Ter uma Maria. Ou uma Manela. Ou Vicentina. É pá, o nome não interessa. Eu queria era uma Maria todos os dias, ao fim do dia. Em que eu chegava a casa e dizia: "Olá Maria, está boa? Passou bem o dia? Olhe, alimente-me por favor. E a sopinha da Menina Francisca, preparou? Ai tão bom Maria, está excelente!". E eu ia toda pónei à minha vidinha, fazer coisas de que gosto, como dar banhos, explicar que o shampôo cheira bem mas não se come, mostrar o Pi-pi-á (cavalinho), contar diguis, "rockalhar" um bocadinho e outros afins. A Maria, preparava as comidas. A de cria boa e a minha. Maria empratava (o que eu acho delicioso a palavra "empratar...") o que me alimentaria. Nem precisava de ser nada de muito elaborado. Sou boa de manter a massas. Verdade. Dêem-me massa de quelque-coisinha e estamos muito contentinhas. A Maria só precisava de vir assim, sei lá, às 18h, todos os dias. À Sexta fazia mais uns extras para eu não comer só tostas ao fim-de-semana. Eu sei que é difícil de acreditar, mas eu era uma gaja tão, mas tão mais porreira se não tivesse de descascar cebola e chorar tipo Madalena e ser idiota e passar as mãos nos olhos ainda com cebola e chorar mais enquanto me rio como uma perdida, porque sou muito totó, senhores. Raios parta a cebola. Maneiras que diz que não, que não posso ser uma gaja ainda mais porreira. Não há cá Maria que me salve. Nem Manela. E eu nem sou esquisitinha com os nomes porra, qualquer um ia! Vidas...
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Desculpa o atraso mas...
ResponderEliminarFELIZ DIA DA MULHER!
homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Ai que eu também precisava tanto dessa Manela... E já agora que chegasse qualquer coisa mais cedo para dar uma limpeza na chafarica que eu não chego para tudo!
ResponderEliminarAi que eu também quero!
ResponderEliminarMuito!
Uma Manela, uma Maria, uma Oksana, uma Joana... Nem que fossem uns 3 dias por semana! Oh pá!