NÃO, credo, benzei-me, cruz em credo, ide de metro!
Pois que um ano e mais uns trocos volvidos desde o "parimento" (calculo que esta palavra não exista, temos pena, apetece-me) a resposta é (pasmem-se com o bicho eu): não!
Não, assim bem redondo e sonante. Com um sorrisinho atravessado. Não tenho saudades da Francisca versão recém-nascida-bebé-de-meses-come-arrota-dorme-com-coisas-de-cocós-e-xixis-voadores-nos-entretantos. Porra, não tenho mesmo. C r e d o.
Não sinto coisas cá dentro quando vejo um recém-nascido na rua. Não tenho vontade de lhes pegar, acordada por um instinto retorcido qualquer de mamífera. Continuo a não achar o recém-nascido species (aka r. nascido spp) bonito. A não ser a minha que é porque era minha e mesmo assim admito que, coitadinha, melhorou bastante com o tempo. Acho muito mais piada a esta fase em que minha cria faz tontices todos os dias. Dá beijinhos e turrinhas e festinhas e ralha muito alto e reinvindica que quer ficar acordada mais cinco minutos pendurada na cama de grades, a bater com a corrente da chucha nas grades à la presidiária. E sobe para as mesas de centro e fica lá sentada, tipo bibelô, a brincar. E trepa a tudo e cai e faz nódoas negras e come com gosto. E chama Mamã e Papá e cocó. E pede sapatos (sapáaa, sapá! Riqueza da sua Mãe que já quer sapatos!).
Muito mais "eu". Não tenho saudades de bebés recém nascidos. Cada um é para o que nasce, já dizia o outro...
Este fim de semana vi uma recém mamã (ainda com aquele andar desconchavado) e tive exactamente esta conversa com o meu marido... Esta fase é tão mais nós... Prefiro de longe este corre corre atrás dele do que os primeiros meses... E sim ele era lindo (aos meus olhos), mas quando vejo fotos só penso em como ele se compôs com o tempo!
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