Avariou-se a máquina de lavar a louça. Capotou-se, faleceu-se. A água choca fica dentro da máquina, não seguindo na sua vidinha pelo cano ou tubagem ou lá como se chama, abaixo. Vai-se a ver, foi de não ter passado bem os pratos por água. Sei lá, não sou técnica de máquinas da louça. Mas sei que a coisa dá muito jeito. A água lá dentro é que é um nojo. Quando vi aquela água gordurosa, apeteceu-me dar gritinhos histéricos de terror e fugir. Sou uma sopeira muito dramática. Mas também muito relativista, que antes a da louça que a da roupa. Podia ser pior. Ou então, na onda de solidariedade que os electrodomésticos têm entre si, que quando um começa, vão outros atrás, a seguir vai-se a da roupa. Vou procurar madeira para bater. Como eu, disse, muito relativista, que antes lavar pratos à mão que peúgas na banheira.
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