Os "mal-amados" fazem dos dias de chuva dias tristes, em vez de dias de cheiro a terra molhada. Os "mal-amados" acomodam-se à sombra de dias felizes, à espera que estes perdurem, sem procurar outros, sem querer mais. Os "mal-amados" depositam a fé nos outros mas nunca em si. Os "mal-amados" nunca serão os culpados de nada mas sim sempre as vítimas das injustiças do Mundo, aquele que gira em seu torno, em volta do seu umbigo. Os "mal-amados" fazem da solidão amargura, em vez de silêncio precioso, silêncio de barulho, silêncio de ouvir. Os "mal-amados" escolhem olhar para os outros sem os verem, mas com a esperança de serem vistos e não só olhados. Os "mal-amados" escolhem depositar as esperanças de felicidade em alguém, alguém que os faça felizes, sem reclamarem por si o querer sê-lo. Os "mal-amados" nunca conhecem o amargo da derrota. Porque, pura e simplesmente, para perder, há que lutar por algo. Seja o que for.
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