30 setembro 2012

Sunday, lazy Sunday...

Não sou eu que me afinfo a ver a Casa de los Degredos, é a Mofli. Eu é mais mantas. 

Punição do pecado da gula...

Decidi punir-me severamente por ter enfardado mais de metade de pudim de requeijão sozinha. Estou a ouvir o Professor Marcelo o-mundo-gira-à-minha-volta Rebelo de Sousa desde que começou a botar faladura. O homem nunca mais se cala. Mas diz que é o preço pelo pecado da gula... 

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29 setembro 2012

Update da coisa...

A Francisca já só deita 1/4 da pleura fora quando a deixo de manhã no infantário.É o tempo de dar beijinho e fechar a porta e ela cala-se. Chantagista. Gosta mais da São que da Paula. Arranjou um namorado loirinho mas ela é quem veste as calças na relação: quando acorda da sesta faz questão de o acordar aos abanões de seguida que quem muito dorme pouco aprende. É o terror da sala e não tem problemas nenhuns em acertar o passo quando não lhe agrada a melodia. Senti-me envergonhada. Os meus Pais acharam o máximo a neta ser mandona e não me toques. Decidi escolher outra batalha. Ando a ver se oriento a minha vida. Já me orientei para ter que fazer que não sirvo para estar em casa, aborrece-me profundamente. Na minha área. Mas dava jeito era meter algum no banco. Também me podem pagar em numerário que não sou esquisita. Em géneros não, obrigada. Desde os 16 que sempre tive os meus trocos e a chegar aos 30 nem ver tusto. Mas gosto do sítio e das pessoas e há uma possibilidade para breve de satisfazer o meu desejo de alimentar o porquinho. Passo tempo demais a pensar que se calhar deveria ser daquelas pessoas que dão O salto. Que ou porque mudam de cidade, ou porque foram Mães ou porque outra coisa qualquer descobrem uma nova faceta empreendedora e tornam-se mulheres de sucesso. Não tenho talentos especiais mas descubro sempre uma ruga ou um verniz a lascar. E expressões deliciosas do Alentejo. E restaurantes bons. E que ver o mar me faz muita falta. Tantos anos a passar na ponte da Arrábida sem prestar atenção e agora falta-me o azul imenso. E a pronúncia do Norte que me denuncia onde quer que entre. E sinto orgulho de onde sou. De onde ele é. Da cidade que viu a minha filha nascer. E sinto orgulho pela minha escolha. De estar neste sofá de pijama e meias, remelosa, com ele. A rir em conjunto da barbaridade que vimos na casa dos degredos. para tragédia basta o que basta. Em conjunto. Sem tic tac doc. Sem terceiros. Sem Tribo e sem Lalaland. Com ela. Com a Mofli. Com o Chico & Chica os gatos bilontra. No meu sofá. Na minha casa. No meu pequeno mundo, tão (im)perfeito. 

28 setembro 2012

A small step for mankind...

... 4 passos gigantes para a Francisca. Aos 28 de Setembro do ano de 2012, no dia de aniversário da matriarca da Tribo dos Meninos Perdidos, minha cria mai' linda e fofa e adorada do meu piqueno coração deu os primeiros 4 passinhos seguidos sozinha. E um pouco depois mais 4. E um pouco mais depois mais 5. E eu derreti-me toda por dentro. Que emoção! 
A small step for mankind, a huge milestone for Francisca! Yay!!!

E aos 28 de Setembro de 19??...

... a minha Mãe nasceu. Ou nasceu (um)A das filhas dos meus Avós, que viria a ser a minha Mãe. Também ela, por muito que me custe a acreditar, já foi filha. Ainda é filha.
Há muitos anos que me perdi na conta de quantos anos são, ora por distracção ora porque ela decide sempre roubar um ano. Ou dois. Who cares? Ninguém está a contar. Mãe não tem idade. Mãe é eterna. Não me importo de não saber precisar quantos anos são os anos que a minha Mãe faz hoje. Ela não se importa que eu não saiba quantos anos são os anos que festeja hoje. Ela própria se confunde com as datas e somas de quando ainda não havia TV, ou telemóveis, ou Prevenar, e se nascia em casa, porque era assim. Mas ambas desejamos a mesma coisa, como que ainda ligadas por um cordão umbilical invisível de partilha de coisas que só Mãe e filha podem saber sem proferir palavras:  que a eternidade dos anos que se seguem sem que eu consiga precisar se são muitos ou são poucos os dígitos nas velas se repitam. Muitas e muitas mais vezes. 
Parabéns, Mãe! 

Ah, Sexta feira...


27 setembro 2012

Seriously???

Benzam-se, atufalhem a dispensa de mezinhas da Avó, rezem para não padecer de semelhantes maleitas que já se sabe que isso é coisa que só acontece aos outros. Ou talvez não, mas já dizia o outro que nunca mais vai para a panela que há que não ser piegas. Vai buscar!  E já agora, no caminho penoso do purgatório de quem teve a infeliz "ideia" de adoecer onde é que já se viu, vendam a alma ao Demo em troca de tratamento, parece a linha de pensamento a seguir... 
Ao ler a notícia que abaixo segue com respectivo link, cheirou-me a Adolfo. Mas se calhar foi só a mim. Assim, na loucura... 
 



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Love it!


Cabidela, anyone?

Já não posso ouvir as Galinhas. Dá-me uma ligeira tontura e náusea quando ouço os primeiros acordes. Pior só mesmo quando nas chamadas via Skype to Lalaland, já de si capazes de despertar instintos suicidas, a minha querida sogra decide cantar a música. Chego a ponderar saltar da varanda, mas é "só" um segundo andar e ainda estragava o carro a alguém, o que era uma chatice. 
Mas a Francisca delira. Levanta-se, abana o rabiosque, põe as mãozinhas no ar. Faz cocorócocó no timing certo. Abana a cabeça. Bate palminhas. Quando acaba, os olhinhos dela pedem bis. Mais galinhas chanfradas Mamã! 
Ela gosta e eu a modos que como. Assim como comi com manteiga o "ai credo, estar sempre a ouvir essas coisas? Nem pensar" que cuspi há uns anos para o tecto, mesmo em cheio no focinho. 
Mas gostasse eu de arroz de cabidela, acabava com a doidice às galinhas. De vez. 

26 setembro 2012

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Mêhóme vai à cidade equals...

... Mêhóme leva lista de compras para a Zara. Para a menina e para a pequenina, trolaré.  É que isto de se morar no último reduto do Mundo sem shopping e Zara e que mais, é coisa que me apoquenta. Seriamente
Queridinho, eu escrevo-te num papel os números, não te aflijas! 

Francisca, quase uma "lade"...

Ontem fomos celebrar o nascimento do God's gift to the cockpit cá de casa, com tudo que ele merece. Comida para lá de óptima, espaço giríssimo, vinho top. Empregados abaixo dos mínimos de tão antipáticos. De tal ordem que eu, uma pessoa uber pacífica, me apeteceu bater-lhes. Adiante. 
Saímos de casa a medo, que Sô Dona Francisca fez questão de mostrar que sabe gritar. Muito. E muito alto. Acho que ela é o anticoncepcional cá do prédio. Maneiras que as expectativas para o comportamento fora de casa eram diminutas. Mas, ao contrário de todas as expectativas, a minha cria portou-se como uma "Lade". Na cadeirinha, a depenicar pão, a insistir em meter conversa com quem olhava para ela, distribuindo sorrisos. Vendida, é só levá-la a um restaurante e pronto, não há cá gritos BBC vida selvagem. Até que a certa altura Francisca pára tudo que estava a fazer. Concentra-se no horizonte. Cerra os lábios. Fica encarnada. Emite aquele som que não deixa margem para dúvidas bem alto. O povo olha. A Mãe nem sabe se ria. O Pai abre a boca de espanto. A saca das fraldas ficou em casa que estava de chuva e afinal hoje já não estava na agenda mais coisas dessas. Francisca repete a operação mais duas vezes. Rir é o melhor remédio e é o que fazemos. Ah e pensar que se alguém reclamar, das duas uma: podemos sempre ir embora sem pagar ou voluntários para a troca da fralda com nº2 são sempre agradecidos!

24 setembro 2012

23 setembro 2012

22 setembro 2012

Reflexão sem interesse nenhum...

Já não posso ver carnes de fora em mulherio que deveria empregar o decoro. E em homens é melhor nem pensar que me dá uma coisinha má, na linha de apoplexia e depois é uma chatice que tenho um casamento à tarde.  E tomara-que-caia com regueifa. E a cueca v-string puxada até às orelhas, néon que só ela, estrategicamente colocada 2 cm acima da cintura das calças. E a celulite alheia, que a minha escondo-a mas ela insiste em confrontar-me no espelho. Se não quero ver a minha desgraça muito menos por as vistinhas nas dos outros. Manias... 
Obrigada Universo por vir aí o Outono. A bem da sanidade mental residual que possuo.  
Amén... 

21 setembro 2012

Coisas a comprar nesta ida à cidade...

Ah, as maravilhas de ter um carro com uma mala gigantesca... 

The Autumn leaves...

Gosto de manhãs cinzentas e deste ar fresco que me entra pela janela. Do vento que anuncia mudanças que eu gostaria que fossem muito mais além do que as que a mim me cabem. De ver lentamente as cores a mudar lá fora. De ver a natureza adormecer sabendo que vai renascer de novo, sem pressas. Da chuva, sim, gosto de dias de chuva. Gosto muito de dias de chuva. Mais ainda se estiver em casa, com eles. Gosto de roupas de Outono. De botas de cano alto. Até ao joelho. De cachecóis. E gorros. E de me enroscar com ele no sofá. De entrelaçar as minhas pernas nas dele e repousar a cabeça no peito dele. E também gosto de pijamas de flanela. Às vaquinhas. E de pantufas. De vaquinhas. E gosto de boinas para a Francisca. E de a ver crescer. Junto a nós, agora sempre juntos. E não apenas ao fim de semana. E gosto desta Sexta que me cheira a Outono, nesta manhã fresca e húmida. E gosto de ti. E dela, tanto. E deles, mesmo que insistam que a nossa cama é nana de cão e gato. E gosto da vida, porque tu me ensinaste o que é o amor. E do Outono. E ainda mais deste que aí vem, nesta cidade parada no tempo, mas a única onde o meu coração não pára... 

20 setembro 2012

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"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado. 
Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada. 
Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso. 
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales. 
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos. 
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. 
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram. 
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão. 
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso. 
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. 
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“  
Abraham Lincoln. 1830

Vida em AC/DC...

A vida não tem interruptor. Não há dias on, nem dias off. É mais uma sucessão de acontecimentos em corrente alternada. AC/DC. 
Desde que me lembro de ser gente, acho que sempre vi a vida como uma sucessão de fins e recomeços. Compartimentos estanques em que levava para o recomeço seguinte o que me interessava, deixando para trás aquilo que não queria levar. Com o passar dos anos, começou a tornar-se mais difícil estancar o fluir de acontecimentos que me agoniavam. Ou porque as mazelas físicas o impossibilitavam ou porque simplesmente cresci. Deixar o urso de peluche em casa para o começo de uma nova fase já não é assim tão simples. 
Para a semana tenho, espero eu, um novo recomeço, muito, muito longe do que sonhei, do que queria para mim. Tracei um plano na minha cabeça há muitos anos atrás. O meu plano saiu furado. Tal como sai todos os dias a milhares de outros. Mas pimenta no cú dos outros é refresco, diz sempre a minha querida Nessa. 
Mas se a idade me vai trazendo algo de bom, é aprender que a vida é mesmo assim, acontecimentos em corrente alternada. Até porque o Titanic tinha compartimentos estanques e todos nós sabemos o que lhe aconteceu... 

O biróbi ou coisa que o valha...

Passei uma manhã inteira a admirar a eficácia do coiso que anda aos encontrões e limpa enquanto os meus gatos (mais o gato que a gata está uma lontra e não mexe o rabo para nada) o perseguiam furiosamente. Se me metesse nos copos pela manhã, juraria ter visto um ovni. Tinha coisas para fazer no computador mas cada um escolhe as suas batalhas já dizia o outro e perdi-me na maravilha do biróbi.  
Maneiras que o coiso limpa, ou pelo menos, apanha as bolas de pelo que já me andavam a irritar. Faziam-me lembrar bolas de feno a rebolar nos filmes de cowboys. Ah e também apanha os meus longos cabelos que insistem em povoar o chão e não a minha cabeça que hoje em dia anda mais oca que outra coisa. Coisas que não interessam nada que eu sou uma dona de casa que nem para desesperada sirvo. 
E ainda dizia Mêhóme que era uma paneleirice e 40 oiros da vida dele e mimimi. Não tarda trago o irmão aspirador. Já faziam era uma coisa destas para passar a ferro. Aí punha as Oksanas a dissertarem sobre mamas e brincos em crianças noutra freguesia. Saí-me bem mais barato e a roupa ficava melhor. Que isso é coisa que me anda a intrigar. 
Mas pronto, cada um escolhe as sua batalhas. Eu fico-me pela do biróbi. 

19 setembro 2012

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Claramente, tenho de sair de casa...

Comprei um Virobi ou lá como se chama aquilo que anda aos encontrões a tudo enquanto supostamente apanha pó, tapete de pelo da animália e cabelos e tudo que mais do chão. 
Estou fascinada. 
Os meus gatos adoram-no. A Mofli teme-o. 
Fim. 

As meias póneis...

A pedido, aqui fica a imagem das meias que tanto interesse despertaram no infantário. 
Encontrei-as por acaso quando, ainda grávida, andava a cuscar o site da Amazon. Foi paixão ao primeiro chulé. Meses mais tarde, vi uma referência a elas num "blog da moda" de crianços. 
De momento, temos os dois modelitos acima mas já tivemos um outro, que de tanto uso já não servem para muito. Sua Alteza Texugueza leva muitas vezes estas meias como sabrinas... é que ela adora sapatos, mas é como pochete, não para por na chuleca! 
Ah e para quem tem meninos, também ha giríssimas para eles!

18 setembro 2012

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Adivinha quem vai fazer o jantar hoje? 

Moi, a pindérica...

 
SMS do educador ma-ra-vi-lho-so da minha cria ( eu continuo a defender que homens em profissões tipicamente femininas são sempre superiores ao seu par de saias... e contra mim falo) : 
- Bom dia Papás! Desculpem o reparo mas existem alguns acessórios que consideramos demasiado fashion para a escola, sendo só permitido o seu uso depois de partilhado o local de aquisição. As meias da Francisca são fantásticas, onde compraram? (ela está muito bem, a brincar com os coleguinhas!) 
Pow, like a boss! Quem é a pindérica mai' linda, quem é? Ah, orgulho da sua Mãe!!!

17 setembro 2012

E laranjas?

Saí de casa em versão Rodolfo-olhos-vidrados-semicerrados para ir propositadamente comprar laranjas. Diz que faz bem à gripe. Enfrentei os olhares de soslaio a uma fronha digna de casa dos horrores, a música a atordoar o meu diminuto cérebro congestionado, a fila das caixas, a Mãe que gritava ao Jaquim que não, que não lhe dava os marcadores que ele não sabia pintar e o Óh-Mâe-não-está-percebendo-Mãe-ande-lá-escute-Mãe. 
Trouxe bifes, frango e uns chinelos nem sei porquê, dois números acima do meu.
Não trouxe laranjas. 
Ah, como eu adoro a flu season... 

Parabéns!

Parabéns para o Bolachinha lindo e para a sua doce Mamã neste dia de primeiro aniversário! 
Beijinho nosso!!!

Karma is a bitch...

Passei o fim de semana a comer gomas e chocolates como uma agarrada. Vi a Casa dos Segredos ontem à noite. 
Hoje acordei com uma gripe monstra que nem me deixa abrir os olhos como gente. 
Karma is a bitch..