... a minha Mãe nasceu. Ou nasceu (um)A das filhas dos meus Avós, que viria a ser a minha Mãe. Também ela, por muito que me custe a acreditar, já foi filha. Ainda é filha.
Há muitos anos que me perdi na conta de quantos anos são, ora por distracção ora porque ela decide sempre roubar um ano. Ou dois. Who cares? Ninguém está a contar. Mãe não tem idade. Mãe é eterna. Não me importo de não saber precisar quantos anos são os anos que a minha Mãe faz hoje. Ela não se importa que eu não saiba quantos anos são os anos que festeja hoje. Ela própria se confunde com as datas e somas de quando ainda não havia TV, ou telemóveis, ou Prevenar, e se nascia em casa, porque era assim. Mas ambas desejamos a mesma coisa, como que ainda ligadas por um cordão umbilical invisível de partilha de coisas que só Mãe e filha podem saber sem proferir palavras: que a eternidade dos anos que se seguem sem que eu consiga precisar se são muitos ou são poucos os dígitos nas velas se repitam. Muitas e muitas mais vezes.
Tão bonito!
ResponderEliminarParabéns à mamã!
Um beijo em vocês*
Que queridas...
ResponderEliminarParabéns!