31 dezembro 2011

Das resoluções e desejos para 2012...

Não sou pessoa de fazer grandes resoluções para o Ano Novo. Sou assim pronto, meio (totalmente) bicho estranho. Não acho que por entrar num novo ano que se possa começar uma página em branco, limpa, sem os rabiscos da vida e do passado bem marcados. 
Se me perguntarem as minhas resoluções para o novo ano, são poucas e práticas: 
- Terminar o Doutoramento asap; 
- Desalojar de uma vez por todas esta bicha terrível que me magoa todos os dias (e por vezes a quem me quer bem) que teima em viver dentro de mim. Essa doença que não mata mas vai matando, que não dói fisicamente mas dói muito cá dentro. Silenciosa e que não se cura com analgésicos. Estou determinada a mandar a depressão para o galheiro. STAT. Tenho em mim e nos que me rodeiam toda a força do mundo para lhe dar um grande pontapé no rabo. E vou conseguir. Tenho de conseguir. 
Mas, se me falarem em desejos, esses sim, tenho muitos, muitos, muitos. Vou só contar alguns, porque senão teria de escrever um post do tamanho do Memorial do Convento ( e não há paxorra para testamentos nestas alturas...ou tempo)... 
Os desejos desta Princesa sem Reino são: 
- Saúde, acima de tudo, saúde. Para mim e para toda a minha família (Mofli incluída, obviamente!!!). Para todos os meus Amigos. E também para todos que lêem este blog meio destrambelhado;
- Que a minha Filha continue a ser uma criança calma, feliz, saudável;
- Que o meu Marido, essa luz que me alumia, mesmo quando eu acho que está escuro como breu, continue ao meu lado por muitos e muitos bons anos. Não só em 2012, mas até 2000 e troca o passo. Até sermos velhinhos, enrugados e uns grandes chatos. Que a paixão nunca esmoreça, porque sou loucamente, perdidamente apaixonada por este "cavaleiro andante". Não poderia pedir mais ou melhor. Tenho um Maridão absolutamente fantástico (apesar de neste momento estar a jogar um jogo qualquer na PS não sei quê que é nerve wrecking); 
- Que continue a ter emprego e dinheiro suficiente ao fim do mês para pagar contas (todos nós as temos);
- Que me torne uma Mãe melhor;
- Que os Amigos verdadeiros não se esqueçam de nós. Que se lembrem que estão sempre no meu (nosso) coração, mesmo que a distância e diferentes estilos de vida por vezes se tentem impor... ;
- Que a Senhora Merkel deixe de aparecer tantas vezes na TV que já não posso com a fronha dela (saudades das piadas do Tio Berlusconi) ; 
- E já agora, que o mundo não acabe. Não me dava jeitinho nenhum, nenhum, nenhum!!! É que ainda tenho muito para fazer, para viajar, para namorar, para viver com a minha piquena, Maridão, Mofli, Família e Amigos. Aaaahhhh e também ainda não comprei os meus desejados Louboutins. Por isso, não está mesmo nos meus planos o fim do mundo (só se for o fim do mundo em cuecas, que isso vai-se já ali ao Continente e presencia-se).
Um excelente 2012 para todos. 
E muito, muito, obrigada por visitarem este meu cantinho...

Das pancas da canina...

Mofli, a fera, é, como já devem ter reparado, uma cadela mui sui generis. Descobri mais uma panca à bicha para adicionar às muitas que colecciona.  
Ora, todas as noites Mofli deitava-se aos pés da nossa cama (só para dar bom aspeto que volta e meia já está é dentro dos lençóis polares a pedir que a aqueçam...) a rosnar. Ao quê, era uma incógnita. Mas a bicha ficava furibunda. Rosnava e reclamava non stop.  
Esta semana, arranjei-lhe um caçoilo (desculpem, mas esta palavra Transmontana mata-me de riso, traduz-se em várias coisas...neste caso, um comedouro) de alumínio muito pónei. Depois de preparada a sua refeição, esta era servida no caçoilo. Mofli ia, cheirava e recuava. Não comia, simplesmente. Eu já a pensar "aaaai tu queres ver que a bicha está doente e vou passar o ano com ela no Hospital Veterinário da Campónia (sim, é campónia mas tem um Hospital Veterinário muito bom e xpto). Basicamente, estava a ver a vida a andar para trás. Eu a cozinhar a porcaria do frango e do arroz (barriga às voltas, blach) e a canina de encher o bandulho, nada! Frango fresquinho (coxas faxfavore que ela não faz a coisa por menos) e... nada. Até que desisti de lhe por a comida no dito caçoilo (adoro meeeeesmo a palavra) e passei ao antigo prato de porcelana Vista Alegre, especialmente designado para servir o manjar à bicha (a minha Mãe deu-me tanto prato, pratinho e afins quando casei que até a Mofli tem direito a um chiquitérrimo para ela). Trocado o prato da refeição, Mofli devorou o manjar tal aspirador.  
O que revelou, finalmente, o porquê da dieta forçada e dos rosnares irritantes à noite... Superfícies espelhadas é coisa que não lhe assiste. Ao fundo da cama existe um espelho, no qual ela se mira e rosna de volta... Mofli, a fera, essa cadela hiper mega corajosa, passa-se completamente dos carretos com superfícies espelhadas... 
E para começar o ano em grande, já levou banho e um corte à la Princesa que ficou um mimo... NOT! Agora, em vez de repa, tem um leque em cima dos olhos... Pode ser que vire moda, quem sabe... (eu devo ter faltado à aula em que ensinavam a cortar pelo de cão...)

30 dezembro 2011

Dos 4 meses...

4 meses, hoje. E parece que foi ontem que ouvi o teu choro pela primeira vez, um choro lindo, o som mais belo que poderia ouvir naquele momento... 
4 meses, hoje. E parece que foi ontem que te vi pela primeira vez, olhos nos olhos e só consegui dizer "É tão pequenina"... 
4 meses, hoje. De Maria Francisca Texuguinha. 4 meses de aventuras e desventuras, alegrias e muitos pânicos de first time mom. De choros mas sobretudo de sorrisos. De alegria, de amor, de ternura. E tu, minha pequena Princesinha, estás a crescer tão rápido, filha. Ainda me lembro da primeira vez que te peguei... Tão frágil, tão leve, tão minha... 
Com 4 meses já fazes beicinho, reclamas atenção, viras-te sozinha, chapinhas no banho e dás banho a todos à tua volta. Dormes a noite toda e acordas de manhã com um sorriso luminoso e conversas com o teu KikoNico, agarrando o bicho pelo nariz. Prestas atenção à Mofli. Adoras que te cante com a minha voz de cana rachada (vá se lá perceber)
4 meses, hoje. E tu sorris bebé, sorris tanto tanto tanto que este meu coração de Mamã se ilumina a cada sorriso teu. 
Seguras os meus dedos com a tua mãozinha linda, perfeita e sorris e palras para mim. E nesse momento, tudo o resto desaparece. Só tu e eu. Minha bebé perfeita, linda, saudável... Minha filha, meu amor...

29 dezembro 2011

Das músicas que me aquecem o coração X e das Viagens... Again!!!

Mais uma voltinha, mais uma Viagem... (menina bonita não paga, mas também não anda). 
Ontem foi dia de regressar à "base" e deixar para trás apenas, infelizmente, por umas semanas a Tribo dos Meninos Perdidos e a LalaLand... 
A mala do carro, gigantone, diga-se de passagem, estava tão cheia que duvido que coubesse lá pelo de Mofli sequer (a canina vinha confortavelmente enrolada no meu colo). Autoestrada fora temi que a mala se abrisse sozinha e os nossos pertences voassem contra os incautos condutores que não se apercebiam da quantidade de tralha absolutamente fenomenal com que viajávamos (o que não aconteceu, praise the Lord). Ou talvez se apercebessem, dado que no habitáculo do carro, mais tenda se encontrava quasi quasi até ao tecto, sobrando apenas o espaço reservado à piquena na sua poltrona e à minha Avózinha, que veio à pendura até Lisboa. 
Acho que o que faltava mesmo mesmo mesmo ontem era uma cabra ou uma vaca atada à traseira do bólide para parecermos, verdadeiramente, uma família nómada ou algo semelhante. Mas isso ia ser uma chatice porque teríamos de usar a estrada nacional e demoraríamos hoooooras a chegar à campónia. Fica, quiçá, para viagens futuras... 
E claro, a banda sonora só poderia ser esta... Só não é o Jack... e eu já vomito a parte de ter de  hit the road... 
É assim, a vida dos mamíferos e desta família... 

27 dezembro 2011

Dos "Assaltos" da Tribo...

Ontem foi dia de jantar de Natal (bela desculpa!) do grupinho (das resistentes) dos tempos de Faculdade (aaaaaiiii que saudades...se soubesse o que sei hoje...). 
A principio, não estava muito (nada) convencida a ir. Estava eu chez Tribo (ainda por cá andamos), a arrastar-me pelos corredores, escadas e afins de pijama e arzinho alucinado e pensar em vestir-me à la Barbie (se é para sair à rua (ao que eu cheguei, pareço um cão a falar... ir à rua) é para ser a sério. Nada de deixar créditos e reputações por mãos alheias...) estava a fazer-me urticária. Mas Super Maridão e Mãe-chata-todos-os-dias, insistiram : "vais e vais mesmo", "sai-me de casa pelo amor da Santa" and so on and so forth e lá fui, pois então, à janta. 
Adorei, amei de verdade. Fez-me muito bem. Ri muito. Aliviei a alma. 
Francisca Texuguinha ficou em casa (Tribo) com o Pai. Quando saí, já a piquena tinha tomado banho e estava de pança cheia. Faltava só mudar a fralda mas Super Maridão estava já em modo hands on (meu rico Maridinho, coisa "mai" linda, tão bem ensinadinho, orgulho da sua "Marida"!!!. )
Antes de continuar este post, impõe-se que apresente mais alguns elementos da Tribo dos Meninos Perdidos: 
- C. :  Tia mas funciona quase como irmã. Viveu muitos anos com os meus Pais enquanto estudava. Não regula (nada de admirar). Tem chave de casa da Tribo e entra e sai como e quando quer, a seu bel-prazer. Por vezes, permanece por tempo indeterminado na Tribo, o que enfurece solenemente o macho alfa da casa. É Mãe do Guim Guim, el heneral. 
- Antoine: Marido da C. Não regula (pensam vocês: Reaaaaaally???). Tem a panca da Ciência.  É uma persona daquelas, um autêntico cromo. Exemplificando: diz que não vai a casa da A,. em Lisboa, porque... se esqueceu do GPS (WTH???? No tempo dos Vickings também havia dessas poneisices... Nunca deve ter ouvido falar de mapas (que eu não sei ler), Google maps, que dá as direcções todas direitinhas (às vezes sim, outras vezes, nem por isso) ou da velha técnica do "encosta e oh faxfavore pode dar-me aqui umas indicações?"(minha preferida) ).  É Pai do Guim Guim, el heneral. 
- Guim Guim, el heneral. É nosso afilhado. Completa 4 anos no mesmo dia que eu ganho mais um ano no pelo. Passou os primeiros 18 meses de vida a chorar dia e noite, sabe Deus porquê. É um doce de menino longe dos Pais. Muito meigo para a Francisca. Um pequeno déspota quando sente os progenitores around. Parece o demo. Grita e guincha como um índio. Entre outros comportamentos dignos de um selvagenzinho... 
Apresentados que estão mais elementos da Tribo, voltemos à minha janta. Alapo-me, conversa para cá, conversa para lá e o telemóvel dá sinal de mensagem (tem um toque de alerta de sms todo pindérico principesco). Passo agora a citar Super Maridão ipsis verbis... (comentários a rosa, pertencem-me)
Tribo VS Super Maridão 
Round 1: 
"E pronto. Fui tomado de assalto (eu avisei-te!)!!! A Francisca já foi levada para uma sessão fotográfica com Guim Guim, el heneral, que a propósito te comeu os chocolates. Todos.(Porra!!! Mas os chocolates acabaram agora mesmo de me ser oferecidos por uma Amiga e ainda agora saímos daí!!! Nem lhes senti o cheiro). À frente dos Pais, comigo a dizer deixa um para a Madrinha. Mas bóia. A Francisca está agora ao colo da tua Mãe. Já esteve no da tua Avó e no da C. Vim lavar os bibs (biberões) e por a esterelizar. Carreguei no botão. Mas o esterilizador não estava ligado...(nesta casa, há um grande drama com ter coisas ligadas nas tomadas) Também porque havia de estar??? Agora estou aqui no sofá, com o heneral aos berros." 
Round 2: 
" A luz foi abaixo. Esterilizador a meio. O teu Pai aparece barafundo com as mãos cheias de óleo de estar a arranjar uma motoserra (não faço a mínima ideia para que raio o meu Pai quer uma motoserra... Diz que é para ir para Trás os Montes fazer não sei o quê nas Oliveiras...whatever) a reclamar com a tua Mãe porque estão muitas coisas ligadas (nunca percebi o quadro eléctrico desta casa, juro que não. Supostamente, está tudo ok, dizem os senhores da EDP. Não dá para pedir aumento de potência que isto não é nenhuma fábrica ou algo semelhante...). A C. sai-se com um "em nossa casa isto nunca acontece". Desconfio que o teu Pai foi acabar de arranjar a motosserra para lhe arrancar a cabeça (é bem possível). A tua Mãe, apesar da Francisca estar a hibernar, já lhe foi mexer 3 vezes. Não espera, 4 (dá-lhe uma sapatada, 'pá!!!) ! O heneral continua aos berros... (ainda ficas é mouco, sai daí...)!!!" 
Round 3: 
"Ahahaha o Antoine deu uma sapatada no puto. Parou de berrar e agora chora Mamã, Mamã... (clássico). A tua Mãe foi mexer na Texuga (outro clássico) outra vez e surpresa....!!! Ela acordou e guincha agora para ali..." 
Round 4: 
"O teu Pai: se calhar tem calor, abre a porta. A C.: se calhar tem frio. Eu: na volta está na menopausa... (ou também pode ser TPM)
Tribo 4 - Super Maridão 0 
Não foi por falta de aviso, meu Querido... não foi mesmo. E eu... bem, eu fartei-me de rir. No jantar e com as sms de um Marido à beira de um ataque de nervos... Quando cheguei a casa já a piquena dormia um soninho tranquilo, Maridão lia um livro que tem um bicho absolutamente horroroso na capa e a Tribo começava a recolher-se. 
Priceless... 

26 dezembro 2011

Delicioso...

Está um mimo.  
vontade de sorrir e enche de luz qualquer sala que tenha a TV ligada.  
Gosto, muito... 
Porque há sempre motivos para acreditar num mundo melhor!!!

Das músicas que me aquecem o coração XXIV... e da verdadeira prenda para ti, Francisca...

O dia de Natal chegou ao fim... (yes!!!)
Foi o primeiro Natal da minha Texuguinha. Não posso dizer que, este ano, por ter sido Mãe, o tenha vivido de maneira muito diferente de anos anteriores. Estaria a mentir  (e isso é coisa feia!!!). Para mim, todos os dias são uma nova aventura com a piquena. Não foi por ser 24 e 25 de Dezembro (tirando os outfits,  que estavam de acordo com a ocasião) que fez com que eu sentisse algo de extraordinário ou o espírito Natalício me tenha "possuído".
Não foi sempre assim. Nem sempre fui a prima do Grinch. Mas os anos e as peripécias da vida foram-me roubando a magia que deveria envolver esta época. Talvez para o ano, quando a Francisca já tiver capacidade para perceber melhor o que a rodeia e a luz e as cores desta época a fascinarem por completo, o verdadeiro espírito Natalício volte a morar neste meu coração. E quando ela for maiorzinha, sonho levar a piquena à Missa do Galo, uma tradição que se perdeu com os anos... Para que ela possa saborear (para mim, respeito muito quem discorde) o verdadeiro Natal. Aquele que não é feito de Popotas e onde reina o consumismo cego e desmedido. 
E por falar em sonhos, enquanto velo o sono tranquilo da minha Filha, um sono doce, feliz, penso que a maior prenda que gostaria de lhe oferecer seria o poder, a capacidade de nunca deixar de sonhar. Porque "o sonho comanda a vida"... Sei que este pequeno grande Tesouro, para o qual me delicio a olhar no seu berço, será capaz de me ensinar a sonhar de novo. A sonhar que tudo é possível... Essa sim, seria a prenda que eu queria dar à minha Filha. Todos os dias, "trabalho" para conseguir oferecer tal... 
Sonha Francisca, sonha minha pequenina, sempre... 
E baixinho, muito baixinho, escutamos as duas esta música, que eu tanto gosto...
 Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
(...)
Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento
(...)
Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança


23 dezembro 2011

Da árvore de Natal da Tribo... Status update II...

Deitem foguetes! Cantem em coro: Aleluia, Aleluia.. Rejubilem de alegria... Que saia fumo branco pela chaminé da casa da Tribo dos Meninos Perdidos. 
Habemus Árvore de Natal decorada. Marreca e degradé, mas decorada! E com presentes embrulhados a seus pés, como numa casa normal... (ahahah basta desviarem o olhar daquele cantinho da sala para voltarem à realidade e constatarem que continuam na Tribo...) 
Mais um ano, mais uma saga Natalicia na Tribo. Confirma-se que a tradição mantém-se. Para o bem e para o mal. 
O melhor (pior) ainda está para vir. Há o Nightmare em Elm Street... e depois há o Nightmare na Tribo a 24 de Dezembro, onde a personagem principal é a minha Mãe, completamente alucinada com a confecção do repasto (tudo porque cozinha para um batalhão). Me-do!
Mas isso agora não interessa nada... Habemus Árvore de Natal 
 Gooooo Tribo!!!

Da Mofli, o cão castor...

Não, não me enganei. Faria muito mais sentido se fosse Mofli, o cão (cadela, para sermos precisos) pastor. Se bem que, atendendo ao tamanho da canina, não sei muito bem o que poderia ela pastar. Talvez um rebanho de lagartixas. 
Mofli continua com sérias dificuldades em perceber que é uma canina. Ponto. 
De momento, Mofli decidiu explorar a sua chance na Natureza como castor. Carrega na sua boca minúscula bocadinhos de pau, escada acima, escada abaixo.  A noite toda. Trabalha imenso esta bicha, até mais que os 30 minutos extra que o Sôr Passos mandou à gente. Um verdadeiro exemplo de dedicação e empenho! 
Tudo isto teria muita piada e "ai que giro tens uma cadelinha que gosta de guardar pauzinhos" e "os pauzinhos até são maiores que ela e tudo", "ai que fofo" e mais não sei o quê... 
Pois... tudo isto seria gírissimo se Mofli não estivesse a tentar construir o seu dique na minha cama!!! E acordar de manhã, estender a mão para me levantar e enfiar uma farpa no dedo.  
Mofli, ouve-me, pelo menos uma vez na tua vidinha (mostra algum respeito por mim, vá lá)... Tu és uma cadela, uma canina, got it? Não um castor... 

22 dezembro 2011

Da Árvore de Natal da Tribo... Status update...

A Árvore continua por fazer, no caso de haver alguém curioso em relação às estranhas tradições familiares nesta Tribo... 
A escoliose agravou-se severamente de ontem para hoje. Deve ser o plástico a reclamar o porquê de ninguém lhe mexer e fazer a sua mísera existência útil.  
Descobri também, após largas horas de contemplação em êxtase (not!!!), que a Árvore de Natal da Tribo tem dois tons de verde. Verde claro em cima e verde escuro em baixo. Deve ser a versão degradé das Árvores de Natal. Não tem nada de gira. E pica que se farta! 
Por isso... vou continuar a contemplar esta pseudo Árvore de Natal. Não deve haver muitas por aí assim, tão tortas e feias. E ainda por decorar, que isso sim, é o cerne da questão... 

Antes que me esqueça ou me dê os 5 minutos...

Minha gente boa que visita o meu espaço de antena:
Desejo-vos um Feliz Natal!  
Aproveito para agradecer a quem visita o meu "pedacinho de ecrã" e tem  pachorra para ler as minhas baboseiras. E por vezes até comentar. Obrigada! Muito obrigada!  
Um Natal muito muito muito bom, é o que a Maria Francisca Texuguinha, a Mofli e eu vos desejamos!!!  
Um grande beijinho 
Princesa 
P.S- Apesar de ser a prima do Grinch, não se assustem, eu não vos vou roubar o Natal... Talvez a minha Texuguinha um dia mo devolva. Para já, andei a ver se dava para saltar o dia 24 e dia 25 e... diz que não!!! Damn it!

21 dezembro 2011

Da Árvore de Natal da Tribo...

Estamos na Tribo dos Meninos Perdidos.  
O meu Papá faz anos hoje (yay, parabéns, parabéns, parabéns!!!). 
Hoje é dia 21 de Dezembro e a Árvore de Natal ainda não foi feita. Não se choquem, é tradição... (como acham que eu cheguei à categoria de prima do Grinch? Exigiu muito esforço!).  
A futura Árvore de Natal da Tribo está bem em frente aos meus olhos. 
E só me apraz dizer: o pinheiro de Natal da Tribo tem escoliose. 
E é suposto eu conseguir fazer daquilo uma Árvore de Natal pónei.  
É só isto...

Do que me acontece por manãna...

Levantei o fofo da cama cedo. Bem cedo. Tratei da minha Texuguinha ao som da Sinfonia nº6 do Ronco, executada na perfeição pelo meu Marido. Tomei banho (e vocês pensam: uaaaau, mega interessante. Finito, este blog perdeu mesmo o interesse todo... como se algum dia tivesse tido algum, mas blogging is cheaper than a therapist e eu entretenho-me amiginhos).  
Hoje foi dia de let's go to the workplace and show my baby girl!. O espelho não foi simpático comigo de manhã (nunca é, esse grande pitufão). Mostrou-me umas olheiras que iam até ao rabo, davam a volta pelas costas e voltavam para acabar na raiz dos cabelos (that's the reason why God invented Makeup). O meu cabelo (aka crinas) gritava histericamente para que alguém que soubesse o que estava a fazer lhe pusesse as mãos em cima.  
Rever os meus colegas nestes propósitos não se adequava à minha pessoa. Eu, Princesa, a Maria-sempre-arranjada-em-especial-às-Sextas-feiras com ar de Recém Mamã tresloucada? No can do!!! A manicure ainda estava boa, por isso dei de barato essa parte (descobri que gosto de castanhos). 
Fui ao Continente aqui perto que tem um cabeleireiro que eu até gosto... 
E de repente... Oh nãããããããããããão. O pânico, o drama, o horror... 
Um ajuntamento de criancinhas e respectivos Pais no meio do corredor. Um palco improvisado. O bicho ao longe, grande e cor de rosa. Muito cor de rosa. Cor de rosa demais para mim que até gosto da cor. Com umas vestes prateadas ao melhor trashy style.  
Ainda "corri" (not...eu quase mal ando rapidinho quanto mais correr) a buscar refúgio no Salon... Mas de nada valeu... Fui bombardeada, fuzilada, fulminada com gritinhos histéricos, com uns "Vai Popoooooota" (só faltava dizer "Bota cum raiba bicho"). Tive de ouvir a versão Horribilis dos Infernos Bad Romance by Popota e mais gritinhos hiper, mega histéricos. Não me achem insensível para com a alegria das criancinhas. Dessas até percebo tal comportamento perante a actuação da pseudo estrela. Mas das Senhoras com idade para serem minhas Avós, de bata (uma "moda" e peça de roupa que nunca consegui perceber) e cabelo à mison faire, não. Não, não e não... E vos garanto, meus senhores, que essas sim, eram as mais entusiasmadas com o espectáculo (deve estar a seguir ao Tony na lista de preferências).  
Tanto dia e tanta hora, e logo havia eu de ir no preciso momento em que a Popota fez o seu show (degradante)  por estas bandas. 
Raio de sorte... 
Mas pelo menos, o meu cabelo ficou compostinho. Do mal o menos...

20 dezembro 2011

Dos Progressos III...

Com 3 meses, duas semanas e cinco dias, Maria Francisca Texuguinha exibe um corpinho Danone, todo ele bem proporcionadinho, segundo a sua Pediatra. 
5870 gramas e 60.5 cm de bebé fofa e ternurenta. Quase quase a chegar à linha do percentil 50. Great accomplishment, dado que a Piquena nasceu micro mini, abaixo do percentil 5. 
Está a crescer a minha menina... Sorri, ri, palra, tenta agarrar o biberão com as suas mãozinhas (atrapalha muito mais do que ajuda, mas habemus de conseguir não é?), tem looooongas conversas pela manhã com o KicoNico (algo que acontece exactamente agora) mas a certa altura irrita-se porque o bicho não lhe responde à corte, pendura-se nos cabelos da Mamã porque é fixe (comprar elásticos precisa-se, stat), agarra o pelo da Mofli quando a canina lhe passa por perto (não sei quem fica mais admirada com isto, se a Mofli se a Francisca... Olham uma para a outra com ar de wth???)...
Está a crescer a minha menina... Cada dia um bocadinho mais... (e com ela, cresce também a Mamã que em mim nasceu, por ti e para ti, Piquena)

Da Dinastia do Ronco...

Nesta família, existe a Dinastia dos Enfezadinhos, à qual Francisca pertenceu durante toda a gravidez e nascimento (abaixo do percentil 5, tss tss tss). Hoje em dia começou a descobrir os prazeres da Milupa, deixando para trás essa Dinastia com largos anos de tradição (thank God!). Como família muito royal, temos ainda uma outra Dinastia... A do Ronco.  Pertencem a esta Dinastia mui honrada e nobilis os 2 cabecilhas da LalaLand, os 2 cabecilhas da Tribo dos Meninos Perdidos, a gata Preta velha, muito velha, o meu Marido (este tem a grã cruz do Ronco... melhor que ele nesta arte, only a few... Like a Boss!!!), a Mofli e mais recentemente... a Francisca. 
Maria Francisca Texuguinha pertence também, pois então, à Dinastia do Ronco. A meio da noite, ouço sons estranhos vindos do berço. Em pânico, ergo-me para ver o que se passa, não fosse um Guaxinim estar a partilhar o leito com a minha filha ou algo nessa linha. Nada disso. A Piquena ressona...e bem!!! Por isso, Maria Francisca Texuguinha será, muito em breve, agraciada com a Grã cruz do Ronco na categoria bebé... 
E eu... bem, eu que os ouça e que durma como calhe... "Mai" nada...

17 dezembro 2011

Das músicas que me aquecem o coração XXIII e dos Filmes da minha Vida V (2 em 1)

É um filme estranho. Diferente. Histórias que se cruzam. Histórias de vida, de sucesso e de fracasso. Histórias de morte e de renascimento. Gostei muito do filme. Mesmo muito. A chuva de sapos numa das cenas finais é absolutamente bestial!  
Outra coisa que este filme tem de maravilhoso é a banda sonora. Toda ela pela mão de Aimee Mann. Apaixonei-me ao primeiro acorde por esta banda sonora. 
Por isso, não posso, não consigo, dissociar um dos filmes da minha vida de uma música que adoro, que me toca bem no fundo da alma... 
Ficam os dois...
" The book says, We might be through with the past, but the past ain't through with us." 
(1999) 

You look like
A perfect fit
For a girl in need
Of a tourniquet

But can you, save me
Come on and, save me
If you could, save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone

(...)

You struck me dumb
Like Radium
Like Peter Pan or Superman

You will come to save me
C'mon and save me
If you could, save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone
'Cept the freaks
Who suspect they could never love anyone
But the freaks
Who suspect they could never love anyone


16 dezembro 2011

Do que dá ler sites de cusquices III...

Oh rapariga, ninguém te dá de comer em casa?A tua mãezinha não te prepara uns petiscos? A tua big sister Lindsay não regula nada bem, é um facto. Por isso, não me parece que seja um role model, estás a ver a ideia piquena?
A mim não me "vendes" isto :
In a recent interview with Page Six magazine, the model, who's signed to Next Model Agency, said that "she's always had a fast metabolism and is able to eat what she wants, from scrambled eggs with American cheese and hot sauce to Nutella." "I can just eat [it] out of the jar with a glass of milk," she confessed to the mag. 
in: http://www.usmagazine.com/ 
Vai mas é comer a bela da cozinha típica americana, que é como quem diz, fast food. Estás meeeesmo a precisar. Mas comida a sério, não aquela dos meninos pequeninos brincarem, certo? 
Ou ainda vem uma rajada de vento e vais parar à outra costa dos states. Há maneiras bem melhores de viajar e tens carteirinha para isso...
Sinistro... 
 Ali Lohan in Usmagazine.com

Dos maus spots publicitários...

Quando vejo o Paulo Futre a fazer publicidade ao VibroPlate (ou lá o que a coisa se chama), com aquela sua dicção maravilhosa, o seu ar de engatatão terrible (os anos 80 telefonaram e querem os pintas de volta),  sinto-me bem!!! A sério, sinto-me mesmo mesmo bem!!! Mais normal... True story! Só não me sinto tentada a comprar a coisa que ele publicita (eu, o bicho consumista), por isso calculo que o spot publicitário seja para puro entretenimento, mais do que isso, tenho sérias dúvidas. 
Afinal, não sou tão destrambelhada quanto achava. Há malta bem pior... Mas a estes pagam para fazer essas figurinhas...  
Whatever! I love to watch trash on TV! It's always soooooo nice to see people more messed up than me...  

Dos telefonemas sem nexo IV...

O meu apelido de solteira é estranho. É bem Português mas fora do vulgar, diferente. 
Desde miúda, quando digo o meu apelido recebo sempre um "o quêêêêê?", "ãaaah?", ou um nome completamente diferente. Tudo bem, até tinha alguma (pouca) graça. Como é fora do normal, facilmente fica no ouvido (depois de entenderem bem o nome, o que requer sempre um pouco de paciência) e nunca mais se esquecem.
Quando casei, adicionei o nome do Marido ao BI, porque era algo que ele gostava, o fazia feliz e a mim era-me indiferente, igual ao litro mesmo. Para todos os efeitos, continuo a ser conhecida pelo meu apelido de solteira e boa moça. Mas, passei a dar o apelido de casada quando me perguntam como me chamo. Pensava que como era um nome mais comum, o problema inerente a ter de dar o meu maiden name ficava resolvido. So much for that... Apesar de ser um apelido muito mais vulgar, continuo a receber caras estranhas e " o quêêêêêêê???". Tudo bem, tranquilo, já são muitos aninhos a ter de repetir o apelido até à exaustão para que o percebam. Cheguei à brilhante conclusão que é indiferente que seja o de solteira ou de casada. 
A Francisca tem 6 nomes (pónei, 'né?). Dois nomes próprios (que dá imenso jeito para quando ela for maior e fizer asneira. Eu tenho dois nomes próprios e sempre que os ouço juntos já sei que não vem coisa boa. Além disso, é Maria como a Avó), dois apelidos maternos e dois apelidos paternos. A coisa foi misturada de maneira a soar bem ao ouvido e a terminação do nome da piquena ser igual à minha, porque para mim fazia muito mais sentido que assim fosse. E assim foi, claro!  
Ontem foi necessário ligar para o Centro de Saúde. Coisas triviais, pedir para alterar uma consulta para outro dia. Quando perguntam o nome da micromachines lá se responde "Maria Francisca X (x= apelido do Pai)". No Centro de Saúde, gostam sempre de confirmar o nome completo, para terem a certeza que estão mesmo a mexer na ficha da piquena e não na de uma senhora de 90 anos com nome semelhante. Do lado de lá ouve-se : 
- "Maria Francisca "apelido correcto" "apelido correcto" "QUALQUER COISA"  e "apelido correcto". 
Qualquer coisa??? Qualquer coisa??? Qualquer coisa??? Oh amigo, já ouvi muitos "o quê ?", "repita", "desculpe, mas não percebi", "desculpe, pode escrever aí num papelinho?", "ãaaaah???", mas... Qualquer coisa, não! Nunca!!! Jamais em tempo algum nestas quase três décadas que tenho em cima do pelo...
O apelido pónei, bonitinho e fora do vulgar da minha família foi ontem reduzido a um mísero qualquer coisa... Mais nada... (como se diz na minha terra, que nervos carago!)

15 dezembro 2011

Da Mofli e do frio...

Mofli é uma bicha deveras esperta. Diria que pode ser mesmo apelidada de inteligente... 
O pelo que cobre o seu micro corpo escanzelado (só ossos, deve ser da alimentação saudável que me exige) serve apenas para embelezar a sua persona (encher os cantos da casa com fios do dito também é uma função). E para eu perder uns bons bocados a penteá-lo, para 5 minutos depois ela voltar ao seu hairstyle degredenhado. Muito trendy a canina... O pelo não serve para a manter quente quando os dias se tornam mais frescotes.... como se essa pudesse, eventualmente, na loucura, ser uma das funções do pelo canino. 
Como tal, Mofli dorme dentro (não se choquem que a mim não choca nada. A bixa é mais gente para mim do que muita gente que conheço. Deal with it...) da nossa cama. Bem quentinha, enroladinha, ressonando um pouco e reclamando se invadem o seu espaço. Mais nada. E, se de noite se levanta para ir à sua casa de banho (abençoado micro cão que se ensina tipo gato), vem chorar aos ouvidos do primeiro que a ouvir para a deixar entrar de novo para o forninho, só se calando quando tem o seu pedido satisfeito. 
Nos últimos tempos, Mofli demonstrou um QI superior ao que lhe atribuí... Mofli não se levanta pela manhã, acompanhando-me nos meus afazeres matinais, embrulhada no roupão e a levar com o frio no toutiço. Mofli não mexe um único pelo sequer. Quando muito, quando espreito para a ver (do género, se está viva ou assim, já que nem mexe uma palha), levanta a cabeça e fulmina-me com um olhar reprovador por estar a introduzir frio na cama. Seja feita a sua vontade, Canina... 
Mofli levanta o seu corpo top model canino apenas e somente quando sente que a casa já está quente... Quando a salamandra está a bombar há um par de horas e está, de novo, uma temperatura muito agradável... Até lá, Mofli quer pouco saber de mim ou do mundo... No quentinho é que ela está bem... 

14 dezembro 2011

Das músicas que me aquecem o coração XXII...

Ela dorme... Agarrada à sua chucha...  
Por vezes, suspira. Um suspiro doce, ternurento. Quase que me atrevo a dizer, feliz...  
E esta música começou a tocar baixinho na minha mente... 
Like a bridge over troubled water... Sempre, para ti, Francisca...
 When you're weary  
Feeling small 
When tears are in your eyes 
I will dry them all 

I'm on your side 
When times get rough 
And friends just can't be found 
Like a bridge over troubled water 
I will lay me down 
Like a bridge over troubled water 


Da Doctor Bag...

O que eu queria mesmo mesmo mesmo hoje era uma Doctor bag (pelo menos não é um pónei). Do que me havia de lembrar... O problema nem é eu querer a porcaria de uma carteira dessas, giríssimas e práticas para uma Mommy (aaaah, a quantidade de Aero-om que poderia carregar comigo! E toalhitas para limpar a carinha... misturadas com toda a minha parafernália). O problema, o grande problema, é estar na campónia (e é a sorte do meu Marido). 
Quando ele chegar e eu sair para ir comprar creme hidratante (ontem foi às compras e trouxe hidratante da marca que lhe pedi... mas foi para a cara, não para o corpo. Valeu o esforço querido, really!!!) antes que a água da campónia me derreta a pele (mais calcário era impossível), vou sair a pensar no raio da doctor bag. E como gaja que sou, não resisto a ir espreitar a única loja que poderá, eventualmente, ter uma para satisfazer aqui a gula pela carteira
Para meu bem, quando ele ler isto já estou na rua. Para meu mal, duvido muito (ponham muito nisso) que encontre o que quero...  
Aaaaah, a vida na campónia..