03 julho 2013

Maybe tomorrow.

I've been down and, I'm wondering why, These little black clouds, Keep walking around, With me, With me... Há uma rotunda onde saio (quase) sempre na mesma saída. A (supostamente) errada. It wastes time, And I'd rather be high, Think I'll walk me outside, And buy a rainbow smile, But be free, They're all free. A saída é para fora do Desterro. Por vezes, demoro um par de kms a perceber que me enganei. Faço inversão de marcha. Volto à mesma rotunda. So maybe tomorrow, I'll find my way home, So maybe tomorrow, I'll find my way home. Cometo (quase) sempre o mesmo erro. Das vezes que lá passo, saio na placa que diz "Lisboa". Mas Lisboa não é Casa, faz pouco sentido, talvez. I look around at a beautiful life, Been the upperside of down, Been the inside of out, But we breathe, We breathe... É inconsciente e tem dias que a consciência regressa já depois da primeira curva. I wanna breeze and an open mind, I wanna swim in the ocean, Wanna take my time for me, All me... Saio na inconsciência da consciência de (ainda ?) não (me) saber a  (em) Casa. Na inconsciência da consciência de saber que (ainda ?) não pertenço a estas ruas e estradas e cheiros e ventos e sabores. Ainda não sei onde é Casa. Talvez me tenha esquecido de onde é Casa. Talvez ainda não tenha descoberto onde é Casa. Talvez nunca tenha verdadeiramente sabido onde é Casa. So maybe tomorrow, I'll find my way home, So maybe tomorrow, I'll find my way home... Cometo (quase) sempre o mesmo erro. Saio na saída que é, supostamente, a errada. Mas sei aonde aquele caminho me leva ou poderá levar. Se eu quiser. So maybe tomorrow, I'll find my way home... 

2 comentários:

  1. Ainda irás gostar do Desterro, porque essa é a Casa da tua filha... Sinto o mesmo, mas pelos filhos mudamos (quase) tudo, até de Casa :)

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  2. Eu sei onde é casa... É onde estou hoje, se amanhã mudar é lá que vai ser casa... Tem que ser assim, não pode ser de outra forma, havemos de ser eternas deslocadas!

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