15 maio 2012

E depois...

... nos silêncios que existem em mim deixo que o (meu) mundo se desmorone. 
Ou porque pensamos demais, ou porque estamos cansados demais. Ou porque sim, apenas.  
Ou então porque simplesmente, num rasgo de lucidez arranhado de insanidade,  nos apercebemos que a vida lá fora toma todas as tonalidades menos cor de rosa. 
Que a crise, sempre a crise, nos molda o rosto e nos assalta as conversas. Que o desânimo dos jovens não é o desânimo dos outros mas também o meu. 
Nos (poucos) silêncios que a mim me autorizo há sons ensurdecedores. 
Por muito que não se queira um dia a realidade volta para nos morder no rabo. 

3 comentários:

  1. Olha, eu até sou demasiado descritiva nos nomes dos ficheiros. Mas é a única forma de não me perder em versões e pastas e o camandro.

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  2. minha querida nem imaginas como estas palavras hoje (especialmente hoje) fazem eco dentro de mim.
    um beijo enorme, no coração*

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