Se tivesse um super poder, gostava de ser invisível. De me tornar invisível. Não gostava de ter mais força, de voar, de ler mentes. Gostava, apenas, de ser invisível. Esfumar-me no ar para parte incerta ou apenas permanecer em movimento, tudo sob o manto da invisivildade. Teria, claro, um calcanhar de Aquiles, como todos os super heróis têm a sua kriptonite, a sua antítese, o seu ponto fraco. Poderia ser a impossibilidade de me tornar em nada, em vazio, para os olhos dos que são de mim. Gostava de ser invisível, pudesse escolher eu um super poder. Especialmente, porque em certos momentos, gostaria de ser invisível a mim mesma, aos meus olhos. Esfumar-me. Ir com o vento. E "se perguntarem por mim? Digam que voei". *
* um livro da minha infância.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Be my guest...