28 novembro 2012

Amor, curiosidade...

Estar fechada em casa faz-me mal. Não sei quando isso aconteceu, mas sinto que uma certa loucura insana se apodera de mim nos dias em que somente divago de divisão em divisão. As mesmas paredes, os mesmos quadros. Piquena corre atrás dos gatos,  piquena procura a Mofli para disputarem o Leãozinho, piquena explora os veios da madeira, piquena vive (agora) os seus dias sôfrega de beber o Mundo que o meu regaço (já) não alcança, mas ao qual voltará sempre, uma e outra vez, em busca de conforto quando o mundo lhe parecer ao contrário. 
Descansei os olhos nas estantes de uma dessas divisões por onde desperdiço (o meu) tempo enquanto a Francisca ainda dormia. Descobri-o num cantinho, escondido por entre livros pesados de encadernações apelativas, de letras douradas, de porte imponente. Há muitos anos atrás, encontrei-o numa qualquer livraria e o título pedia que o trouxesse para casa. Devorei-o. Ao revê-lo, lembrei-me do porquê de tanto me ter marcado. Em mim, há também um bocadinho de cada uma daquelas irmãs, talvez mais de uma que das restantes duas. Todas mulheres de vidas incompletas, mas sobretudo, Mulheres de paixões... 

4 comentários:

  1. Já te inscreveste como participante na árvore de natal da blogosfera? Só tens até dia 30! :)
    http://arvore-natal-blogosfera.blogspot.pt/

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  2. Tambem o devorei, mas nem sei onde anda agora se o achasse relia-o!

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  3. não conheço, mas despertas-te-me a curiosidade.

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