Nos últimos tempos, (já por aqui o disse) ando numa de (re)ver o Sexo e a Cidade. Hoje, quando acordei, lembrei-me de um episódio que vi há uns tempos. Metia casinos, corações partidos, aniversários e por aí. A única vez que me meti num casino rapidamente percebi que é coisa da qual me devo manter afastada. Estourei 70 euros em tempo recorde nas slots, porque achava que me ia sair sempre na jogada seguinte. Um pensamento muito de "agarrada". Até hoje, nunca mais entrei em nenhum. Mas não foi isso que me veio à cabeça quando acordei. A certa altura, a Carrie pergunta "Why gamble?" se sabemos que a casa ganha sempre? Hoje, quando acordei, pensei "Why gamble"? Porque tomamos todos os dias decisões? Porque fazemos a cada novo dia escolhas? Porque apostamos em nós e nos outros? Sabemos que a casa (a Vida) há-de ganhar sempre, na ironia do seu destino e final conhecido, mas sem tempo de validade pré-determinado. So, why gamble? Talvez, porque apesar de sabermos que a casa (a Vida) ganha sempre, escolhemos que, enquanto a casa (a Vida) não ganhar, mais vale apostarmos em fazer de cada dia um dia melhor, um dia mais luminoso, um dia de mais sorrisos e de "peito mais cheio". Deve ser por isso que insisto em apostar. Nas mais variadas coisas dos dias que me (es)correm. Porque até a casa ganhar, aposto. Coloco na mesa de apostas tudo o que sou. O único trunfo que tenho, é o meu sorriso. É por isso que aposto. Por manter o meu sorriso. A cada dia e enquanto a casa não ganhar, I'll gamble.
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Temos que apostar sempre, no matter what!
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