10 janeiro 2012

Das encruzilhadas da mente...

Ela brinca e palra. Está feliz a brincar no seu novo ginásio. Dá gritinhos de satisfação quando acerta nos bonecos. Só isso me deixa alegre hoje. A Mofli ressona, vigilante, a seu lado. 
Eu sonho acordada com a esperança de ver o carro subir a rua hoje (sei que isso não vai acontecer, mas não me impede de o desejar com todas as minhas forças). 
Tento "parar" para pensar com toda a pouca racionalidade que me resta sem estar contaminada pelo "bicho papão". 
Continuo sem perceber às quantas ando. 
Voltei a acordar sem saber onde estava. Marrei com a cabeça na esquina da parede. Deve ser para ver se "acordo para a vida" ou algo nessa onda. 
Continuo sem saber onde pertenço, onde é o meu lugar. Não é aqui, não é ali, não é em lado nenhum... 
Como explicar a quem melhor que ninguém no Mundo deveria ser capaz de o saber de antemão que assim não ajuda. Só piora. Mais e mais.
Sozinha no meio de tanta gente, demasiada gente até.  Frase batida, cliché. Whatever... A única pessoa que eu queria neste momento ter aqui, é a única que não pode aqui estar...
Imagen retirada daqui 

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