16 maio 2013

Mas não contem a ninguém...

A minha estagiária hoje armou o circo. A vida não lhe correu como queria, deu tudo para o torto e vá de chorar. Cho-rar. Choooorar. Deu-me vontade de rir. Não dela ( um bocadinho, vá) mas da situação. Tanta coisa que pode valer lágrimas e acreditem que aquela não é uma delas. Not in a milion years. Aliás, acho que há muito pouca coisa na Vida que valha a pena chorar. Não que de vez em quando não estupidifique e me meta num canto escondido a chorar. Choro o que me apetece e siga. Bem, isso agora não interessa nada. A verdade é que não havia motivo nenhum para chorar. Nem eu lhe ralhei tão pouco. Repeti que nem sempre ( quase nunca) a coisa corre bem nestas andanças laborais. Queria desistir. O drama. O horror. Disse-lhe que não era Mãe dela e que ela é que sabia, já é crescida. Que por mim, estava ali para a ajudar. Mandei-a beber água e apanhar ar. Lá voltou. E depois passou-me a vontade de rir. Porque passou o resto do dia a dizer " obrigada, obrigada, é impecável comigo, obrigada". Aliás, ,mandou-me agora um email. Eu não estou habituada a estas manifestações assim. Fico embaraçada. E vim para casa a pensar que espero que ela aprenda em tempo útil que a Vida, laboral ou não, nem sempre corre como planeado. E que aprenda de uma vez a gerir a frustração. É que por fora, mantive a postura de sempre (bitch!)... Mas por dentro, ficou o ver uma miúda que não está preparada para a Vida. A de verdade, não a dos livros...

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