( E de certeza ab-so-lu-ta que ainda vos sobra tempo para ir aos Mercaditos, Feirinhas, passeios, almoços, jantares, cinemas e o que mais quiserem colocar, para além de alimentar esta ideia, na vossa to do list deste fim de semana. Ah e tal não vou sair de casa e não! Láálá, internet, meus amigos, internet, que também podem contribuir online! Pouco ou muito, isso não importa, o que importa sim, é ajudar que muitos tenham um bocadinho menos de fome no prato. )
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27 novembro 2015
26 novembro 2015
Baza, Adele!
Acho a nova música da Adele horrível. Assim horríiiiiiiiiiveeeeelllll. Parece que lhe vai dar uma coisinha má, uma espécie de desarranjo intestinal meets dor de cabeça excruciante. Mas ninguém lhe diz "Anda para a frente na vida mulher, já ninguém suporta essa gritaria deslavada por causa de sabe-se lá quem!". Adiante, adiante. Olá, faz-te à vida, adeus. "Hello?"... Oh filha, antes de ti, já andou o Lionel pelas ruas fora, a uivar "is it me you're looking for?"... Hello Adele, move on! Ou pergunta ao Lionel se teve sorte, mas pára de gritar! Páaaaaaraaaaaaa, p'lo amor da santa, caaaala-te!!!! Se tudo o mais falhar, um copo de tinto com xanax também se arranja. Credo!
(quem não conhece o vídeo das 'txouriças ali do meme, que procure que vale a pena!)
20 novembro 2015
O Mundo não é um lugar bonito.
Podia dizer que achei amoroso aquele vídeo em que o Pai explica ao Filho os atentados em Paris, em que acaba por dizer qualquer como os mauzões têm armas mas nós temos flores para os combater (Aaaaah, e que se tornou viral! Sim, porque porra, agora é tudo viral!!!! Ah e tal estava numa rede social, a malta em pijama botou "laique" e pumba, mimimimi lálálá viral. Está bem, whatever, adiante). Não que não tenha achado amoroso, que até achei. Só que o que mais gostei nem foi a parte da explicação do Pai... O que eu achei curioso (e sim, amoroso) foi a forma como aquele Menino tinha consciência de que o Mundo não é assim um sítio tão bonitinho. Prefiro mil vezes explicar à Francisca que há gente má até aos ossos do que a levar a acreditar que o Mundo é um sítio simpático, sem becos e vielas escuras. Que há um Mundo sem morte. Um Mundo sem doença. Sem dor. Sem sofrimento. Sem gente que é humana mas sem humanidade. Não que lhe diga todos os dias que o Mundo é uma coisa estranha... mas, prefiro responder o mais próximo da verdade, do que a fazer crer que as flores que foram deixadas em sinal de memória e respeito, servem para parar as balas das armas dos mauzões. Tudo porque acho que se educam as crianças para serem adultos... e até hoje, a Terra do Nunca, ainda não foi encontrada pelo meu GPS.
17 novembro 2015
Francisca, a poliglota.
-Mánhe, sabes como se diz rato em inglês?
- Conta-me lá, Francisca.
- Mouse!
- Muito bem! E gato?
- gáts!
- E cão?
- Bobby!
(e é isto.)
14 novembro 2015
#prayforparis
Não foram as imagens de pessoas a fugir, a correr pela vida, que me impressionaram. Não foi a imagem de uma mulher, desesperada, pendurada numa janela, a fugir da morte com o pânico colado à pele, segura pelas mãos perante a queda da segurança. Foi sim, a saída do estádio, ordeira, com todas aquelas pessoas sem medo, a mostrarem que são uma Pátria, a cantarem bem alto o Hino do seu País. Sem terem medo de mostrar que não têm (temos) medo. Também eu digo #prayforparis,pela liberdade, igualdade, fraternidade. Porque o medo e as armas não serão nunca uma religião. Quem mata em nome de um deus, torna o seu deus um assassino e ... #cecinestpasunereligion.
13 novembro 2015
Vai tu (ser fit).
Comprei Nestum de Aveia e Caramelo para a minha rica cria. Achei que poderia gostar e assimcomássim, se já comia o integral, podia ser que alinhasse naqueles. Está bem óh Nelson... mandou-mos foi comer a mim.
(provei e também me agoniei toda, blhac... uma 'ssoa tenta)
11 novembro 2015
Carta à minha Avó.
Tenho saudades tuas, Avó. A Francisca fala em ti, de vez em quando. Que foste para o céu, porque estavas muito doente e velhinha e a precisar de descansar. Estás no céu, Avó? Existe céu para lá do que os meus olhos conseguem ver, esta imensidão de azul sem fim, como a cor dos teus olhos? Será que olhas por nós? Será que sabes a agonia que nos acompanha nas últimas semanas, Avó? Dirias, provavelmente, para ter fé em Deus e que Ele não nos iria abandonar. Será que te abandonou a ti, Avó? Porque te terá feito sofrer e levado sem tempo para tudo o que ainda querias fazer? A Francisca continua a dizer que aquele é o teu quarto, sabes? Quase não entro lá. A cama, a mesa de cabeceira onde pousavas o teu rádio para rezar o terço às sete ou ouvir os jogos do FCP... não gosto de lá entrar, raramente passo da porta quando vou a Casa. Este ano, levou-te de mim. Este ano, está a levar-me tanto Avó, a trazer-me tanta dor, tanta angústia... Não sei que faça com elas. Na maior parte dos dias, empurro-as para um canto qualquer, ignoro e sigo em frente. Mas às vezes, Avó, são como pedras que arrasto, pesadas no peito. Não sei onde estás. Se ouves o que te digo em pensamento. Se sabes quantas vezes penso em ti. Se sabes o quanto me culpo por naquele dia, cheia de pressa para ir trabalhar, não ter estacionado o carro, míseros 15 minutos da minha vida e estar contigo quando partiste. Até hoje, todos os dias, penso na relatividade e na importância das coisas. Tinha pressa, pensei que passava para te dar um beijinho ao final do dia e contar-te os meus disparates e do Nicky... Estavas sozinha quando partiste... Sentiste medo, Avó? Tenho tantas saudades tuas. Não sei onde estás... Mas, peço-te, que se houver alguma coisa para lá do que os meus olhos são capazes de ver e no que são capazes de acreditar, peço-te que não deixes o cancro levar-me também o meu Pai. Olha por nós, Avó. Tenho muitas saudades tuas...
Da tua rapioqueira.
Está (foi) bonita a festa pá!
De repente, tudo virou perito na interpretação da Constituição da República Portuguesa. Quase citam que tal referência à possibilidade x está prevista na linha h.
Então e vós, Princesa sem reino, não opinais?
Ora pois claro, por quem sois, eu cá também tenho de dar a minha opinião. Pode ser simplória, burra e sem fundamento, mas não faz mal, pelo andar da carruagem, vale tudo. Então isto é democracia ou não ?
Eu, pessoa que vota em pessoas e ideias, não em cores, símbolos ou slogans vazios, levantei o real fofo do sofá e fui votar. Porque era meu dever, porque também cá vivo, porque afinal alguém tem de governar isto, lálálálá mimimimi. Da próxima não vou, já aprendi a lição, que isto brincar assim, olha, não m'apetece. Mas pelo menos, já estou mais satisfeita da vida: cheguei à conclusão que o meu amado e adorado FCP foi campeão na época passada e não o gorduroso do Benfas... Como? Fácil. Juntou os pontos dele mais os do "Zbording" e foi peaners. Está bonita a festa... Ah, oh, aaaahh que nunca tal se tinha visto, a esquerda unida, ah oh, o êxtase. Está bonita a festa, está. Vamos a ver é se no afterhours, quando a pica da festa desaparecer, a boca souber a papel de música e o mundo se plantar à espera de acção e não só de reacção, vamos ver nessa altura se (ainda) somos capazes de dizer "foi bonita a festa, pá!".
08 novembro 2015
Cenas a que aspiro...
Ser capaz de andar no hipermecado a arrastar um cestinho sem:
a) esbarrar com ele em pés ou pernas alheias;
b) deixar cair a pega do cesto a cada 3 passos que dou, vertendo o conteúdo do mesmo pelo chão do hiper, enquanto tento fazer um ar de "ai, este cesto tem qualquer problema, córrore";
c) acabar na fila para a caixa dos cestos, com o mesmo cheio até a borda, enquanto equilibro 3kg de coisas nas mãos e empurro o cesto ao pontapé, à medida que a fila avança.
05 novembro 2015
Já percebo o porquê de se chamar "espírito de natal" ...
... porque é a uma merda que me atormenta todos os anos sem excepção. Arre, que ainda só é novembro!
Lalalalala, whatever.
Todos os dias recebo pedidos /convites para me juntar a um grupo qualquer que quer ajudar: ajudar cães, ajudar gatos, ajudar refugiados, ajudar a angariar dinheiro para isto, ajudar a angariar donativos para aquilo, ajudar alguém que perdeu tudo, ajudar alguém que teve a infelicidade de a vida ser madrasta, ajudar a, b, c. Perdoem-me, mas não, não vai dar. Não. Sou a favor de ajudar, sim, mas dentro dos limites do razoável, dentro do que considero ser viável. Talvez seja umbiguista, egoísta e mais umas quantas coisas, mas admito sem pudor que não tenho a intenção de mudar o mundo, de curar as dores e maleitas a todos e a mais alguns. Sei que não se pode salvar toda a gente, é a lei da selva, é a lei da vida, é a lei de Darwin, o que quiserem. Ah e sim, todos vamos morrer um dia, fazer tijolo, deal with it. Apredejem-me, whatever, estou de mau humor. E sim, talvez até morda, se for atiçada. Todos temos os nossos desafios, as nossas dificuldades e obstáculos e não me parece justo ser bombardeada to-dos, toooodos os dias com pedidos para isto, para aquilo e mais além. Vou ao supermercado e há sempre alguém, sempre, que pede para uma causa. Não duvido que seja uma causa nobre, tão nobre como causas a que me decido associar e dar o meu tempo e dinheiro, em alguns casos *. Parte-me o coração, sim, ver o sofrimento, a fome, a miséria, o desespero. Mas em momento algum, devemos condenar quem diz "não": não sabemos se aquela pessoa tem dinheiro para comprar os medicamentos que precisa para o filho, se há uma semana que só come sopa porque o rendimento não chega para outras refeições, se tira da sua boca para por na dos filhos, se conta os cêntimos e os dias que faltam para o final do mês.Não sabemos se vive ou se sobrevive. Voluntários e outros que se dedicam a ajudar: não sejam tão rápidos a julgar quem vos diz um "não, obrigada", dizendo que "mas é uma causa que merece todo o seu apoio, não vai ajudar?", porque não queremos comprar um boneco que custa 5 euros para ajudar a associação Y ou porque não temos uma moeda para deixar. Para muitos, 5 euros, 1 euro, 50 cêntimos, representam a diferença que faz mexer o prato da balança das contas de casa do pólo positivo para o negativo. (In)felizmente, a vida já me deu uma série de lições, já me fez cínica o suficiente para conseguir dizer sem pudor que tenho zero de intenções de salvar o mundo e de ajudar todos e cada um. Ajudo na medida das minhas possibilidades, quando quero, como quero mas sobretudo, como posso. Lamento, mas não ambiciono o lugar da Madre Teresa de Calcutá. Acredito piamente que não temos de ir a todos os fogos porque, se cada um escolher apenas uma coisa em que invista para ajudar o próximo*, de certeza que o mundo já se tornará um lugar melhor.
* eu escolhi dedicar-me ao Banco Alimentar contra a Fome, tão válido como qualquer outra, tão sujeito a ouvir nãos como qualquer outra causa.
04 novembro 2015
02 novembro 2015
Bom dia! (That's my girl!!!)
De manhã, bicho Filha dorme. Ressona, baba-se, como se não houvesse amanhã e como se no fim de semana não tivesse acordado histérica, cedíssimo (para mim, 9h a um sábado é crueldade) para ver o Frôzéne da AnaeElsa (uáaaaaai???).
- Francisca, acorda... São horas de levantar, hoje é dia de Escola...
- NÃAAAAAOOOOOO!!!!DEIXA-ME DRUUUUUMIR!!!! (agarra nas mantas e vira-se para o lado)
- Francisca , vamos lá, a Mãe está atrasada (nada de novo no Mundo), temos de ir...
- NÃAAAAAOOOOOO!!! NÃAAAAAOOOOOO QUEROOOOO!!! Vai para o trabalhinho que eu fico em casa com a Mofli e a Chica e como biscoitinhos S!!!! (esconde a cabeça debaixo da almofada).
...
Chega à Escola, já com a pica toda, aos saltos e com a música hit do momento... "léeeet it góooou, létite góooou, fecha a porta poooooor faborêeeee" (shoot me, please, enquanto fecham a porta).
O seu eterno apaixonado levanta-se da mesa, vem a sorrir para ela, tipo um cão que viu frango a rodar no espeto (sou tao poética) e micro Criatura, bitch de palmo e meio, ignora-o, assim com-ple-ta-mem-te. (Atta Girl!!!)
E é isto, a minha vida!
(Bom dia!)
P.S- Não sei de onde lhe virá este mau feitio matina, não faço a mais pequena ideia...