Pois que as memórias desta que vos escreve associadas ao 31 de Outubro/1 de Novembro em nada se coadunam com festas de Hailloieen ou andar a pedir doces. Nem disfarces, nem teias de aranhas, nem sacas carregadinhas de cáries e outras coisas que tal. A memória transporta-me sempre para as viagens até atrás dos montes, para os lados do cú de Judas. Curva contracurva. A levar a viagem toda com arranjos de flores na tromba. Curva contracurva. Costumavam ser de antúrios. Eu não gosto de antúrios. Nem de arranjos de flores para defuntos que são para serem admiradas, comentados e escrutinados pelos vivos. Manias, pronto. Isso dos arranjos e mais o pendurar-me no braço da minha Mãe, a implorar que p'lo amor dos santos e anjos, me deixasse ir embora dali, marcam esta altura do ano. Nunca fui boa a fazer conversa de sala no cemitério. Em boa verdade, em lado nenhum.
Chapéus de bruxa? Doces? Isso é coisa que nunca assistiu as festividades (macabras) da minha infância.
Adoro a forma como te expressas! eu tb me lembro de vir, lá do outro lado da fronteira, para fazer sala no cemitério. só faltavam as flores que a minha mãe só comprava qd cá chegavamos.
Adoro a forma como te expressas! eu tb me lembro de vir, lá do outro lado da fronteira, para fazer sala no cemitério. só faltavam as flores que a minha mãe só comprava qd cá chegavamos.
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