Das fronteiras de mim, do meu Mundo no Dela e do meu Mundo fundido no seu abraço, ainda a cheirar a perfume que lhe coloquei de manhã, sei muito pouco. Sei que é já muito para além das fronteiras do que eu pensava saber ser capaz de sentir. E aqueles olhos escuros, vivos, risonhos, a olharem para e por mim. Das fronteiras de mim estendidas, rebentadas e reconstruídas sem fim, reorganizadas para melhor A acomodarem, tal como o braço se aperfeiçoou na maneira de a segurar, sei muito pouco. E todos os dias, sei cada vez menos, orgulhosa da palavra "Mánhe" a mim dirigida, docemente entorpecida neste meu analfabetismo de sentir.
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