31 janeiro 2013

Hora de almoço no "campo"...

E o único sitio com água a curta distância onde venho fazer fotossíntese quando posso. Ao menos, o preço do vício do café é fófinho!

Não morro da doença...

Estou constipada, engripada, janada, o que quiserem, há dias. Dias demais, para o meu gosto. A minha colega de gabinete, mulher prestável e com compaixão de mim e dos meus pacotes de lenços, oferece-me um rebuçado caseiro que consta como excelente para estas maleitas. Eu aceito, gulosa, que o que é doce nunca amargou. Meto-o na boca. Fico com os olhos em lágrimas. Os rebuçados são de gengibre!!!  Diz ela que expande as vias respiratórias. Eu digo que estou aqui para morrer e que expandia era o meu vernáculo se pudesse... 

Bom dia, bom dia...

... assim, com estes senhores que fizeram o favor de me acompanhar de volta ao Burgo, a uma Terra que mesma vista de noite ao longe, emoldurada por um céu indescritível, é feia que dói! Mas mesmo assim, adiante, adiante, nada a fazer. E ao menos assim, com esta na cabeça esta manhã... 
(...) 
Gravity release me, 
And don't ever hold me down, 
Now my feet won't touch the ground!
Bom dia!!! 

30 janeiro 2013

Green with envy?

Não sei se gosto. Estou em debates se gosto do verde escuro. Gosto ou não? Verde esperança ou verde major no-no?

29 janeiro 2013

Preta

A Preta era, como o nome indica, uma gata preta. Era para ser Nahla mas ficou Preta (enfim). Foi o meu primeiro animal de estimação a sério. Peixes não me convence(u) nessa categoria, era um desgosto por semana. A Preta foi encontrada na rua, bichana ainda, pelos meus antigos vizinhos que acharam que era giro ficar para mim. A Preta "obrigou-me" a, durante 3 dias, usar de todos os argumentos possíveis e imaginários que conhecia à data, para convencer o meu Pai a deixar-me ficar com a bicha. A Preta tinha 19 anos. Teve uma vida longa, boa, feliz, com uma dignidade que deveria ser prestada a muitos Humanos. A Preta morreu hoje. E no meio da tristeza de a saber não mais cá, fica-me a felicidade de me ter conseguido despedir e de saber que foi a idade, o fechar de um ciclo, que ditou que assim fosse. Com a dignidade que os nossos 19 anos em comum mereciam... 

Breves considerações parvas numa Terça de manhã...

 
- Na Cidade, posso beber água da torneira sem me vomitar mentalmente com o sabor da água e necessitar de ter ao lado um crash cart com anti-cálcario. 
- A palavra "pelúcia" dá-me imensa vontade de rir. Urso (ou o que quer que seja de pelúcia) é bom de mais para não mandar uma gargalhada!

28 janeiro 2013

"Lemon" me...

Gosto de sumos de limão. Gosto de Lemon Squares, sendo que os melhores eram os do (saudoso) Expresso Royale. Gosto de limão na Sangria. Gosto de limão nos cozinhados. Gosto de tequilla e da cor que o limão lhe traz no final. Gosto da cor do limão nas flores. Gosto de ver limões nas cozinhas. Muitos, em jarros de vidro. Gosto do cheiro fresco do limão acabado de cortar. E gosto muito, muito, muito da doçura do gelado de limão. 

Dear Monday...

... hoje chegas em latitudes diferentes. Num céu diferente, naquele Mar aqui bem perto, numa (minha) pronúncia que se mistura. Assim como me misturo, finalmente e facilmente, no anonimato de que gosto e de que preciso. Entre caras que passam apressadas por mim, simplesmente, não existo, sou apenas mais uma que percorre esta ou aquela rua, não existo mais. Mas continua a ser Segunda-feira. É que por muito que se queira, há coisas que não (se) mudam... 

27 janeiro 2013

E hoje, Princesa sem Reino...

... que vedes? Olha, as mantas da cama onde espetei as costelas c'a gripe. Ma-ra-vi-lha!!!

Avós de minha piquena cria (meus ricos Paizinhos)...

... não é giro, não tem piada, nem ponta por onde se lhe pegue. É desumano deixarem a vossa neta (minha cria) andar a passear-se pelos corredores da vossa casa enquanto "toca pratos" com testos. P'lo amor da Santa, façam uso do não, sim? 

Entre Cinderelas e Sangrias...

... cá estamos as duas! Para o que der e vier! Mesmo que me chames coisas horrorosas, sua "báca"!

25 janeiro 2013

Francisca, a grande...

Francisca quer comer sozinha, aborrece-se com a Mãe a dar a comida à boca. Isso, deve ser para bebés, pensará ela. E assim, tudo come também: o cabelo da Mãe, a parede, a cadeirinha, o chão, a Mofli que ia só ali ver a bola. Francisca responde que sim ou que não ao que se lhe pergunta com a cabeça, mas cheira-me que às vezes sai sim quando queria fazer não e não quando sim. Francisca é gulosa como a Mãe, não há doce que lhe amargue. Francisca é tão sociavelzinha que quando quer algo, abre e fecha a mão na direcção do que quer e repete: "olá, olá olá, olá". até conseguir o que quer ou levar um "Não" redondo. Francisca faz birra porque sim, porque não, porque chove, porque lhe apetece. Deve ser uma espécie de TPM infantil, assemelha-se muito a surtos neuróticos por vezes. Umas vezes ignoro e como não tem audiência, levanta-se e vai à vida dela. Quando não funciona, baixo-me ao nível dos olhos dela e falo-lhe muito baixinho. Cala-se uns segundos, nem que seja para me ouvir. Às vezes percebe que não adianta o circo e segue na vidinha dela. Outras, recomeça em fúria. Umas vezes, volto a baixar-me ao nível dela e trato-a por Maria Francisca na terceira pessoa. Nem sempre funciona, mas até ver, é a que corre melhor. O uso de Maria Francisca, com cara de má e "a Maria Francisca está a fazer o quê? Conte lá à Mãe" dá bastante resultado. Quando nada resulta, viro costas e espero que lhe passe. Francisca corre, faz piscinas no corredor com verdadeira alegria. Francisca gosta de jogar à bola e brincar com carrinhos e eu acho delicioso, não quero impingir bonecas e panelas, faz-me confusão. Francisca tem uma "agenda" de actividades na Escola, actividades diferentes cada dia. Francisca vai começar a usar bibe. Francisca, a grande, está a crescer. E sabem que vos digo? Mesmo com milhentas birras, com os rebolanços no chão à laia de "sou tão infeliz, a minha Mãe é uma bruxa que não me deixa desfazer o telefone", com o "não" que me atira, decidido, como se um eco me devolvesse a minha voz, gosto mais assim. É que nunca gostei de Nenucos. 

Ah, Sexta feira... (ou o colo da Avó)...

Rumo a Norte ao por do sol. Aos meus atalhos, às minhas esplanadas, ao meu doce nevoeiro, à curva que o rio faz antes de encontrar e se perder no meu mar, tão revolto. Rumo a tudo que também vive em mim, àquela luz difusa que é preciso aprender a compreender para a deixar correr célere nas veias. Rumo a Norte por mais dias que os dois de sempre quando posso, com obrigações que cumprirei o melhor que sei e que faço com prazer. 
Mas vou principalmente porque a minha Avó Materna, a única que me resta, faz hoje 86 anos. A minha Avó chama-se Maria Alice e tem olhos cinzentos, gastos pelos anos e por tudo o que eles lhe deram, uma vida cheia. Em tempos, foram azuis cristalinos, claros, profundos. Há poucas fotos dela quando nova, mas as que vi, já desbotadas, mostram-me uma jovem muito, muito, muito bonita. A minha Avó é baixinha, curvada, com a cara cheia de rugas profundas, rugas vividas e marcadas profundamente. Também ela, curiosamente, foi filha única numa época onde tal era visto como anti-natura. Pariu 9 filhos e criou 7 com a sabedoria que desejaria um dia vir a ter, a que não se aprende nos livros,  que esses apenas chegaram à 4ª Classe. E mesmo assim, faz contas de cabeça muito melhor que eu. Criou os filhos quase sozinha, sendo que o meu Avô era homem pouco dado a tudo que se relacionasse com os descendentes, que não os fazer. Quando o meu Avô foi fulminado por um AVC, cuidou dele incansavelmente durante anos. O meu Avô perdeu toda a mobilidade e capacidade de comunicação, ficando preso num corpo sem dono e numa mente intacta, sendo a minha Avó a única capaz de decifrar as suas necessidades. Uma pneumonia acabou por levar a melhor. No dia em que a minha Avó o enterrou, uma parte dela também ali ficou. E nesse dia, a idade abateu-se sobre ela. Hoje, move-se com muita dificuldade, imagino que numa dor constante que ela insiste em dizer (-me) não existir, mas que lhe leio nos olhos. Tal como lhe leio nos olhos a alegria que sente quando chego a ela com um chocolate ou uma caixa de gomas, uma alegria genuína, quase infantil. A mesma com que recebe o meu abraço e o meu beijo. A mesma com que mantém o seu riso e lágrima fácil. Aprendi muito com o que a minha Avó me foi ensinando, mesmo sem o saber. Um dia, disse-me "Filha és, Mãe serás" e eu nunca o esqueci, apesar de só anos mais tarde compreender o que me queria dizer. Claro que como boa Transmontana, é um poço de ditos e palavras maravilhosas, que guardo em mim, porque em mim vivem. Hoje, faz 86 anos. E apesar de rumar a Norte ao final do dia me saber a voltar aonde pertenço, a uma Cidade que me quer perdidamente e por isso me enfeitiça, me prende, num tango, volto com a felicidade de mais uma vez, lhe poder dar um beijo, no dia dos seus 86 anos. Parabéns Avó! Obrigada pelo teu colo durante toda a minha Vida e que a mesma, me deixe repousar a cabeça no teu regaço por muitos, muitos mais. 

24 janeiro 2013

Oksana também dá uma perninha como "feshione conselheira"...

Acordei em cima da hora, pois claro, what's new? Espetei-me na mesa de cabeceira como sempre (um dia destes, chateio-me e vai parar ao lume)! Andava eu a arrastar-me pela casa com o cabelo em desalinho, zombie de sono e onde estão as meias, eu quero as meias, onde pus as meias... Aiii o relógio, não sei do relógio e para desenrascar a coisa, peguei no primeiro vestido que me apareceu à frente. Um vestido azul petróleo de que gosto e é o  meu salva manhãs atribuladas. Oksana, larga disparada o que estava a fazer e sem mais nem menos, vai ao meu armário, saca de outra cruzeta e diz que não senhora, não há cá vestido azul para ninguém, tire lá isso que este é que é. E eu, baixei a orelha, meti o rabinho entre as pernas e vai de trocar de vestido. Não queremos Oksanas meias videntes chateadas, não vá ela andar a afumar-me a casa na minha ausência... E a bem da justiça, de facto, o que ela foi buscar está bem melhor! Mas nem lhe digo isso, não vá ela mudar de carreira e depois fico eu a sopeirar a roupa... 

Bom dia, bom dia!!!

 
Gosto de chuva. Gosto de dias de chuva. Gosto de conduzir com chuva. Gosto de estar parada nos vermelhos enquanto chove. Gosto de andar à chuva, não gosto de guarda-chuvas, é mais um arabeco para carregar e vai na volta, molho-me na mesma. Não gosto de como o meu cabelo fico com a chuva mas gosto de a sentir em mim. Gosto do cheiro que a chuva trás à terra. Gosto de gabardines, gosto muito de gabardines. Das que têm cintos. Acho-lhes piada, fazer o quê? Bom dia!!! 

23 janeiro 2013

Make-a-wish, sim?

Todas as crianças têm um desejo. Todas as crianças deveriam poder realizar (dentro dos limites do razoável) os seus desejos. Todos os Pais gostariam de poder proporcionar que esse desejo fosse uma realidade. Infelizmente, nem sempre isso é possível. Infelizmente, também, a doença é uma realidade que existe nos mais pequeninos. Daí, surgiu a Make-A-Wish, cuja missão "é realizar desejos de crianças e jovens, entre os 3 e os 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco, para lhes levar um momento de alegria e esperança". Um dos desejos que está (ainda) por realizar é o do Diogo, um menino de 13 anos, que sofre de uma doença degenerativa grave. O sonho do Diogo é ter um piano vertical, não só pela paixão que nutre pela Música mas também porque essa paixão ajuda imenso a atrasar os efeitos da doença rara com que se debate. Para conhecerem mais um bocadinho desta estória de força, vão aqui e aqui!!! Todos sabemos que a Música pode mover mundos, despertar os sentimentos mais bonitos que em nós habitam, porque não ajudar o Diogo a fazer o nosso mundo mais bonito com a sua Música enquanto realiza o seu sonho? Vá, vão lá espreitar, aqui e aqui!!

Um dia, volto a correr...

... a sério! Hoje, foi o dia! 
(mas da próxima, tenho que atinar com a OST que a de hoje não estava com nada...) 

Coisas giras entre Amigas...

(Mango) 
Ela manda-me um link. Eu abro. Eu digo que não posso comprar mais trapos mas que aquele ali era coisa de lhe piscar o olho. Ela diz que sabia que era a minha onda e me viu dentro dele! Está tudo explicado, não está? (tenho saudades tuas) 

It's pig out day! Yay!!!

Quarta-feira: dia instituído como o supra sumo do saudável. Sai um Happy Meal com brinquedo de menina e tudo e coca-cola e tudo e tudo (nada de confusões). E sim, eu vou ao Mac e como Happy Meals. Não é tão mau como as saladas e a piadinha dos abraços, mas consta que roço esse nível de totó! E depois, vou fazer caminhadas ao frio at sunset time. Sou um poço de coerência! 

Bom dia, bom dia!!!

Sempre fui moça de ciências. Desde cedo que os Professores que me encontravam achavam que eu era muito boa rapariguinha e meiguinha e tal mas devia era dedicar-me às ciências exactas e menos a coisas de emoção. Não sei porquê nem porque não, mas o vaticínio era unânime em relação às minhas (in)aptidões. Em boa verdade, eu também gostava era mesmo dessas coisas, simples, sem nada que (eu) não pudesse controlar. Fui muito feliz, não fosse um piqueno pormenor: eu odeio Física. Para mim, saber se a maçã caiu, se o homem teve um peripaque porque a maçã lhe caiu, se o cavalo pára e o cavaleiro se esmurra todo no chão, se Eureka só é fixe se se gritar nú pela rua, dava-me bastante sono. Isso e os vectores de força. Era coisa de me deixar em estado catatónico durante todo o tempo que a aula durasse. É que o que eu gosto mesmo, mesmo, mesmo é de Química(s). Soa-me a magia a coisa, mesmo tendo plena noção do que acontece para ali é tudo menos Harry Potes no caldeirão. E depois, um dia cresci e apercebi-me de que o que eu gosto mesmo, mesmo, mesmo é de químicas, especialmente as inexplicáveis  da Vida.  Bom dia! 

22 janeiro 2013

Ah, finais de tarde bons...

Eu, o Klenex, o chá, o "curáçá" e a moca que o antigripal me dá! Podia ser melhor? Podia, mas não era a mesma emoção!!!

Sou pior que as criancinhas...

Detesto ir ao dentista. Panico furiosamente e falta-me o ar só de pensar nisso. Tenho um dente do siso (mas continuo sem juízo nenhum e este já é o segundo) que tenho de ir tirar, tipo, ontem. Assim, urgentemente, que já me mói (mas como é só um bocadinho nem ligo muito). Hoje, já peguei 3 vezes no telemóvel para telefonar a marcar mas desisto sempre. Sou uma fraca, é o que é. Tenho horror a dentistas e a brocas. Ai, que fiquei branca só de pensar... Blach! 

Bom dia, bom dia!!!

Estou atrasada, estou sempre, sempre, sempre atrasada. Estou atrasada para dormir, estou atrasada para me levantar, estou atrasada para o café e sem café tudo se atrasa ainda mais. Estou atrasada no meio de tanto atraso e atraso-me ainda mais enquanto deixo que a água quente me acorde. Estou sempre, sempre, sempre atrasada e chego a desconfiar que acabo por me atrasar em mim mesma, tropeço em mim, toldada pelo sono e pensamentos soltos, sem nexo, sem coerência possível, mas tão bonitos. E enquanto divago e procuro as chaves do carro para sair de casa, atrasada claro, atraso-me ainda mais porque, simplesmente, me apetece! Bom dia!!! 

21 janeiro 2013

Como me por em humor vai tudo na vassoura...

Perguntarem-me para quando o menino ou um irmãozinho (a) para a Francisca. Mas brincamos ou colamos cartazes, hein??? Primeiro: eu meto-me a perguntar coisas ao útero alheio? Não, pois não? Então, desamparem o meu que já deu o fruto que devia. Não quero mais filhos, n ã o quero. Ponto. Nem agora, nem daqui a 5 anos, nem daqui a 10 (a única opção que ponho em ter um segundo filho seria no caso de ter de o fazer para tentar salvar a luz dos meus olhos). Ponto final. E a coisa deveria acabar por aí, mas não... "Oh, mas porquê?". Porque não quero não devia ser motivo suficiente? Parece que não. Então vamos lá gente, querem brincar aos peditórios da natalidade? Vamos lá então, que eu dou-vos os pormenores clínicos todos da minha estória ao ponto de vos deixar brancas e a pedir desculpa, desculpa, pois, pois, assim de facto. Arre, lá com isso dos irmãozinhos e mimimimi. Ide cuidar do vosso útero que no meu, mando eu! 

Abraços, beijinhos e o Matt...

A primeira vez que estive na 'Mérica, caí de pára-quedas numa terreola no meio do Mississippi. A primeira vez que cumprimentei uma nativa da 'Mérica, pespeguei-lhe dois beijos na bochecha e a moça ia morrendo. Lição aprendida: estender a mão. Muito bem. Mas com o tempo, os apertos de mão mais formais, deram lugar aos abraços. Estranhei. Da segunda vez que me enterrei em Terras de Tio Sam por 3 meses (tempo máximo que lá podia ficar sem me chatear com o visto), já levava a lição bem aprendida e começava com apertos de mão. Depois, eles lá decidiam que abraçar é que era bom e eu pronto, tudo bem.   A terra onde fores ter, faz como vires fazer. Mas estranhei. Da terceira vez, fiz da mesma forma, que era para não passar por pacóvia ou tolinha beijoqueira. Da quarta vez, aquela em que me mudei de armas e bagagens para a 'Mérica, encontrei uma das melhores pessoas à face da terra: o meu querido Matt. É igualzinho ao Peter Griffin, sem tirar nem por. Só não se ri da mesma forma, mas fisicamente, são gémeos. O Matt, ainda recordado da europeia dos saltos altos perdida nos corredores do laboratório meses antes e sabendo-me de volta a terra onde não conhecia ninguém e onde me entretinha a perder várias vezes ao dia pelo meio da neve, arranjou o meu email com a Boss e vai de me mandar um convite que até hoje relembro, palavra por palavra: "Care to join me for breakfast tomorrow? I'll pick you up at 8.30 am, give me the address". E porque não? O tipo era tão pontual que doía. Chegada ao carro (banheira) vai de dizer olá, olá e toldada pelo sono, pespeguei-lhe duas grande beijocas. O pobre corou até à raiz dos cabelos claros e disse-me, atrapalhadíssimo, que beijos era cena que não lhe assistia, perdido de riso e envergonhado. Eu quis meter-me num buraco qualquer ou levar com uma bola de neve na cabeça para me fazer de inconsciente. Ultrapassado o incidente da beijoquice matinal, o tempo deu lugar a uma grande amizade, onde o ritual do pequeno-almoço se repetia religiosamente todos os Domingos, que depois deu espaço a almoçarmos juntos durante a semana e a jantar quando nos apetecia. Ah, e as idas a bares de desporto, onde falávamos mal da tola da chefe que nos tinha calhado, que futebol americano é que era e que futebol do velho continente era para meninas. Passei a ser grande fã dos Green Bay Packers só porque ele o era, que eu cá gostava era do Tom Brady. Também nunca me conseguiu fazer perceber as regras que aos meus olhos, aquilo "era nossa, que biolência"... Mas juntamente com isto tudo, passaram a vir os abraços. Não eram abracinhos, de braços esticados e estás a consumir o meu oxigénio. Nada disso. O rapaz que corou como se fosse morrer porque lhe espetei dois beijos nas bochechas, passou, diariamente, a prender-me num abraço bem forte e sentido todas as manhãs, quando eu chegava  ao lab com a terceira caneca de café na mão, ainda meia a dormir. Está certo... Dois beijinhos é que não, que somos moços de pudores e bons costumes, mas abraçar bem forte, já pode ser. E ainda hoje, quando falamos e lhe mando um beijo, o pobre fica para morrer. E a tola sou eu? Crazy Americans... 

Dear Monday...

O fim-de-semana foi assim um "E tudo o vento levou". O fim-de-semana foi um bocadinho à laia de e tudo o vento trouxe. Estou-me nas tintas que seja Segunda ou Quarta, que chova, que venham ursos polares para a porta da rua, que não deva ser assim, mas assado, que tenha mau feitio, que não me saiba calar. Queria que fosse Sexta ou Sábado, mas é Segunda. E eu levo-a com um sorriso, o sorriso de quem basicamente chegou ao "frankly my dear, I don't give a damn". 

20 janeiro 2013

Nós por cá, é mais bate cú que bate chapas...

Eu já tive uma casa que não parecesse um pardieiro da pior espécie. Arrumadinha, confy, fófinha e mimimimi. Eu já consegui andar pela sala descalça (sempre descalça, não é defeito é feitio), sem praguejar a cada passo porque dei um chuto em qualquer coisa. E sim,  juro que já consegui ir de uma ponta à outra da sala sem escorregar num lego, dar valentemente com o cú no chão e dizer um palavrão daqueles bonitinhos, enquanto a piquena pigmeu segue à minha frente, abanando o indicador e Não, não, não Mamã. Ora, porra sim? 

Sal...


 
Para alguns dos que sabem o meu nome, a cor dos meus olhos, se sou alta ou se sou baixa, continuo a ser uma perfeita desconhecida. Nada sabem "sobre a pele que há em mim". Nada. Zero. Um dia, decido em consciência que basta de ter segredos, porque me afeiçoei e decido saber se saberão viver com a verdade do sal. Não é justo não por as cartas todas na mesa, porque as marcas existem. Sento-me. Respiro fundo. Uma vez e depois mais outra. E o sal que me corre veloz nas veias e nas marcas, que me dá uma vontade de viver quase desgarrada, queima os que continuam a querer desconhecer o que há debaixo desta minha pele branca, tão branca... E para alguns, continuarei a ser a anónima da qual sabem o nome, a cor dos olhos, se sou alta ou se sou baixa. Mais nada, eu continuarei escondida em mim mesma. E depois... Ah, depois há os que bebem o sal das minhas lágrimas, das palmas das minhas mãos, dos meus lábios, sofregamente. Porque o tornam também deles, porque o conseguem neles encaixar, aceitar. E esses, ficam em mim, num abraço sentido, apertado, num beijo depositado na fé dos sentimentos. 

As minhas lógicas são maravilhosas...

Acordei com a sensação de que em mim chove. Figurativamente, claro. Mas em algum sítio, bem cá dentro, atrás de portas e portadas, fechaduras e ferrolhos, chove, decididamente que sim, chove.  Uma morrinha. Talvez mais um pé de água. Ou então uma morrinha, não me consigo decidir. Mas decidi-me a sair de casa de manhã. Troquei o quente da cama e saí à rua, assim, porque sim. Portanto, está a chover, eu acho que algures dentro de mim chove e por isso venho para a rua, onde chove e não figurativamente como acontece em mim. Adoro estas minhas lógicas... Acabo a pensar que já que aqui estou, olha, vou ali à psiquiatra das mãos que é como quem diz, vou à manicure. É coisa de me por bem disposta, sem medicamentos e infinitamente mais barato, fico toda pónei para a seguir ir mudar umas quantas fraldas e sopeirar. Ah e fraldas, também tenho de comprar fraldas, não tenho fraldas que me (lhe) cheguem para o fim-de-semana. E nisto, dou por mim a pensar que de facto, há dias em que só tenho ideias de merda. 



18 janeiro 2013

Just (in) my imagination...

Ela chegou devagarinho. E eu ouvi. Uma vez. E depois outra. E a seguir, mais outra seguidas de repeat. Faz-me me mover, lentamente. Numa dança minha e que danço para mim, na minha imaginação. E assim, como que um frio de barriga, ficou em mim, esta sweet (oh, so sweet) dor... 
(...) 
I'd conjure up a second heart  
To house your sweet pain 
I'd love you so hard other folks 
Won't have to strain to hear 
I'd become your shadow 
And haunt for just a taste of your want

Ah, Sexta-feira

Encontro surpresas onde menos espero. Como este bolo levado para um simples jantar, que achava eu ser mais um da saga Girls night. Disseram: "Repara, és tu! Tem os teus sapatos, os teus trapos, os teus livros, a tua Francisca e o urso que era para ser a Mofli. Ah e claro, o belo do copo!!!". Emocionei-me e penso que sou mesmo bicho, not a people's person, porque não soube dizer o quanto me tocou este gesto. Encontro surpresas em pessoas que me querem bem e eu, nem suspeitava. Mas a maior surpresa, encontro-a muitas vezes em mim, nos meus lados mais escondidos. Aqueles que nem à Mofli confesso... E assim, se chega a Sexta-feira!!! Bom fim-de-semana!!!

17 janeiro 2013

Curvas de uma mente...

Queria ser mais nova mas queria ser mais velha. Mais assim, mais de lado e um pouco mais para a direita. Queria ter o cabelo mais comprido e de repas mas a repa não me fica bem. Queria a Vida dos outros mas não dava a minha a mais ninguém. Queria dormir mais ou queria acordar mais cedo e ver que o nascer do sol é tão bonito, mas as madrugadas sempre me fascinaram, aqueles silêncios cortados, as músicas que me embalam e me dão frio com o seu calor. Queria viver mais como me apetece e não tanto como tem de ser. Queria beber um bom vinho todas as noites mas devia beber mais água. Queria auto-estradas na Vida mas acho um piadão desgraçado às curvas e contra-curvas, reduz, cheirinho no acelerador a meio da curva. Toda a gente sabe que não se trava a meio de uma curva sob pena de se despistar. E é por isso, que dou só um cheirinho de acelerador nestas curvas, para me agarrar firme e seguir, na curiosidade de saber o que está na próxima contra-curva. 

Tetris what?

Ele diz, de peito feito, que era campeão lá da rua de Tetris. Eu digo-lhe para por a louça na máquina. A louça toda. Ele diz que não cabe. Eu chego à conclusão que não devemos estar a falar do mesmo jogo. 

16 janeiro 2013

No tempo dos Vickings...


Também havia Aipotes. (link, carreguem gente!) 
Eram vê-los a descarregar apps e a dizer "Mini Vicking, faça lá pipi no aipotes". 
Olha, já dizia o Rei Herodes ou aipotes ou... 

Vamos por o dedo na ferida, sim?

Eu gosto imenso do comércio tradicional. De verdade que sim. Em especial, gosto muito de lojas de roupa para piquenos mais "familiares". Têm padrões que não encontro nas lojas mais convencionais (vulgo, H&M, Zaras e parentes), modelos muito mais principescos e fófinhos, bodies e camisas de golas que gosto de usar de quando em vez e de algodão de muito boa qualidade. Até aqui, tudo excelente. Mas depois, há o senão da coisa: recibo ou factura? Pois, não há.  Eu percebo perfeitamente que essas lojas não terão a capacidade de suportar a carga fiscal que uma grande loja (ou marca) terá. Mas vamos ver uma coisa: eu também, enquanto contribuinte, não tenho a capacidade (quer dizer, ter tenho, que remédio) de ver que 30% do que deveria entrar no meu bolso fica no bolso do Estado. Não gosto, obviamente. E como tal, sinto-me no direito de, caso determinada loja, que até pode ter as roupitas mais bonitas, não me facultar um recibo do que paguei, não mais comprar na mesma. Se continuo a achar as roupas de sonho? Sim. Se as vou comprar? Não. Se vou pagar o mesmo que pagaria por uma outra peça numa loja em que há um recibo (que muitas das peças que falo não são nenhuma pechincha), então vou optar pela que faz as coisas by the book. Recuso-me a alimentar economias paralelas. E se já troquei de cabeleireiros que adorava porque recibo era coisa para os outros, mais depressa vou então gastar o meu dinheiro em roupa noutras freguesias. É a vida
E não, o Gaspar não me dá nada por estar para aqui a mostrar que gosto de recibos e facturinhas. 

Bom dia, bom dia...

Confirma-se: a idade (já) pesa. Então hoje, ui hoje, o rabo pesou-me ainda mais a arrastar para fora da cama. Djasus que estava tão quente e fofa e o peso senhores, eu era capaz de jurar que me tinham atado um saca de pedras no dito. Eu é mais comó ó outro: de manhã, está-se bem é na caminha! 
Bom dia! 

E foi assim...

As minhas flores, delicadas como elas, as rainhas do frio, pelas mãos quentes dele. O bolo que ele me fez, chocolate com piri-piri. Porque, disse, "é como tu: doce e picante". E foi assim, absolutamente bom de tão inesperado e perfeito. 

Happy birthday... to...me!

Já me apaixonei perdidamente. Já achei que ia morrer por amor. Já levei negas de paixonetas. Já faltei a aulas por namoricos. Já apanhei ramos de noiva em casamentos. Já namorei duas vezes com a mesma pessoa e à segunda levou-me ao altar, duas vezes. Já bebi vinho até cair para o lado. Já fui deixada a dormir junto a uma casa de banho "ambulante", etilicamente achando que era uma cabine. Já roubei beijos descaradamente. Já andei em montanhas russas até vomitar. Já andei de canadianas vezes sem conta. Já parti a cara toda, literalmente. Já fui operada mais que uma vez. Já subi ao Empire State Building e ao Hancook Building. Já levei a Mofli ao topo da Sears Tower e a andar em quase todos os meios de transporte, falta só o Heli. Já sofri às mãos dos distúrbios alimentares mas deixei-os K.O, uma e outra vez. Já estive internada por não ter força sequer para segurar o corpo. Já chorei em público. Já morei fora de Portugal. Já parti espelhos por não me suportar ver. Já toquei piano e jurei não mais tocar em vida. Já viajei muito mas ainda me falta muito mais. Já me deixei ser conquistada e já fui conquistada sem saber que o era. Já desfaleci ao ouvir uma declaração de amor. Já aprendi línguas. Já chorei a ver filmes melosos (yuk). Já viajei em executiva num Boeing 747 JumboJet. Já paguei uma fortuna numa alfândega pela quantidade de relógios que trazia comigo. Já tirei uma Licenciatura. Já entreguei uma Tese de Doutoramento a ser defendida em breve (é para ontem povo da Academia, para ontem!). Já fiz amor num carro. Várias vezes. Já fiz uma tatuagem e penso em fazer outra, um dia. Já perdi gente de quem gostava, uns para a morte, outros para a vida. Já chorei a perda de Família de 4 patas e ainda hoje trago esses desgostos no peito. Já perdi jóias caras à minha Mãe nem sei bem como. Já assisti a um parto no meu dia de aniversário e cortei um cordão umbilical. Já cortei o cabelo à rapazola. Já pintei o cabelo de louro platinado para me arrepender no dia seguinte e ir a correr a pintá-lo de novo (benzei-me senhores, ca' medo). Já apanhei grandes escaldões e desisti de ir para a praia tomar banhos de sol, eu gosto é do (de) Mar. Já andei em transportes públicos sem pagar. Já me levantei de um restaurante e não paguei a conta. Já vomitei em cima de quem passava. Já comi gomas até à náusea. Já esturrei panelas xpto porque simplesmente me esqueci delas. Já mandei mensagens anónimas a insultar quem magoou Amigas. Já demorei eternidades a desligar uma chamada e desliga tu, vá lá. Já fiz um striptease para quem amo. Várias vezes. Já passei vergonhas devido a underwear. Várias vezes. Já me perdi vezes sem conta estrada fora. Já comprei lingerie de preços exorbitantes. Já fui a um bar de strip. Já tive medo de perder os meus Pais. Já conduzi madrugada dentro, IP4 fora, com medo do que encontraria à chegada ao Hospital. Já amolguei o carro e disse que tinha sido alguém com um carrinho no parque do supermercado, ou então, um jipe. Já cravei cigarros a desconhecidos. Já fiz conversa de treta por pena de desconhecidos e da sua solidão. Já dei o meu melhor sorriso a um agente da autoridade para perdoar uma multa. Já parti copos caros à laia do Mazel Tov. Já recebi flores, as "minhas" flores, só porque sim. Já comprei uns Louboutin. Já adoptei animais abandonados. Já fiz voluntariado. Já fiz 4 testes de gravidez seguidos. Já chorei ao ouvir um coração que montei em mim, peça a peça. Já senti vida dentro de mim. Já achei que vivi nove meses numa casa de banho. Já tive Mêhóme a segurar-me a mão durante uma cesariana enquanto se queixava que cheirava a porco queimado, pelo meio de risinhos nervosos. Já ouvi o choro mais bonito do mundo. Já fui Mãe. Já tive medo de morrer e de deixar a minha filha órfã de Mãe. Já senti o amargo das noites em claro e o doce dos sorrisos desdentados. Já sei o desfecho daqueles olhos rasgados quando mais vidrados e encovados. Já levei com jactos de vómito infantil e aguentei firme, sem desatar a correr e a gritar "mas que grande nojo". Já (re)aprendi todas as canções infantis da minha infância e a pôr a Fanny, a boneca, a fazer ó-ó. Já mudei fraldas extravasadas sem soltar um ai. Já delirei com um Mamã derretido e chantagista. Já fiz festas de aniversário gigantes. Já festejei o meu 18º aniversário a beber champanhe sozinha e a ver o Diário de Bridget Jones, enquanto pensava se estudava para o exame do dia seguinte ou nem por isso. Já mudei de cidade e deixei tudo para trás por Amor. Já faltei ao emprego porque faço anos. Já chorei até ficar sem ar. Já ri ao ponto de perder uma ou outra gotinha. Já me foi dada a Vida com a qual nunca sonhei e por isso, é tão, mas tão melhor.
E hoje, entro no último ano dos vinte e...! 

14 janeiro 2013

Eu é mais tupperwares...

O meu armário dos tupperwares made in china, só assim uns 95%, isto na loucura, está todo desarrumado. Tudo ao molho e fé em Deus. Nunca sei da tampa certa para aquele ou se tenho a tampa não lhe tenho os fundos. A Francisca diverte-se a meter todos na rua e uns são chapéus, outros cú-cús e quem acha que as criancinhas gostam daqueles jogos de meter as formas e não sei o quê, nunca em tempo algum viu as maravilhas de tampas e caixas de plástico all over the place. E depois vem a Chica e tenta enfiar o pandeiro obeso numa, o Chico vem a seguir e acham que cabem os dois, passa a Mofli e cheira e Francisca mete o pé e lá fico eu com milhentas coisas de plástico para lavar e depois aquilo não me seca na máquina e eu fico uma dona de casa irritada. Isto é tudo um aborrecimento. Às vezes, sento-me em frente à coisa e penso o que hei-de fazer com aquilo tudo ali, assim, espalhado, empilhado em equilíbrio precário, prestes a tombar com estrondo. E sei lá, no calor do momento, fazia uma festa com eles todos, agarrava-me à garrafa de Mojito que habita no frigo e contavam-se experiências de vida e aborrecimentos. Mas depois aborreço-me ainda mais de aquilo ser tudo um aborrecimento e fecho a porta e maneiras que tudo se arranja. Até uma canja. 

Dear Monday...

... estou que não posso com uma gata pelo rabo, muito menos a Chica que é obesa. Sexta quis armar-me em pónei e fiquei doente mas vai có depois valores mais altos se levantaram e não eu tive tempo para essas frescuras, que é como quem diz, tempo para ficar doente. Isso, hoje em dia, é luxo. Primeiro a Francisca com uma virose e infecção respiratória. Ah, as Urgências  Pediátricas do Burgo numa Sexta à noite são tudo com que sempre sonhei e um bom sítio para se passar um bocado, à laia de experiência sociológica com as diferentes etnias e seus rebentos e assim e não me estico. Piquena está rabuja, tem dentes a furar como loucos e "anda com" verdadeiros fenómenos escatológicos. E depois tosse e a coisa toma tamanhas proporções que levo com vómitos em jacto que me consolo. Simplesmente, adoro. Muda roupa, tenta dar de comer, ataque de tosse and so on and so forth. Ah, o maravilhoso mundo das maleitas infantis.   
Depois, para alegrar a coisa, Sábado "por manhã" a Mofli foi parar com as melenas ao "Hospital dos Bitchos" cá do Burgo, também com as coisas gastro em obras severas. E eu chorei, chorei, chorei até me doer a cabeça e mais um bocadinho ainda.  Uma de um lado, uma do outro, eu toda carcomida, Mêhóme a segurar ponta aqui e ponta ali e isto dava era um filme de humor negro. Verdade que dava. Mas vão ficar boas as duas e eu também, eventualmente. 
E já é (ainda é) Segunda e eu sinto-me tão, mas tão cansada. Não é fisicamente que com isso posso eu bem. É mentalmente, é sentir que a cabeça me falha e que um dia destes, me vou abaixo das canetas. Precisava de a desligar, dormir assim sei lá, uma semana seguida e até diz que emagrece, que há estrelas que o fazem e isso tudo e um par de botas. Mas como não sou estrela, olha, alombo com a Segunda no pelo com cria ululante pela casa, que não há cá empregada full time que me valha nem condições para infantário. Olha que giro, nisto sai mais um ataque de tosse e sua consequência. Adoro. A outra queria uma mala, olha porra, eu queria era a minha Mãe. E se a semana começa assim uma das duas três: ou piora, ou vira circo ou (outra opção qualquer). Sabeis que mais? Vou buscar a esfregona. E nem pia menina! 
(ahahah e Golden Globes ahahahah e coisas feshionistas ahahahah, temos pena que não se deu para esse peditória, pesavam as vistinhas. Para o ano há mais)