Ah, Sexta feira #11...

Hoje, a estrada que ruma a Sul não será minha inimiga. Imagino que se essa(s) estrada(s), pudesse(m) falar, diria(m) que sou bipolar. Ou chanfradinha de todo. Porque se umas vezes as percorro com um brilhozinho nos olhos (como hoje), outras vezes percorro-as a rosnar baixinho em português maledicente.  

Hoje gosto desses 455 km. Verdad.  Irá levar-me (nos) até ti. Até à nossa casa, até nós. E se os kms que rumo a Norte são sinónimo de longe, cada vez mais longe, hoje serão sinal de perto, cada vez mais e mais perto de me perder num abraço teu...

Viajar com criancinhas piquenas é toda uma nova dimensão nesta minha vida de caixeira ambulante ou viajante ou lá o que quer que seja. Se antes carregava a casa às costas, agora carrego uma mansão de Hollywood. Daquelas com plasmas gigantones na casa de banho e banheiras do tamanho de piscinas olímpicas (suspiro...). Pois que o lema que me assiste é que antes a mais que a menos, que sempre que decido não levar aquele par de calças, é o tal que afinal me dava mesmo jeito e que queria vestir. E como eu sou uma gaja muito dada a Closet drama e ao carro tanto lhe faz que eu leve um par de calças como 5, leva-se tudo e mais alguma coisa. O mesmo se aplica a outfits para Sô Dona Texuguinha. Nunca se sabe o que é que ela (eu) vai querer vestir. Por isso, de mala, malinha e malote, não esquecendo a parafernália infantil, lá vou eu, lá vou eu. Só não é a caminho de Viseu. 

E é com esta música no IPod que vamos, por essas estradas (auto-estradas desertas, 11 meses por ano. Não que me aborreça não ter companhia na estrada, até agradeço) de Portugal, parando (espero eu) estrategicamente uma vez. Ou se a piquena estiver em dia não, pois então paremos em toooooodas as áreas de serviço para acomodar Sua Alteza Real, que viaja acompanhada do seu gangue da sua corte de Nicos. 

Afinal, é Sexta feira... and I'm feeling good!