mais fashion… Podem até não ser os mais exquisite. Mas são, sem dúvida, os mais especias. O dourado amarelo foi-me oferecido a 30 de Agosto de 2011, quando a Francisca nasceu, no dia em que fui Mãe. O dourado rosa, no dia em que fiz 30 anos. 30 de significados diferentes, mas ambos importantes para mim, ambos parte de partes de mim. 

05 março 2014

Aquele momento (muito) estranho...

... em que entras na cozinha e te deparas com a tua criança a saciar a sede. Com um copo. No bebedouro da água das 4 patas cá de casa. Repreende-se. Francisca olha com um ar surpreendido, de quem acha que beber água dali é tão natural como a sua sede.
...
E é isto, a minha vida. 

Será desta que arranjo uma nova série de culto?

Vi "The Good Wife" durante algum tempo. Não era série de culto mas costumava dar na hora da sesta da piquena quando ainda estava em casa, isto já nos anais da história e eu aproveitava e desenjoava de Baby TV, esse belo canal apaziguador de pequena fera. Entretanto, deixei de estar em casa a horas de sestas infantis e perdi-a de vista. Quer dizer, por vezes estava ( e estarei, c'est la vie), fruto de maleitas infantis, mas acabei por não conseguir seguir a série. Volta e meia, agora aparece-me na Fox Life a horas dignas de meus afazeres. Temporada(s?) nova(s?), suponho. Isto porque, nos últimos episódios que vi, a Alicia era tão fófinha e boazinha e mimimimi que dava nojos e o Will era tãoooo meloso e olhinhos de carneiro mal morto que só ao chuto. Agora, encontrei uma Alicia (muito mais) dark sided e um Will amarguinho que dá dó. Ena! All dark and twisted… a ver se apanho o rasto à coisa desta vez. 
P.S- Claro que, como sempre, eu tenho inclinação para aquelas personagens mais maradas… sendo a dita nesta série a Kalinda.

É de manhã que se lhe dá para estas coisas? Valei-me!

Francisca usa todos os dias um laço no cabelo para ir para a Escola. Menos à segunda feira, que é dia de ginástica, nesses dias leva um totó a segurar a repa. Hoje, para dar emoção ao dia, decidiu armar cena porque queria à viva força levar um laço creme e não o castanho destinado. Gerou-se ali logo um drama profundo, com o café ainda a bater a meio gás, porque sua alteza achava que o laço creme de renda era mais apropriado ao "autefite" do dia, em vez do castanho que lhe pus.  Eu punha o laço, ela tirava e pedia o outro, que tinha de ser o outro. Uma vez. Tu queres ver que de noite pegou na Vogue e agora está a ditar-me as tendências da estação ou quê? Duas vezes. Aaaaiiiiii as horas, que estou atrasada, não sei dos sapatos e esta agora a embirrar com o laço, mais nada?Que panca. Três vezes. E eu a lavar os dentes e a colocar de novo o laço castanho e Francisca a dar-lhe no laço creme de renda. Respira e não te passes logo de manhã que faz mal ao fígado e faz rugas e o creme da cara está a acabar-se. Moral da coisa: Francisca foi para a Escola com o laço castanho e mais nada, uma verdadeira democracia para que não restem dúvidas. E eu? Nesta coisa toda de tira-laço-castanho-quero-o-de-renda-não-queres-nada-volta-a-por-o-laço-castanho-e-não-há-mais-discussão, acabei a encontrar uma fita/bandolete/coisa de por no cabelo, whatever. E lá saímos, atrasadas, de manhã: ela de laço castanho e a rosnar baixinho que o creme é que era e eu de fita/bandolete/coisa de por no cabelo. Podia dar-me para pior. 

Dramas capilares.

Cortei o cabelo há uma semana. Vá, estou a exagerar, cortei as pontinhas do cabelo. Traumatizei com cortes, pela primeira vez, quando tinha uns 16 ou 17 anos, cabelo pelo fundo das costas, parou-se-me o cérebro e não estive com meias medidas: cortei o cabelo à rapaz. Não tendo aprendido a lição, anos depois, cabelo compridíssimo, vá de achar que era "feshione" o corte da moda, o bob... lá feshione até que podia ser, mas nos outros, que em mim era o pa-vor. Desde aí, vou cortando as pontas das melenas, porque não suporto cabelos estragados. Mas estava eu a contar que cortei as guedelhas (as pontas) há coisa de uma semana. Ora, a água do Burgo, além de me comer a pele com o calcário, desgraça-me o cabelo. Envolvida neste verdadeiro drama de cabelo e escova e ai o cabelo que se m'espiga passado uma semana, decidi experimentar um daqueles óleos novos da L'Oréal. Estava indecisa entre o Mythic Oil ou a versão carteira friendly da mesma marca, o Elvive Óleo Extraordinário. Fui-me ao segundo, dado que não me pareceu muito diferente do primeiro em termos de composição, à excepção do preço. Além disso, o Elvive estava mesmo à mão de semear, por assim dizer, no supermercado. Até ver, gosto da coisa. Tem um cheirinho agradável e não me deixa o cabelo com aquele aspecto horroroso de lambido. E pronto, tal como no slogan da marca, é porque eu mereço

03 março 2014

I'm a Barbie.

Deu-se-me uma coisa (muito má?!?) no seguimento do post do verniz e lá fui eu hoje à terapia. Voltei a dar uma chance ao verniz de gel (o que significa que ou sou muito crente ou muito burra, mas logo descubro). A promessa de unhas impecáveis sem verniz esfanicado ( e os meus nervos) durante muito mais tempo. Pintei de rosa. Clarinho, pastel, delicado lalala mas a mim só me ocorre uma palavra para descrever a cor: Barbie. Maneiras que, a cumprir-se a promessa e se desta vez a coisa me correr bem, andarei umas duas semanas e meia, três vá, na loucura, com mani-Barbie. Se não se esfanicar o verniz, a ver se o baby doll (como na realidade se chamava a cor) não me esfanica os nervos todinhos. 
P.S- a Francisca adorou a cor do verniz, repete agora ad nauseum "Mánhe, tens as unhas cor de rrrrrrrrooosa". 

Lady in Red.

fotos: Harpeer's Bazaar

E a lista completa das 10 melhores vestidas, aqui! 
Para mim, a vencedora da noite na Red Carpet. Ela cai, ela ri, ela é linda e ela estava simplesmente wow em vermelho.

A cor do verniz apoquenta-me.

Estava aqui a olhar para as minhas mãos. Ou melhor, para as minhas unhas. De vez em quando, consigo focar-me e concentrar-me durante vários minutos em coisas absolutamente e estupidamente duh. Como o dia em que me sentei na cozinha a ver a máquina de roupa lavar e lá me fiquei colada a observar a coisa durante o programa de lavagem. Mas voltando às minhas unhas: tenho-as pintadas de vermelho há já algum tempo. Ou de cores escuras. Eu gosto de vernizes escuros. Não porque está in mas porque eu, a minha pessoa, gosta. Mas a modos que já estou um pouco saturada. Estou a ponderar da próxima vez que for à terapia, que é como quem diz, à manicure (isto tem de haver maluquinhos para tudo), pintar de branco. Ou de uma cor qualquer pastel. Sei lá. Em boa verdade, como diz alguém que eu conheço, isto são os chamados first world problems.