Pior do que acordar com portas a bater, botas a bater nas orelhas (figurativamente falando) e gritarias diversas (que já por aqui me lamuriei delas), só mesmo acordar com violino. E agora pensais que bem, Princesa sem Reino, agora acordas com violino? Isso é para lá de chiquitérrimo. Até poderia ser. Mas não, não é. Deu-se-lhe uma coisinha qualquer muito má à catraia que habita no andar de cima e vá de praticar a coisa às sete, se-te. 7 da manhã. Pior ainda, porque acordei um bocadito assustada (e trombuda, upa upa) porque achei que estava um gato ou um qualquer animal uivador em sofrimento e agonia profunda. Após largos minutos de apreciação, percebi que afinal não, era "só" a cachopa a assasinar o violino. Ponderei ir bater à porta e explicar-lhe que mal por mal, minha querida, dedica-te a berrar todas as manhãs que o fazes com primor, bem melhor do que atacares assim o violino. Mas depois anda me acusavam de traumatizar a criancinha e tinha de pagar as contas da terapia. Maneiras que me fiquei a rosnar-lhe impropérios e a desejar que um destes dias o violino sofra um acidente e se faleça.
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