Oksana vai de férias ao seu País. Volta em Setembro, como sempre. Trabalha feriados e tudo o que precisar e ela puder por isso parece-me muito justo que Oksana só regresse em Setembro. Providencia sempre uma substituta de sua confiança, que as minhas aptidões sopeiristicas, especialmente no "dar a ferro" têm tanto de hilariante como de deprimente. Liguei-lhe a desejar boa viagem e boas férias, porque na correria da minha manhã, não atentei à data do calendário. Oksana agradeceu e com voz embargada explicou que para onde vai está tudo mais ou menos calmo. Mas que o Genro, Pai do Neto, das Forças Armadas Ucranianas, está estacionado perto de Donetesk. E que não sabe o dia de amanhã. Porque a guerrilha que por lá se vive entra-me em casa não só pelo noticiário mas, principalmente, pelos olhos preocupados de Oksana e sobretudo hoje pela sua voz. Oksana é uma personagem, mas também já faz parte da "mobília" da minha casa. E ao ouvir os últimos desenvolvimentos, aperta-se-me o coração... porque conheço rostos e não só rodapés de telejornais.
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Não vejo noticias, oiço pouco, mas aperta-me o coração de saber destas noticias mais pessoais...
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